sábado, 17 de maio de 2014

DIGA NÃO À IDEOLOGIA DO GÊNERO




Nesta quarta-feira, dia 11/12, será votado o substitutivo do PNE (Plano Nacional de Educação), proposto pelo senador Vital do Rêgo.
Esse projeto, caso seja aprovado, introduzirá a igualdade de gênero e a orientação sexual como diretrizes da educação nacional para os próximos 10 anos
Qual é o problema em relação à ideologia de gênero? A palavra “gênero”, segundo os ideólogos da ideologia de gênero, deve aos poucos substituir o uso corrente de palavra “sexo” e referir-se a um papel socialmente construído, não a uma realidade que tenha seu fundamento na biologia. Desta maneira, por serem papéis socialmente construídos, poderão ser criados gêneros em número ilimitado, e poderá haver inclusive gêneros associados à pedofilia ou ao incesto. É o que diz, por exemplo, a feminista radical Shulamith Firestone: “O tabu do incesto hoje é necessário somente para preservar a família; então, se nós nos desfizermos da família, iremos de fato desfazer-nos das repressões que moldam a sexualidade em formas específicas” (trecho retirado do livro A Dialética do Sexo)Ora, uma vez que a sexualidade seja determinada pelo "gênero" e não pela biologia, não haverá mais sentido em sustentar que a família é resultado da união estável entre homem e mulher.
Se estes novos conceitos forem introduzidos na legislação, estará comprometido todo o edifício social e legal que tinha seu sustento sobre a instituição da família. Os princípios legais para a construção de uma nova nova sociedade, baseada na total permissividade sexual, terão sido lançados. A instituição familiar passará a ser vista como uma categoria “opressora” diante dos gêneros novos e inventados, como a homossexualidade, bissexualidade, transexualidade e outros. Para que estes novos gêneros sejam protegidos contra a discriminação da instituição familiar, kits gays, bissexuais, transexuais e outros poderão tornar-se obrigatórios nas escolas. Já existe inclusive um projeto de lei que pretende inserir nas metas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional a expressão “igualdade de gênero”. 
Portanto, trata-se da mesma ameaça contida no PLC 122 em sua versão atual. 
Não queremos que a Ideologia de Gênero seja oficializada em nosso país!

A Missão Religgare, como uma missão cristã, entende que só existem dois gêneros naturais, biológicos; o masculino e o feminino. Mas que as diferenças e as opções sexuais de cada um devem ser respeitadas. Inclusive a opção das pessoas que optam por viver dentro da normalidade,da ética natural e verdadeira. Afinal, cada um é responsável único de si próprio perante Deus. 

O que não podemos aceitar é que crimes ou atitudes que lesem a pessoa humana, sejam elas quem forem,  passem a ser considerados normais e que as escolas passem a constituir redutos oficiais educativos destes crimes.

Se hoje em dia as pessoas de bem vivem humilhadas e sem segurança devido à abertura dos parâmetros morais que deu origem à vulgaridade do mal instituída numa sociedade que já se diferencia em 3 ramos sociais distintos como sendo a humana, a pseudo humana e a caótica, imagine o que será do futuro das próximas gerações?

Deus pode remover montanhas. Ele mesmo tem estado a demonstrar este poder quando temos observado que muitos dos acidentes naturais que têm acontecido ultimamente, não têm explicação. São na realidade, alertas naturais que os arrogantes tentam explicar.
                                                                               Pense nisto.

