EDUCAÇÃO FAMILIAR




EDUCAÇÃO FAMILIAR                        
  Os números em vermelho indicam leitura do mesmo texto no conteúdo do livro EDUCAÇÃO PARA OS NOVOS TEMPOS

1. Educação inicial e aleitamento materno     
2. Conceito sobre conscientização                   
3. Educação sexual, reflexão                          
4. Educação sexual na família                           
5. Educação sexual na escola                     
6. Como conversar com as crianças 
7.  Como evitar desvios de conduta
8. Como incentivar a responsabilidade
9. Como deixar fluir a vocação
10. Como inculturar a boa conduta 
11.Os pronomes de tratamento usados pelos filhos no relacionamento para com os pais. 
12.Princípios da PAZ
13. Os 10 mandamentos para a paz na família
14. Riquesa x pobresa
15. Tolerância

1. A EDUCAÇÃO DEVE SER  APLICADA À CRIANÇA DESDE A HORA DO NASCIMENTO
***  Há poucos dias, ouvi num programa de televisão uma entrevista feita com uma médica pediatra, sobre aleitamento materno. A pergunta em questão era: existe um horário certo para a criança mamar e quantas vezes por dia deve amamentar?  Para minha surpresa a pediatra respondeu: a criança é quem deve regular o horário e as mamadas devem ser dadas quantas vezes a criança quiser. Sempre que a criança chorar, a mãe deve dar o peito!    
(justo quando a criança está especializando o seu sistema nervoso e emocional)
Interessante! Esta pediatra não deve saber o que é estresse materno ou depressão pós-parto ou ainda o que é aturar um  peraltinha birrento durante anos a fio,  muitas vezes com obesidade  e vê-lo chegar na adolescência mandando nos pais, escravizando a mãe, exigindo tudo, sem limite, insatisfeito e com caminho certo para a drogadição, a desistência escolar, e uma série de incontáveis prejuízos de  vidas.
A relação criança-mãe-criança deve se iniciar logo após o parto e ainda no hospital quando durante o primeiro carinho materno para com o recém-nascido, a criança e a mãe devem ser identificadas com as pulseirinhas. Logo após, a criança deve ser levada para o berçário a fim de ser tratada e observada pelo pediatra. A seguir, criança no berçário e mãe na cama, devem ambas tirar um bom sono reparador do esforço antes dispendido.
A primeira mamada deve  ser dada  no horário seguinte da tabela, qualquer que tenha sido a hora em que a criança nasceu e nunca a menos de 3 horas do nascimento
O horário em qualquer país do mundo é: 06, 09, 12, 15, 18, 21 horas. A criança e a mãe devem dormir desde a última até à primeira mamada do dia seguinte. Apenas a duração da mamada é que a criança deve regular  de acordo com o seu  dispositivo natural de saciedade. A boa alimentação da criança depende da qualidade do leite materno e não da quantidade. Quando o bebê sair da maternidade, já deverá ir para casa educado no seu horário de alimentação, de sono noturno, de sesta, de banho e de troca de fraldas. Em casa, é só a mamãe seguir a educação e dar muito carinho. Quando o bebê mama nas horas certas, ele também suja as fraldas na hora certa. Não se deve dar água nem chazinhos porque o leite materno já é completo. Até aos seis meses de vida, a saúde do bebê depende unicamente dos hábitos saudáveis e consequentemente da saúde da mãe. E lembre-se que se o bebê estiver nervoso é porque a mãe está nervosa. Não confunda nervosismo com irritação. Se o bebê estiver irritado é porque alguma coisa o está incomodando e aí procure descobrir o motivo desta irritação para tomar as devidas providências. Procure conhecer as reações do bebê para alertar quando ele estiver com dor ou com febre. Eles teem toda uma linguagem corporal e reacional para tudo o que eles gostariam de dizer.
Novamente tenho de pensar, interessante! Como é difícil observar que profissionais da vida possam colaborar para dificultar a própria vida. E não é culpa da pediatra. Com certeza foi isto que ela aprendeu na faculdade e é isto que se tem nas políticas de saúde. Ah, que saudades das velhas parteiras! Do sentimento humanitário, do natural pelo natural e do profundo respeito à natureza de Deus e ao crescimento dos homens!

