FORMAÇÃO ESCOLAR? Aaaaaaaaaiiiiiiiiii QUE PENA!
Hoje, um menino de 11 anos me
disse meio chateado e quase chorando: Sabe,
a professora mandou a gente fazer um dever de casa, para pesquisar sobre os
animais que existem no Pantanal. A metade da classe fez. Pôoouuu...cha, eu me
esforcei, caprichei na apresentação e quando foi na hora de apresentar o
trabalho, ela disse que não queria mais este trabalho e que depois vai passar
outro. Ah, eu nem gosto mais desta professora! Por mim, ela pode passar quantos
trabalhos quiser que eu não tou mais nem aí!
Numa das minhas postagens
passadas, eu disse que “a educação brasileira vai muito bem, graças
a Deus!”
Ora, continuo dizendo que não
podemos confundir educação com formação ou escolaridade. A educação melhorou
bastante sim em todo o Brasil, devido principalmente à informação, à comunicação.
Informação e Comunicação, são
exemplos de sistemia em educação solidária. Vale o mesmo que dizer: água mole em
pedra dura, tanto bate até que fura! Pena que nem sempre os programas dos
nossos benditos meios de comunicação são recomendáveis. Mas existem programas
específicos de educação solidária e até de formação
solidária.
Quem pode ser mais solidário que
um professor? Pena também que existem alguns profissionais da formação que não
sabem que em formação profissional e em formação para a vida, também se inclui
a formação moral do educando desde a creche. Pois é, neste nosso Brasil
brasileiro, MEC, SUS, MT e outros, são apenas facetas políticas. Com
professores de base deste tipo, como e quando aquela criança vai crescer no
aprendizado, respeitar novos mestres no seu caminho escolar, caminho que
deveria ser construído e construtivo?
Certa vez, eu fui dar um curso de
especialização em diagnóstico numa Universidade aqui perto. Enfrentei mesmo,
uma classe de 60 alunos entre médicos e psicólogos que se comportavam muito
pior que se estivessem num grupo escolar municipal. Saíam no meio da aula para
fumar no corredor, conversas altas, perturbação, etc... Pois é, os mestres do
ensino mais avançado, muitas vezes têm que conviver com a má formação dos
alunos que se arrasta desde o ensino básico. Sem falar na educação familiar que
destes deveria ser péssima, nem no convívio social deles, que deve ser
socialaitístico, bem à moda de Odorico Paraguassú. É mesmo, a sociedade de
qualquer país é moldada pelos modelos dos seus governantes.
Os Grupos Escolares e as Escolas
municipais e estaduais bem que poderiam ser exemplo na formação moral e social
do futuro profissional.
O caso que descrevi acima é uma
forma de promover a exclusão social do aluno através do mau exemplo exercendo
uma pressão psicológica e emocional de desvalorização, do deixa
pra lá, vem pra cá, o que é que tem? do próprio professor. Da
desmotivação que leva à evasão escolar e depois a tantos sofrimentos numa
sociedade copista, modista e capitalista. Eu analiso assim, desculpe, mas sei
que hoje em dia já se acha por exemplo,
um ou outro engenheiro solicitando por favor a um ajudante de pedreiro. De uns 10 anos para cá, as gerações dos
depreciadores e dos depreciados estão
mudando e o país está se humanizando apesar de tudo. Porque mudar não é
fácil. Mudanças rápidas só acontecem
quando o povo é altamente qualificado, qualquer que seja a profissão. Mas o que dizer da formação quando
ainda existem professoras como aquela do exemplo acima?
Esta conversa continua em WWW.bemestardopovobrasileiro.blogspot.com
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