segunda-feira, 10 de maio de 2010

3ª Postagem Revisada

Sobre o ENEM E O VESTIBULAR
De acordo com o PROJETO DE RENOVAÇÃO DO ENSINO BRASILEIRO postado na página ao lado, o exame do ENEM e o vestibular se tornam absoletos. Entretanto, se o governo insiste em adotá-lo, deveria simplificar o método atual tão complicado e antiecológico pelo uso massificado do papel.
A tecnologia evoluída, nos proporciona hoje a possibilidade de adotar maneira mais direta e segura.
O que propomos:
1) Que em cada local credenciado para a efetuação do exame, esteja um telão para postar de forma direta, oral e escrita, uma pergunta a cada x minutos ou tempo esperado para a resposta marcada no cartão.
2) Apagada a pergunta após o término do tempo, postar a pergunta seguinte.
3) Que as perguntas sejam postadas no momento em que forem sorteadas por um grupo de coordenadores que estejam reunidos para o efeito, numa sala especial do MEC onde haja os recursos da comunicação.
4) Estas perguntas devem ser enviadas no período de 30 dias antes do exame, por professores de todo o Brasil e classificadas por matéria para que possam ser sorteadas.
Desta forma haverá uma economia tanto financeira quanto de pessoal envolvido diretamente, evitando assim as falhas vergonhosas. Por que em se tratando de formação e de educação é preciso que haja firmeza tanto no repasse quanto na aplicação e na demonstração do conhecimento.
A sugestão acima foi enviada via Internet ao MEC e poderá ser reinvindicada pela senha FO4916KA171
Hoje encontrei estes pensamentos muito próprios para serem partilhados:
*Dizem que se conselho fosse bom, não se dava. Vendía-se! Porém, geralmente os presentes que ganhamos das pessoas que nos amam, costumam ser melhores que as coisas que compramos errado!
*Perdoar é esquecer e não "aceitar". Se assim fosse, Deus que sempre perdoa, encheria o Céu de pessoas muito "sem-vergonhas"!
Leia sobre o perdão na página LIBERTAÇÃO E FELICIDADE
A eterna juventude e tudo o mais na vida, dependem em muito da saúde da alma. Uma boa educação emocional, a evitação de maus caminhos ou a escolha certa de tudo na vida mais uma absoluta confiança em Deus é receita certa de felicidade

Olá amigos!

Nós da Missão, agradecemos que recomendem este blog para os seus amigos. Nosso interesse é grande no sentido da divulgação e da colaboração de seguidores, visto que urge uma solução de esperança para a educação neste nosso país amado. A nossa participação ainda é pequena, frente a tantas outras que felizmente existem. Mas queremos ampliar nossos horizontes apreciando os comentários que solicitamos a vocês que nos enviem para que possamos melhorar os nossos trabalhos e produzir muito mais.
Agradeço as suas preciosas atenções para com este blog. Sejam nossos seguidores!
Um abraço fraterno. Paz e Bem,
Ivone

DIDÁTICA PARA OS NOVOS TEMPOS

PROJETO DE ENSINO CONSCIENTE E PLANO PARA O PSICODESENVOLVIMENTO

EDUCAÇÃO X FAMÍLIAQueremos que pais e filhos acessem com frequencia as páginas deste blog, especialmente a página educação familiar para irem fazendo leituras das explicações psicossomáticas, psicoteológicas e psicológicas ou dos "porquês" dos fatos da vida. Assim, os pais poderão adquirir o conhecimento de como educar os filhos desde o nascimento. E os filhos poderão aprender como deverão agir para melhorar a vida em família e adquirir uma vida própria de boa qualidade, tanto emocional quanto social.

FORMAÇÃO X ESCOLA

Está inserida na página do projeto da escola para os novos tempos


EDUCAÇÃO X FORMAÇÃO

Está inserida na página de estudos sobre família & escola

O FIM DO ESTRESSE DOCENTE
Sabemos por experiência própria que a escola ao adotar e aplicar os métodos da didática para os novos tempos e através da renovação do ensino brasileiro conforme opinamos na página projeto de renovação do ensino brasileiro; se extinguirão os motivos pelos quais existe o estresse docente.