2.  CONCEITO SOBRE CONSCIENTIZAÇÃO:
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Pensar com consciência, eis a questão.
Quando a pessoa aposta naquilo que acha justo e certo, está agindo com consciência. Porém, nem sempre acerta na sua aposta. Por que a  consciência de uma pessoa muitas vezes opera de maneira errada. Isto acontece quando a  consciência é mal educada e mal formada, então aposta nas coisas erradas, achando que está certo. Popularmente costumam chamar a esta pessoa de “pessoa sem consciência”. Mas não é bem assim. Todas as pessoas teem consciência: A consciência de que existem, que teem de dar satisfação aos seus sentidos e às suas necessidades. Ou seja, Teem consciência da  luta pela  sobrevivência individual. Na realidade estas pessoas teem  consciência mas não possuem conscientização ou consciência crítica.
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 Pensar com consciência coletiva, eis a razão..
 Ser uma pessoa conscientizada, é saber discernir e poder optar pelo bem de todos, mesmo que esta opção não seja a melhor para si mesmo. Quando educamos ou formamos os nossos filhos e os nossos alunos, é necessário que os conscientizemos. O ensino se torna facilitado quando aprofundamos o conhecimento até à raiz das coisas. Os por quês e o obvio.
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A formação também  dá educação quando ensina a colocar na vida prática, o conteúdo das matérias. Por sua vez, a educação também dá formação quando a mãe ensina ou oportuniza ao filho a vivenciar no lar  aquilo que ele aprendeu na escola.
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Quando alguém procura a razão coletiva daquilo que está fazendo, este alguém é uma pessoa conscientizada. Quando esta pessoa sabe optar sem causar prejuízos coletivos, mesmo que arque com algum prejuízo próprio, então possui consciência crítica.
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               Exemplos de conscientização:
1.Existe uma árvore que está rachando a calçada da casa. Vai derrubar a árvore ?
Conscientização: Vai  concertar a calçada e manter a árvore, porque dá sombra e acolhe muitas pessoas, além de que precisamos salvar o planeta e  a vida!
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2.Meu filho possui 3 tênis bons. Mas há um colega que vai de chinelo para a escola.
 Vou  ficar pensando “coitadinho”? Vou dar um sapatinho barato para ele? Vou chamar a atenção de outras pessoas para o fato?
Conscientização: Vai  incentivar o filho a dar um dos tênis bons para o colega, depois de os lavar e embrulhar para presente. Afinal, estará ensinando o filho a partilhar e  cultivar sentimentos humanos, além de que vai  prestar solidariedade a um colega sem se sentir altruísta e sem causar humilhação.
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3. Sabemos que existem pessoas que ganham aposentadoria de mais de R$15.000.00 mensais. E que bem próximo delas moram outras famílias que com um salário mínimo sustentam mal aos seus filhos. A) Como será que se sentem estes aposentados? B) Qual a desculpa que eles possuem para as atitudes que tomam? C) Que tipo de consciência eles possuem? D) Devemos criticá-los? E) Roubá-los? F) Pedir? G) Ir chorar para eles as dificuldades da vida, tentando comovê-los?
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3.1   Nada disso! Não devemos julgar o próximo. Eles serão julgados por Deus. Não devemos querer para nós o que ao outro pertence. Até porque nem sabemos se esta pertença é justa perante Deus e não podemos correr o risco de dividir conosco o pecado do outro. Devemos viver da melhor maneira possível com o que temos, sem desejar as coisas alheias, com honestidade, trabalho e fé. Apenas aceitar o que nos é ofertado, doado, partilhado ou presenteado por amor. Porque devemos nos esforçar para sermos  dignos de amor e não de pena.
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3.2  Em qualquer lugar do mundo é realmente difícil haver uma divisão justa de bens, pela incapacidade que o ser humano tem de se situar no Reino de Deus que também existe na nossa dimensão. É uma questão de falta de conscientização e de educação religiosa. Os governos tentam acabar com a pobreza no mundo. Mas todos se esquecem de que a pobreza não é material. É um estado de alma de quem não foi suficientemente educado para viver com qualidade de vida.
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3.3 As políticas públicas para a pobreza e a fome, teem ajudado muito no que diz respeito a uma sobrevivência com alguma dignidade. Mas quando se fala em “linha de pobreza” deve-se entender “uma faixa de pessoas que não teem capacitação para a vida”.
365.AT.1
E não chega a ser uma urgente  capacitação do tipo profissional, por que existem no mundo, todos os tipos de profissões e trabalho. Embora muitos dos cursos, dos trabalhos  e das profissões mais informais precisem ser atualizados e regulamentados a fim de que possam adquirir dignidade humana.
365.AT.2
 O que falta mesmo é haver a capacitação pessoal (educação profissional, moral, emocional, ecológica e social nos trabalhos mais precários) para que possa haver a devida dedicação profissional aplicada a fazer algo em que a pessoa se sinta bem, colabore com o desenvolvimento, preserve a vida e produza pelo menos para o seu próprio sustento e o da sua família.
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3.4  E agora?  Como fica o desenvolvimento?  É  urgentemente necessário que os governos no mundo pensem numa efetiva organização da vida sob todos os aspectos legais nos países que estão em via de desenvolvimento. E que a educação e a formação sejam prioridade absoluta.  Já é muito boa a obrigatoriedade do ensino fundamental no Brasil. E no que diz respeito à formação, o que falta é qualificar o ensino desde D1 até D.8, pelo menos.