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sexta-feira, 16 de maio de 2014

FORMAÇÃO ESCOLAR




FORMAÇÃO ESCOLAR?  Aaaaaaaaaiiiiiiiiii   QUE PENA!
Hoje, um menino de 11 anos me disse meio chateado e quase chorando:  Sabe, a professora mandou a gente fazer um dever de casa, para pesquisar sobre os animais que existem no Pantanal. A metade da classe fez. Pôoouuu...cha, eu me esforcei, caprichei na apresentação e quando foi na hora de apresentar o trabalho, ela disse que não queria mais este trabalho e que depois vai passar outro. Ah, eu nem gosto mais desta professora! Por mim, ela pode passar quantos trabalhos quiser que eu não tou mais nem aí!
Numa das minhas postagens passadas, eu disse que “a educação brasileira vai muito bem, graças a Deus!” 
Ora, continuo dizendo que não podemos confundir educação com formação ou escolaridade. A educação melhorou bastante sim em todo o Brasil, devido principalmente à informação, à comunicação.
Informação e Comunicação, são exemplos de sistemia em educação solidária. Vale o mesmo que dizer: água mole em pedra dura, tanto bate até que fura!  Pena que nem sempre os programas dos nossos benditos meios de comunicação são recomendáveis. Mas existem programas específicos de educação solidária e até de formação solidária.
Quem pode ser mais solidário que um professor? Pena também que existem alguns profissionais da formação que não sabem que em formação profissional e em formação para a vida, também se inclui a formação moral do educando desde a creche. Pois é, neste nosso Brasil brasileiro, MEC, SUS, MT e outros, são apenas facetas políticas. Com professores de base deste tipo, como e quando aquela criança vai crescer no aprendizado, respeitar novos mestres no seu caminho escolar, caminho que deveria ser construído e construtivo?
Certa vez, eu fui dar um curso de especialização em diagnóstico numa Universidade aqui perto. Enfrentei mesmo, uma classe de 60 alunos entre médicos e psicólogos que se comportavam muito pior que se estivessem num grupo escolar municipal. Saíam no meio da aula para fumar no corredor, conversas altas, perturbação, etc... Pois é, os mestres do ensino mais avançado, muitas vezes têm que conviver com a má formação dos alunos que se arrasta desde o ensino básico. Sem falar na educação familiar que destes deveria ser péssima, nem no convívio social deles, que deve ser socialaitístico, bem à moda de Odorico Paraguassú. É mesmo, a sociedade de qualquer país é moldada pelos modelos dos seus governantes.
Os Grupos Escolares e as Escolas municipais e estaduais bem que poderiam ser exemplo na formação moral e social do futuro profissional.
O caso que descrevi acima é uma forma de promover a exclusão social do aluno através do mau exemplo exercendo uma pressão psicológica e emocional de desvalorização, do deixa pra lá, vem pra cá, o que é que tem? do próprio professor. Da desmotivação que leva à evasão escolar e depois a tantos sofrimentos numa sociedade copista, modista e capitalista. Eu analiso assim, desculpe, mas sei que hoje em dia já se acha por exemplo,  um ou outro engenheiro solicitando por favor a um ajudante de pedreiro.  De uns 10 anos para cá, as gerações dos depreciadores  e dos depreciados estão mudando e o país está se humanizando apesar de tudo. Porque mudar não é fácil.  Mudanças rápidas só acontecem quando o povo é altamente qualificado, qualquer que seja a  profissão. Mas o que dizer da formação quando ainda existem professoras como aquela do exemplo acima?

