sexta-feira, 16 de maio de 2014

FORMAÇÃO ESCOLAR




FORMAÇÃO ESCOLAR?  Aaaaaaaaaiiiiiiiiii   QUE PENA!
Hoje, um menino de 11 anos me disse meio chateado e quase chorando:  Sabe, a professora mandou a gente fazer um dever de casa, para pesquisar sobre os animais que existem no Pantanal. A metade da classe fez. Pôoouuu...cha, eu me esforcei, caprichei na apresentação e quando foi na hora de apresentar o trabalho, ela disse que não queria mais este trabalho e que depois vai passar outro. Ah, eu nem gosto mais desta professora! Por mim, ela pode passar quantos trabalhos quiser que eu não tou mais nem aí!
Numa das minhas postagens passadas, eu disse que “a educação brasileira vai muito bem, graças a Deus!” 
Ora, continuo dizendo que não podemos confundir educação com formação ou escolaridade. A educação melhorou bastante sim em todo o Brasil, devido principalmente à informação, à comunicação.
Informação e Comunicação, são exemplos de sistemia em educação solidária. Vale o mesmo que dizer: água mole em pedra dura, tanto bate até que fura!  Pena que nem sempre os programas dos nossos benditos meios de comunicação são recomendáveis. Mas existem programas específicos de educação solidária e até de formação solidária.
Quem pode ser mais solidário que um professor? Pena também que existem alguns profissionais da formação que não sabem que em formação profissional e em formação para a vida, também se inclui a formação moral do educando desde a creche. Pois é, neste nosso Brasil brasileiro, MEC, SUS, MT e outros, são apenas facetas políticas. Com professores de base deste tipo, como e quando aquela criança vai crescer no aprendizado, respeitar novos mestres no seu caminho escolar, caminho que deveria ser construído e construtivo?
Certa vez, eu fui dar um curso de especialização em diagnóstico numa Universidade aqui perto. Enfrentei mesmo, uma classe de 60 alunos entre médicos e psicólogos que se comportavam muito pior que se estivessem num grupo escolar municipal. Saíam no meio da aula para fumar no corredor, conversas altas, perturbação, etc... Pois é, os mestres do ensino mais avançado, muitas vezes têm que conviver com a má formação dos alunos que se arrasta desde o ensino básico. Sem falar na educação familiar que destes deveria ser péssima, nem no convívio social deles, que deve ser socialaitístico, bem à moda de Odorico Paraguassú. É mesmo, a sociedade de qualquer país é moldada pelos modelos dos seus governantes.
Os Grupos Escolares e as Escolas municipais e estaduais bem que poderiam ser exemplo na formação moral e social do futuro profissional.
O caso que descrevi acima é uma forma de promover a exclusão social do aluno através do mau exemplo exercendo uma pressão psicológica e emocional de desvalorização, do deixa pra lá, vem pra cá, o que é que tem? do próprio professor. Da desmotivação que leva à evasão escolar e depois a tantos sofrimentos numa sociedade copista, modista e capitalista. Eu analiso assim, desculpe, mas sei que hoje em dia já se acha por exemplo,  um ou outro engenheiro solicitando por favor a um ajudante de pedreiro.  De uns 10 anos para cá, as gerações dos depreciadores  e dos depreciados estão mudando e o país está se humanizando apesar de tudo. Porque mudar não é fácil.  Mudanças rápidas só acontecem quando o povo é altamente qualificado, qualquer que seja a  profissão. Mas o que dizer da formação quando ainda existem professoras como aquela do exemplo acima?

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