3. Educação sexual, reflexão
Quando dizemos que sexo é vida, estamos nos referindo ao que até finais do século passado se chamava de “instinto de perpetuação da espécie” e que no século atual deverá passar a se chamar de “instinto de sobrevivência.”
Instinto de sobrevivência, porque a evolução da consciência humana, a mutação da nossa espécie frente aos desafios ecológicos do planeta e o conhecimento global que existe no nosso tempo, assim o determina.
No passado era comum o casamento de adolescentes e entre adolescentes. E muitas vezes em família e arranjado pelos pais. Depois que a mulher deixou de responder : - Sim senhor, meu marido?! E deu-se a revolução feminista, o sexo foi se tornando cada vez mais liberado.
Mas essa liberação trouxe muitos transtornos, como por exemplo, a banalização da gravidez irresponsável e o perigo que os adolescentes correm quando estão fora de casa e em lugares desconhecidos pelos pais.
Então, os pais começaram a admitir o namoro no quarto e a falar explícitamente de sexo e recomendar o uso de camisinha. Não deu certo.
                                                      
Adolescente e sexo não combinam. Não por uma questão de falsa moral, mas até mesmo por “instinto de sobrevivência.” Nos dias de hoje já se observou como resultados catastróficos; tanto os desajustes da vida familiar quanto a queda da qualidade de vida dos próprios adolescentes e até transtornos passionais.
Diz-se que a função faz o órgão. A função organizada e responsável, sim, faz o órgão. Mas o que dizer da função descabida, exagerada, sem parceiro certo?
Quantos namorados uma moça possui  na vida até que se casa? Quantas doenças sexualmente transmitidas contraiu? Quantos tratamentos fez? Quantos diferentes espermas foi absorvido pela sua corrente sanguínea?  Como fica a cadeia genética da futura família desta adolescente? E o DNA da humanidade?
E o prejuízo do aborto? O envelhecimento precoce? E o comprometimento do equilíbrio e do futuro da saúde física?  E os órgãos desta adolescente ?                           
É interessante e ao mesmo tempo ridículo observar que os adolescentes que praticam sexo, se acham  “os donos do próprio nariz” e também “donos da verdade”, além de passarem a manifestar “imposição das suas vontades” na família. Mas, geralmente não teem capacidade para arcar com as suas responsabilidades. Na maioria dos casos, demonstram queda no rendimento escolar, não se sustentam, usam e abusam do suor e da paciência dos pais, até a ponto de escravizá-los como se o sexo fosse uma drogadição.
Tornam-se atrevidos e cheios de falsas razões. Pseudo-razões que até dão Ibope e que por isso mesmo são expostas na mídia e na comunicação de profissionais e de pessoas  adeptas a este tipo de sexo-atividade.
Que dão opiniões, depoimentos descabidos e não sentem responsabilidade pela vida dos outros. E assim vão provocando os desajustes comportamentais e até verdadeiros “desastres mentais” num país como o nosso, que está em plena fase de desenvolvimento.
Estas pessoas ainda não entenderam que o respeito às leis naturais da vida e aos bons costumes,  garante entre outras coisas, também segurança para todos.                                                     
Culpa dos pais?
 Parece que existe uma perda de força da família de uma geração para a outra. Uma geração que chega cada vez mais forte e com os neurônios a todo o vapor. É o desenvolvimento da raça humana. Uma mutação psíquica  que está se dando sem  regras, sem limites, sem deveres e sem história.                 
Na realidade, os pais perderam a  capacidade de educar os filhos e de manter a autoridade e a moral familiar. Isto, quando existe moral familiar.                          
Todos nós queremos usufruir de liberdade de expressão. Porém devemos entender que liberdade não é libertinagem e que a expressão falada não é logorréia. É preciso que se usem as palavras com muita responsabilidade.
Por isso torna-se necessário que os meios de comunicação se autocensurem e criem programas aproveitáveis e mais familiares.
Ainda a melhor censura é  a doméstica, desligando o aparelho de televisão ou de rádio no horário dos programas que fazem mal aos nossos filhos.
Poderá também haver a censura empresarial, quando os empresários poderiam deixar de patrocinar  programas abusivos, incitantes aos maus comportamentos ou excitantes das mentes já deturpadas.


4. Educação sexual na família
A educação sexual na família, se inicia desde o nascimento do bebê. Levando-se em consideração que sexo hoje em dia não é apenas uma atitude reprodutiva. E não é uma atitude de amor, quando “praticar sexo” ainda não é permitido nem pela natureza, nem pelas “leis de sobrevivência humana” e nem pela moral social.