segunda-feira, 5 de maio de 2014

ENSINO COMPARTILHADO


Nos dias de hoje, o ensino compartilhado é uma bênção. A modernidade tecnológica é tudo de bom numa sala de aula onde se pode ter num mesmo ambiente e ao mesmo tempo alunos de várias classes e matérias diferentes recebendo orientação e exercendo a pesquisa e a experimentação, devidamente libertos daquela didática opressiva e desgastante, do passado. Hoje, retorna-se ao ensino construtivista compartilhado, só que com muito ludismo, sistemia e tecnologia. 
Recordo-me quando nos anos 50 eu estudei no Colégio Santo Antônio em Belém do Pará, e neste colégio havia muita disciplina postural, a imposição das regras sociais dos deveres e dos medos da época. As classes eram só femininas e havia o classismo do 1ºano, do 2ºano... e assim por diante. Nesta época também, éramos "as meninas" educadas mais para exercermos no futuro, a vocação juramentada de "senhoras donas de casa". Mas o ensino neste colégio sempre foi muito bom. Lembro-me com carinho da Madre Cordeiro nos sistematizando com consciência crítica comportamental quando dizia: boca calada e urubu camarada, espantam raposas no meio da boiada!
Depois fui estudar na escola do SNAPP, Serviços de Navegação da Amazônia, Portos do Pará.  Ali, na Escola das Professoras Ida e Abigail Oliveira, que haviam sido professoras da minha mãe, conheci  as diversas modalidades de dores causadas pelas réguas, palmatórias simples e furadas, além da maldita caixa de milho onde nos mandavam ajoelhar quando errávamos o "canto da tabuada".  Por isso e por muitos outros acontecimentos do passado é que eu costumo chamar o século XX de  o século da ignorância. Imagine que se formos retrocedendo nos séculos a respeito do ensino, podemos dizer que a especialização do conhecimento amplo, do conhecimento de si mesmo, do respeito pelo outro assim como da maneira de estar na vida e do conhecimento produtivo, se deu a duras penas até chegarmos ao desenvolvimento atual.
Bem, mas na escola do SNAPP, as classes eram mistas e compartilhadas. Uma professora ministrava a 1ª, 2ª e 3ª séries na mesma sala e outra professora ministrava a 4ª e a 5ª séries noutra sala. A estrutura da escola era boa para a época mas precária se comparada aos dias de hoje. Entretanto, as matérias eram bem ministradas e havia uma coisa boa no que se refere ao compartilhamento: as professoras escolhiam os alunos mais capacitados para ensinar e ajudar aos mais atrasados e os alunos que se destacavam eram premiados com medalhas e recebiam certificados de honra. O raciocínio lógico era exigido como compreensão não só da leitura mas também dos fatos da vida no dia a dia. O civismo era incentivado e todas as 2ªs feiras hasteávamos a bandeira e cantávamos o hino nacional. Havia também muitas festas nas datas festivas com a participação das famílias.
Esta experiência de compartilhamento é comum nas escolas de pau a pique que existem na selva  amazônica. Só que com muito amor. Ali as professoras  se acostumaram com a realidade da boa inteligência e discernimento das crianças daquela região e se especializaram em criar métodos de trabalho compartilhado de acordo com a realidade das comunidades. São crianças que vivem uma liberdade natural mas que  pelas dificuldades e pelos perigos naturais da selva aprendem desde cedo a exercer a criatividade, o pensamento rápido, o cuidado ambiental, a autodefesa e uma  tranquilidade que é adquirida através da segurança que lhes passam os mais velhos, com muito ludismo e sistemia. E o resultado tem sido muito bom, tanto que da selva tem saído profissionais muito bons e cuja humanização natural pode ajudar ao mundo, no que diz respeito a educação dos jovens nas grandes cidades.
Existe uma grande diferença entre estudar para não sofrer e estudar por prazer. Os bons resultados não são dados pela sofisticação das instalações de uma escola. É claro que de acordo com a região se torna necessário que hajam condições humanas de acessibilidade e permanência física dos alunos, professores e demais profissionais. Os bons resultados entretanto, são realmente obtidos por uma boa didática com método abrangente e ao mesmo tempo diferenciado. Por professores que exerçam com amor e respeito ao próximo. Tecnologia hoje é muito importante mas, ainda se pode dizer que o mais importante é a condição moral da família e da escola. Ainda volto a dizer que algumas famílias podem partilhar com a escola mas, a escola precisa ajudar a estruturar e reeducar outras determinadas famílias para que o educando possa encontrar cm casa, pelo menos um ambiente de respeito às suas atividades de crescimento. E para que estas famílias também adquiram respeito pelos professores e assim a escola se torne moralmente mais forte. 
Claro, é preciso que haja primeiro a educação disseminada e instituída, para que os jovens  possam chegar a uma formação responsável.