Quando o bebê nasce, a mãe deve pedir exames hormonais e consultar além do pediatra, um endocrinologista que possa lhe dizer se as dosagens hormonais do seu bebê estão normais ou se precisam ser corrigidas.
A educação sexual em bebês se dá através da higiene, da alimentação, do sono tranqüilo, do cumprimento dos horários corretos na sua vida diária. O cuidado com os maus cheiros, a limpeza,  o conforto, o carinho, a acolhida, o respeito e os limites no desenvolvimento social e psicomotor.
Devem ser evitados os ruídos irritantes, os barulhos desnecessários, a fala nervosa, o tatibitati,  as brigas domésticas e tudo o que possa excitar o seu sistema nervoso e desordenar a sua compreensão da vida. Tudo o que o bebê escuta e presencia, passa a entender como sendo uma atitude normal e também se capacita para em determinado momento oportuno, realizar.
A sexualidade é aprendida através de pequenas e simples atitudes que podem trazer satisfação. Primeiro, a preservação do amor próprio. Depois, a maneira como se deve dar alguma coisa; presentear e receber presentes; a doação com desprendimento; conquistar amigos; tratar bem os animais e as plantas; organizar o lugar onde se vive; respeitar as pessoas e a natureza das coisas; entender e respeitar o direito que os outros teem à vida; saber receber, agradecer ou simplesmente e dizer um “não”; exercer a sua limitação e exercitar a amabilidade e a cortesia.
A educação emocional também faz parte da sexualidade. A educação espiritual na igreja adotada, faz compreender a essência da vida e situar a pessoa dentro de uma  realidade  existencial que possui a finalidade de uma esperança maior.
Mas na medida em que o bebê vai crescendo, vai desenvolvendo uma sistemia de vida, ou seja, vai imitando especialmente os exemplos da vida familiar.
Por isso é importante que a família seja funcional. 
Uma família funcional é aquela que vive ordenadamente, dentro de um padrão hierárquico, com observações morais, sociais e espirituais rígidas.
Nossa pesquisa demonstra que no Brasil, geralmente se encontra um maior número de famílias funcionais nas classes médias baixas, devido principalmente aos limites naturais do nível de vida que enfrentam e por que buscam uma melhor qualidade de vida.
Nas outras classes existe maior disfuncionalidade talvez por que se observa que nas classes baixas existem as revoltas próprias da deficiência do consumo, sem que se processe os limites da compreensão e o uso equilibrado do natural e da moral essencial. E também pela falta de educação familiar, educação espiritual, formação escolar, conhecimento e inclusão social.
 Nas classes médias altas e nas classes altas se encontram os descabimentos da outra ponta desta realidade. Aqui existe excesso de consumismo e um pseudopsicologismo. Facilitação da vida pelo protecionismo exagerado, muito desperdício e corrupção doméstica.
A disfuncionalidade, existe pela falta da educação familiar; da educação espiritual; do conhecimento real da vida e da falta de solidariedade permanente motivada pela ilusão do elitismo social e da vida fácil.
Não devemos esquecer que  quando uma pessoa chega a praticar aberrações e crimes sexuais; a demonstrar falta de interesse pelas coisas, alguns tipos de depressão, egoísmo exagerado, passionalidade e desmotivação pela vida e até pelo aprendizado, é porque existe deficiência da sexualidade.Quer seja pela falta de educação sexual na família, quer seja por problemas hormonais ou doenças ou herança biológica.
Até a preguiça, que muitas vezes existe  por astenia muscular ou astenia psíquica pode ser resultante da ineficiência glandular. Muitas síndromes sociais podem ter causa física. Por exemplo, em homeopatia se sabe que o excesso de alumínio no organismo pode modificar o comportamento da pessoa e até manifestar alucinações.
Por tudo isto é que papai e mamãe devem estar sempre cuidadosos com a saúde dos filhos, procurando manter sempre o equilíbrio funcional da criança.

5. Educação sexual na escola
A educação sexual na escola, não necessita ser uma matéria do currículo escolar. Vê-se que até os parâmetros curriculares estão meio descontrolados.
Colocar  “o sexo” como conteúdo explicitamente em pauta, é despertar no aluno a importância vulgarizada do mesmo. Não que a abordagem sobre sexo na escola seja vulgar. Não é isso!. É que o aluno se sente despertado a exercer na prática ou experimentar de forma  errada  o que lhe foi ensinado.
É que a ênfase que é dada ao assunto é tão forte que abre parâmetros no comportamental dos “aborrecentes”
Na escola, a educação sexual deve ser  abordada naturalmente dentro das matérias de ciências, biologia, religião, língua portuguesa, literatura, etc., tornando-se um assunto interdisciplinar e sempre que oportuno.
Afinal, estas aulas não devem  conter apenas sobre o exercício do sexo e suas conseqüências, mas tudo que envolve a preservação da espécie. O convívio com a mãe natureza, com a família, com os outros, a higiene, a procriação, a saúde da família, a economia familiar, o exercício da individualidade e da coletividade, etc.
Deve ser construída progressivamente inclusa nos conteúdos, desde D1 até D.4, no que se refere  ao programa DAMO. Quando chegar a D.4, as crianças já deverão  conhecer o desenvolvimento orgânico, o estudo científico da puberdade, a moral e a ética dos inter-relacionamentos. A higiene e os cuidados com o corpo e com a vida diária já deverão constituir sistemia.
Em D.5, os pré-adolescentes  deverão  estar sendo preparados para a adolescência.
De D.6 a D.8, a preparação deverá ser para o enfrentamento da vida adulta.
De qualquer forma, a aplicação do programa DAMO  vai acompanhando todo o crescimento da criança, de forma a  adaptá-los e prepará-los para a vida.



6. Como conversar com as crianças
Nunca devemos nos esquecer que as crianças estão com os neurônios de fábrica quase virgens e sedentos de informação.  E todas as primeiras informações ficam  marcadas para toda a vida no subconsciente. Daí a responsabilidade que os adultos teem de ensinar a criança de maneira construtiva.
Com a criança não se deve conversar de maneira a destruir as suas expectativas ou causar trauma. Por exemplo:
                  ERRADO:
                 A criança: Mãe, eu quero uma boneca que fala!
                 A mãe: Pra quê? Pra ficar enchendo o “saco” o dia todo?
                Resultado: A criança se sente podada bruscamente no seu desejo. Frustra-se, achando que não é amada e cresce se sentindo “uma intrusa na vida da mãe”. Um dia essa criança abandona a casa e a mãe, pelo primeiro motivo fútil que encontrar à sua disposição.
                 CERTO:
                 A criança: Mãe, eu quero uma boneca que fala!
                 A mãe: Filha, nós te amamos muito mas, a nossa família está passando por dificuldades financeiras e esta boneca é muito cara. Você agora  deverá escolher um presente que esteja de acordo com o nosso orçamento familiar e depois, vamos pedir a Deus para que um dia possamos comprar a sua boneca.
                 Resultado: A criança entende a realidade e colabora. Também passa a se sentir incluída no seio familiar.
A explicação da verdade que constrói, que edifica e que viabiliza uma boa qualidade de vida para o futuro é feita com palavras de carinho, paciência, verdade, esperança e fé. É a melhor maneira de responder a uma criança. Quando o assunto é “proibido para menores” devemos usar arte em explicação e palavras que não choquem ou não firam a inocência da criança mas, que de alguma forma não fujam da verdade. Por que à medida que a criança vai crescendo ela vai descobrindo aqui e ali as diversas partes desta verdade e conforme vai chegando na adolescência ela irá juntando as partes e formando a compreensão completa sobre o assunto. Não devemos criar uma futura “confusão” na mente da criança, por que isso pode levá-la  a conflitos e desvios de conduta.
Realmente, os adultos é que dão o caminho ou formam as possibilidades que as crianças buscam para entender a vida e assim poder construir um futuro melhor.
Estes adultos aos quais me referi acima, são em primeiro lugar os pais. Depois toda a família, os professores, os amigos, conhecidos ou desconhecidos. Todos nós os adultos, temos o dever de contribuir para com o bom crescimento ou o bom futuro das nossas crianças.

7. Como evitar desvios de conduta:
A homeopatia e a teologia nos ensinam que desde que o ser humano perdeu o Paraíso, ele busca voltar para esse mesmo Paraíso. E nesta busca, ele toma caminhos errados. Mas sempre acha o verdadeiro caminho quando coloca amor no seu coração. Por que é o amor que desperta  a compreensão e todos os outros bons sentimentos. A alma é constituída por sentimentos e é ela quem indica o caminho através da motivação da vontade.
Realmente a vida nada mais é que uma busca. Cada pessoa busca algo que é objeto dos seus desejos. Ninguém quer sofrer. Todos buscam o que é bom para si.
O que está errado na conduta humana?  O sentimento que influencia a maneira de buscar ou o caminho que a pessoa toma para a sua busca e o entendimento do que é bom, verdadeiro e justo perante Deus, a família e a sociedade humana.
Evitar que uma criança ou um jovem tome caminhos errados ou sofra desvios de conduta, requer uma boa educação familiar e uma boa educação religiosa.
Quem somos nós, o que somos e para onde vamos?
Não vão para lugar algum: as pessoas que foram educadas para possuírem um “quem sou” ou personalidade arrogante, discriminadora, ainda colonialista e com a mania de ser  fulano de tal, o melhor, o vencedor, o altruísta, o doutor, o mandatário, o mais importante. Estas pessoas costumam construir um futuro que tem fim.
Aquelas pessoas que são preguiçosas, destrutivas, maníacas, nem sequer saem do lugar e se transtornam.
Vão para algum lugar: as pessoas que não tiveram educação ou foram educadas para serem infiéis, invejosas, desordeiras, viciadas, abusivas, destruidoras, consumistas, rancorosas e que odeiam por tudo e por nada, costumam ir para o submundo ou para as fossas da vida e se autodestroem. Às vezes também conseguem levar consigo, pessoas boas porém fracas que se deixam contaminar pelas idéias ou são tomadas de pena.
***As pessoas que possuem metas na vida e são respeitosas, bondosas e caridosas conscientes, trabalhadoras, estudiosas que teem senso de agregação familiar e da importância partilhada do lugar que ocupam na sociedade, costumam ir para um futuro garantido com boa qualidade de vida. Aquelas que além de tudo isto são humildes e ainda amam ao próximo como a si mesmo, constroem uma boa vida eterna.
Para que  a criança e o jovem  aprendam a viver bem e não se desviar do bom caminho, é necessário que sejam ensinados desde bebês:
  1. A amar e sentir o temor de Deus
  2. A amar e obedecer aos pais, aos mais velhos, os professores e cumprir os regulamentos rígidos da família e da escola sem aceitar más influências de terceiros.
  3. A construir uma vida religiosa e em obediência à sua Igreja
  4. A recepcionar e acolher os visitantes, boas-vindas, cumprimentar, agradecer, servir e conhecer a etiqueta social e a ética da vida
  5. A conhecer os limites e o seu espaço em qualquer situação
  6. A usar de consciência crítica em todas as situações para fazer boas escolhas ( e saber dizer NÃO na hora certa)
  7. A ser fiel aos bons costumes. Observar pontualidade, responsabilidade e estética.
  8. A saber reconhecer o seu lugar na sociedade como pessoa e como trabalhador vocacionado qualquer que seja a sua profissão.
  9. A se reconhecer igual a todas as outras pessoas, com honestidade, bom humor, transparência, humanidade e sem chocar o outro ( condições da boa convivência )
  10. A buscar sempre melhorar a sua compreensão da vida e o seu conhecimento
  11. A perdoar sempre, sabendo que o perdão é esquecer o que houve mas, não significa aceitar o que não deve. Buscar solução para ajudar ao outro.
  12. A saber amar ao próximo como a si mesmo.

Lembre-se sempre que para a criança ser uma “pessoa de bem” ou um “cidadão feliz” deve ser ajudada a crescer a partir das pequenas coisas ou da compreensão dos pequenos episódios da vida. Nunca se deve censurar uma criança sem dar “na hora”a devida explicação.

8. Como incentivar a responsabilidade.
Fazendo com que a criança possua o sentido da responsabilidade. A criança poderá adquirir o sentido da responsabilidade, através da sistemia da família e dos ensinos familiar e escolar.
O que é sistemia da família? São os hábitos que a família possui, a maneira de viver que constituem  exemplos que os filhos irão seguir nas suas vidas. Uma destas sistemias é a responsabilidade.
O que é responsabilidade? É o respeito que se tem pelos outros. É o cuidado que se tem para que os outros não tomem algum prejuízo por nossa causa.
Que prejuízos são estes?  1.prejuízo emocional, 2.prejuízo moral, 3.prejuízo de tempo, 4.prejuízo financeiro, 5.prejuízo material, e outros. 
Como exercer a responsabilidade? Evitando estes prejuízos. Exemplos: *a pontualidade evita que outros percam tempo, angústia da espera e quem sabe outras coisas mais. *Os pais que não agem com amor, ensinam e destroem nos filhos os bons sentimentos * Desejar as coisas alheias como pedir emprestado um vestido, um eletrodoméstico, o carro e outras coisas pode causar prejuízo material aos outros.
Os Dez Mandamentos de Deus ensinam a responsabilidade para que Seus filhos possuam qualidade de vida.
O que destrói  o sentido da responsabilidade é a demagogia que existe nas famílias e em toda a sociedade humana.
A ética da vida é o sentido de responsabilidade para com os outros.

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EXEMPLOS DE DEMAGOGIA:
A demagogia familiar: Pais que usam falsos valores, como ”se você passar de ano eu te darei tal coisa”. Na verdade, a criança tem de possuir a responsabilidade de estudar a fim de se preparar para o futuro.
 A demagogia política:  Existem candidatos que só sabem prometer construção de hospitais e melhoria na saúde, através de remédios ou da medicina curativa. Assim, ele ilude o povo com este tipo de promessa  cujo objeto (a saúde) é uma coisa que se arrasta pelo tempo e é fácil de conseguir adeptos, por que  a maioria das pessoas sofre de alguma coisa num país cuja educação foi desde o Império, direcionada para o sofrimento. Pelo fato de que os governantes não se importavam  em resgatar o sofrimento do povo com a manutenção da saúde das populações com emprego, salários dignos, casa própria, saneamento básico e boa educação. Estas coisas são o que é necessário para que as pessoas possam possuir qualidade de vida e não precisem daqueles serviços de saúde cujo belo visual de um prédio e remédios à farta possam existir mas, o atendimento precário e a continuação ampliada da miséria continuará existindo exatamente pela  péssima educação e pela má formação abrigada entre pedras e concretos.

A responsabilidade é o principal fator para que a criança possa desenvolver uma consciência crítica. A consciência crítica por sua vez, desenvolve a ética e a estética.

9. Como deixar fluir a vocação profissional
Observando as tendências da criança e incentivando, criatividade espontânea e orientando-a pelo caminho que  ela demonstra gostar mais.
*Não confundir vocação profissional com vocação de vida. A vocação de vida se refere aos hábitos de viver ou a uma maneira prazerosa de viver.
EXEMPLO:  vocação profissional de motorista de caminhão se efetua pelo gosto em dirigir um caminhão. Mas a sua vocação de vida é o prazer de andar pelas estradas. Quando as duas vocações se  completam, a pessoa se realiza plenamente no seu exercício profissional.
Mas quando vocação profissional e vocação de vida se unem para levar a criança para profissões não recomendáveis ou  divergem causando dúvidas quanto ao verdadeiro exercício vocacional então, é hora de procurar orientação de um psicólogo.

10. Como inculturar a boa conduta.
Inculturar significa “ colocar dentro da cultura”. Primeiro é preciso que haja uma determinada cultura ou que se crie a cultura da boa conduta, na família, na escola e nos meios de “formação de opinião” ou comunicação de massa. Muitas vezes a criança aprende a boa conduta em família, mas ouve uma informação contrária que parece credível e passa a adotar a conduta informativa até que modifica a conduta formativa. Como se costuma dizer: “água mole em pedra dura tanto bate até que fura” . E pode até modificar as informações psíquicas da cadeia genética e tornar as futuras gerações mutantes para o bem ou para o mal. Até por isso devemos ter responsabilidade com o impacto do que se fala. E até por isso nascem pessoas do mal em famílias de bem. Imagine uma mulher grávida ouvindo o noticiário sanguinolento da TV ou as sandices de um pai ignorante e violento ou a um vizinho indesejável. Hoje já se sabe que o bebê ouve dentro do ventre materno enquanto está formando o seu modelo antropomórfico físico e psíquico.
Para inculturar a boa conduta na criança é preciso criar todo um ambiente cultural na família, com leis familiares rígidas que estruturem um lar feliz e que sejam seguidas  conscientemente e com a compreensão (consciência crítica) do que estas leis representam para cada membro da família. Assim as crianças crescem adquirindo um caráter rígido que irá permitir que elas exerçam escolhas conscientes e saibam se comportar em qualquer lugar e possam  também exercer bons ensinamentos àqueles que não tiveram a sorte de possuir uma família bem estruturada, inculturando assim, a boa conduta nas futuras gerações

11. Os pronomes de tratamento que os filhos devem usar para tratar os pais.
Alguém me fez uma boa pergunta:
-Como é que você que é educadora religiosa, deixa que sua filha e néta a tratem por "tu" ? 
- Pois é, este é mais um dos problemas sociais deixados pelo colonialismo dos "senhores". Na época colonial o pronome de tratamento  senhor/senhora era exigido como meio de manter o mêdo e não o respeito dos empregados ou subordinados para com os seus "senhores" e dos filhos para com os seus pais. Nesta época, o autoritarismo era o método de manter o respeito. Ainda hoje aqui no Brasil, não sei porque se mantém esta triste herança daquele tempo de ignorância e violência. Talvez por que os remanescentes que antes eram humilhados, passaram a se sentir no direito de ser também "senhores" e o hábito se tornou cultural.
  Pois bem, minha filha foi educada em Portugal até aos dez anos de idade. E por incrível que pareça, os nossos colonizadores ensinam os filhos a lhes chamarem pelo pronome "tu". Quando eduquei minha filha, achei que este tipo de tratamento nos tornaria mais próximas e mais amigas. Afinal, parece que nenhum pai ou mãe deseja que os filhos sejam seus inimigos. 
  Vale observar que por exemplo, minha filha e minha néta falam comigo assim:  -Mãe, tu queres que eu traga alguma coisa para tí? -Vó, está tudo bem contigo? -Oi vó, o que tu achas disto?. E as três somos muito amigas. Em contrapartida, já ouvi filhos tratando a mãe assim: - A senhora cale a boca! -A senhora não tem nada de se meter na minha vida! - A senhora vá...catar coquinho! - A senhora não me encha o saco!
 Portanto meus amigos, os pronomes são de tratamento. Mas o respeito só pode ser dado pela educação! As culturas devem ser respeitadas, sim. E o que vale é a boa estrutura da família na educação dos filhos.
Também já presenciei filhos muito bem educados que tratam os pais por "você". - Mãe, você está se sentindo bem? - Pai, você quer ajuda?
Num país democrático como o nosso e até nos países onde ainda existem reis e rainhas em exercício de suas funções, o feudalismo acabou e o senhorio já não existe mais. Até nas empresas trata-se o chefe com respeito, mas já não se usa o tratamento de "senhor". Como se fala com o chefe? - Diretor, você aceita um café? -Engenheiro, você quer estes relatórios? -Bom dia, presidente! -Coordenador Antonio, aqui estão os rascunhos!
Hoje nas empresas, coloca-se a função em substituição dos pronomes para estimular o desempenho das atribuições dos cargos e estimular também o aprimoramento e a carreira dos funcionários.
Em todos os casos de inter-relacionamentos e principalmente em família o que vale mais é o amor de uns pelos outros. Estímulo, com carinho, explicação e compreensão. A educação consciente, claro!

12. PRINCÍPIOS DA PAZ

13. OS 10 MANDAMENTOS PARA APAZ NA FAMÍLIA







 14. Riqueza  x  Pobreza

Hoje discutíamos se é pecado ser rico. Não, pecado é ser avarento.
A riqueza quando adquirida de maneira lícita, com trabalho honesto ou licitamente herdada, torna-se uma bem-aventurança.
Jesus bem-aventurou todos aqueles que são pobres, ou que sofrem injustiças, perseguições e condenações por causa do Filho do Homem. Para estes, está garantida a recompensa. Uma recompensa  que começa aqui nesta vida e se estende para a vida eterna. Entende-se que esta recompensa é o discernimento ou os dons, a saúde, a paz, as alegrias, a segurança, a defesa, a qualidade de vida, a prosperidade, a proteção, a liberdade e a felicidade eterna.
                                 No entender da Palavra, não é o dinheiro ou os bens materiais que fazem uma pessoa ser pobre ou ser rica. Para explicitar a quantidade de bens materiais em tempos remotos, encontram-se as expressões: sem abastança, pouca abastança, abastança razoável ou muita abastança. O que corresponde às classes sociais de hoje. A  palavra  rico  pode qualificar também aquelas pessoas que não teem nada de material mas possuem o nariz empinado; são orgulhosas, maldosas, desdenham dos outros e se sentem “por cima da carne seca”. Como canta Elza Soares “não fala com negro, não dá mão a pobre, não carrega embrulho. Pra quê tanta pose, doutor... pra quê esse orgulho ?”. Eu dou testemunho de que conheci pessoas assim em todas as classes sociais. Também existem aquelas pessoas que usam a fraqueza  alheia para se dar bem ou ser elogiada e sobressair-se de alguma maneira. Ou para dizer “ponha-se no seu lugar...você não sabe com quem está falando”. Existem os que usam os socialmente dependentes para tirar proveito próprio ou para aumentar o seu patrimônio às custas do esforço alheio (melhor é ter uma euempresa). Para estes, Jesus explica que ficarão de luto e chorarão; também não serão consolados nem saciados.  Entende-se que estas pessoas ficam de luto por que são materialistas e entendem a morte como fim ou até mesmo por que  lá no inconsciente sentem que é um castigo e choram por que sem conhecer a verdadeira , sofrem os dramas da vida. Também o consolo nunca lhes é suficiente pelo fato de não confiarem em Jesus e por isso não teem saciedade psicológica. Sempre querem mais e mais materiais, honras e poderes. São mais ou menos auto-suficientes até à hora do aperto, quando clamam por socorro celeste; apesar de se dizerem cristãos.  
                                Ora, para Jesus, os pobres seriam os humildes e puros de coração e os ricos seriam os orgulhosos. Lucas 1, 51-53
                                Pobres são os que sofrem injustiças promovidas pelos ricos. São aqueles que passam fome, que choram, que não teem meios para sobreviver mesmo tendo dinheiro ou conhecimento ou possibilidades.  Os que sofrem perseguições, são invejados e odiados. Os que são condenados, expulsos,  insultados e  amaldiçoados  por causa do Filho do Homem. Os que são privados do direito dado pela Lei de Deus; pelas injustiças da sociedade humana. Note-se que a sociedade humana nunca foi capaz de fazer um código civil como a Lei de Deus que em apenas 10 mandamentos de deveres, implícita  um infinito direito de ser feliz.
                               Quando se diz Por causa do Filho do Homem, significa os que agem contra os que vivem para obedecer à causa ou a Lei  de Deus. Não esqueçamos que Jesus lutou por uma sociedade justa já que Deus nos fez a todos iguais. E até diga-se, iguais a Ele mesmo, na Sua imagem. Onde está a diferença? Na pobreza e na riqueza materiais?  Claro que não! A diferença está na pobreza ou riqueza psicológica ou da alma; daqueles que seguem ou não a um Jesus que apesar de ser Rei e Deus, nasceu numa manjedoura para nos ensinar a ser verdadeiramente humanos. Ou seja, viver com bons humores conforme Ele mesmo nos ensinou.  Com alegria, desprendimento e muita Moral Divina.
                                                 Eu sou rica. E você?


15. Tolerância.
 Hoje, sem querer, ouvi apenas uma frase de  uma conversa telefônica na qual uma filha falou referindo-se à mãe: "é, mas ela mudou, está melhor".
Este melhor não seria de saúde, mas daquilo que os filhos costumam chamar de intransigência de uma mãe cuidadosa. Principalmente quando os filhos são bem moderninhos e afeitos a opiniões alheias desprovidas de bom senso ou até de uma normalidade sadia. Quando os filhos esquecem a educação familiar e passam a adotar conselhos de falsas verdades. Quando contrariando o que a mãe ensina e exige, passam a seguir um social da mídia, dos artistas cuja profissão é a fama e não a arte que representam. Criam uma falsa realidade muito própria e passam a viver de uma maneira ou num estilo de vida como se fosse verdadeiro ou normal. Até se sentem vivendo numa zona de conforto e vão continuando no que a homeopatia chama de falsa psora ou falso caminho, gerando doença.  Não muito raramente até seguem conselhos de um pai ou de um familiar que está mais disposto a se vingar da mãe através do filho ou da filha (o que é crime) e passam a revelar os seus conceitos falsos, mas de aparência bonita para a maioria dos seus seguidores. E assim caminha esta humanidade.
Na escola se costuma dizer que a educação familiar é mais importante. E a Escola espera e merece alunos com boa formação familiar. Eles existem. Mas o interessante é que estes alunos bem educados nos inter-relacionamentos, muitas vezes não possuem o equilíbrio obtido por uma boa educação para a vida deles. Também ouvi frases como esta: - oi, amigaaa... que bom te rever... como você está bonita! Deus te abençoe... olha, nos encontramos mais tarde? Temos uma turma legal que você vai gostar de conhecer... Vamos nos reunir para ficar numa boa... você entende?  **** EPA! digo eu, quanta mistura de valores positivos e negativos?! Para onde caminha esta humanidade? Qual é a mãe que hoje em dia pode combater o coleguismo, a mídia, a fama, o marketing e todo um aparato que está aí dizendo que é desenvolvimento.
O desenvolvimento pode e deve existir. Mas vamos convir e aprender sobre a face boa e a face má do desenvolvimento. Não misturemos jacaré com crocodilo, cágado com tartaruga ou minhoca com cobrinha. A cobrinha poderá ser altamente venenosa e... se na ocasião não houver o socorro imediato de um soro antiofídico? Filosofias são sempre bem vindas. Na escola, a moral essencial que se conhece por ética, deve ser adotada na sua íntegra mais elementar que é a compreensão humana da verdade e da igualdade de condições humanas. Porque o social, não depende de nós os professores, mas das políticas públicas dos governos que também deveriam ser honestas.
Aquela mãe, talvez não haja mudado. Apenas deve ter se tornado tolerante sobre situações que não consegue mudar. E a vida continua com muita tolerância para enfrentar o que é licitamente errado, mas que o amor supera com muito sofrimento interior.