Ivone Medeiros do Amaral
ANO 2010

CAPA
FOTOGRAFIAS DA CAPA: Alunos do Centro Social Coração de Maria, Curitiba, PR
FOTOS
São todas da coleção particular da autora

Todos os direitos reservados pela Editora Religgare Ltda. CNPJ nº 09.116.821/0001-62
Insc.Est. nº 90419814-55 Pontal do Paraná, PR

Amaral, Ivone Medeiros do. Didática Para os Novos Tempos; Projeto de ensino consciente e plano para o psicodesenvolvimento. Oficina de aprimoramento para professores, pais e alunos maiores. Religgare, 2009. Pontal do Paraná, PR

SOLICITAÇÃO DE PALESTRAS OU OFICINAS: e.mail: religgare@gmail.com
Telefone: Op.41.9168.1421

EXPLICAÇÃO TÉCNICA
A Didática para os Novos Tempos é uma proposta de ensino consciente, que trabalha os recursos da gestão emocional e psíquica, para o desenvolvimento da atenção, da memória e da organização mental dos alunos, num sistema de inclusão e cooperação entre a escola e a família
Neste trabalho, procuramos demonstrar a eficácia de uma didática renovadora de religação com a vida para que os nossos professores possam transmitir o conhecimento com a consciência da continuidade interdisciplinar na carreira estudantil das futuras gerações, fazendo com que a humanidade evolua com o natural e cresça com “paz e bem” e qualidade de vida.
Usamos uma linguagem simples e eficientemente “didática”, propícia a ser compreendida pelos pais e alunos maiores, no que lhes deve interessar sobre educação familiar e ao mesmo tempo adaptada ao conhecimento técnico da própria didática no ensino escolar, com acompanhamento para o psicodesenvolvimento aplicado através do programa DAMO.
No transcorrer dos textos apresentados no conteúdo da matéria deste livro, você vai encontrar parágrafos numerados para facilitar o estudo e a pesquisa. Também servem de motivação para o trabalho em grupo, no que se refere à didática. Além disso, pode selecionar dos mesmos parágrafos para a interpretação, a compreensão e a produção de novos trabalhos interdisciplinares.

BREVE CURRICULO DA AUTORA:
Ivone Medeiros do Amaral , brasileira, natural da Belém do Pará, 64 anos, homeopata, escritora, poetisa e pintora. Voluntária em alfabetização para os desfavorecidos desde os 12 anos de idade, em 1957, quando na sua comunidade chamada Tapanã em Belém do Pará, não havia grupo escolar.Trabalhou com várias comunidades em vários países, por isso conhece bem as realidades dos jovens. Elaborou o programa DAMO em 1989 e o aplicou com sucesso, juntamente com outras colaboradoras do IPAB, a crianças de algumas escolas municipais de Curitiba, que possuíam deficiência do comportamento e do aprendizado, até 1997. Cientista Religiosa formada pela Pontifícia Universidade Católica de Curitiba, PR. É religiosa leiga cristã, Católica, Franciscana Missionária de Maria. Especialista em Psicossomática e Psicoteologia. Atualmente, presta assistência no Asilo São Vicente de Paula. Elaboradora de conteúdos da língua portuguesa para estrangeiros e literatura brasileira para a escola virtual “Educacional Corporation” www.edco.com.br e juntamente com outros “Educadores Religgaristas”, elabora material de educação e formação para a Editora Religgare religgare@gmail.com. Parte dos conteúdos originais são publicados neste blog cuja finalidade é a de  informar os nossos seguidores e de divulgar o nosso trabalho.

DEDICATÓRIA:
Dedico esta obra aos professores e professoras interioranos que por motivos óbvios, não tiveram a oportunidade de grandes aprimoramentos

APRESENTAÇÃO
1
Quando nos referimos a DIDÁTICA e a NOVOS TEMPOS, o que se poderia entender? Que é uma didática diferente, planejada para o futuro? Ou que é um novo tipo de didática aplicada à nova situação da realidade escolar? Não e sim! Mistérios? Não tem mistério! A didática sempre é e será a mesma didática de todos os tempos.
2
Mas o que chamamos de DIDÁTICA PARA OS NOVOS TEMPOS é uma maneira atualizada, dinâmica e construtivista de ensinar. Trabalha com o desenvolvimento da memória, da atenção, do intelecto e da organização mental para construir um conhecimento amplo, qualitativo, evolutivo e edificante. Porque nestes “novos tempos” torna-se necessário renovar e aprimorar a didática para melhorar a aplicação e a percepção dos conteúdos e o interesse do aluno no aprendizado.
3
Muitos teem sido os projetos para melhorar as nossas realidades. Observamos que os conteúdos das matérias estão um pouco aquém dos limites para o conhecimento da nossa época. Devem ser sempre aprimorados com a evolução das ciências e da tecnologia.
4
As reivindicações da classe dos profissionais do ensino, existem com muita razão, mas não representam soluções para o impasse do caos escolar. Os professores devem ser os profissionais mais bem remunerados. Porque sabemos que todos os outros profissionais foram formados por eles. Infelizmente a política trabalhista e a política de salários não é justa e se tornou responsável pelas remunerações descabidas de muitos dos outros setores da vida nacional.
5
Os nossos jovens por sua vez, abrem parâmetros sociais e caem no vazio por não conhecerem as regras dos limites da educação familiar numa família disfuncional e levam estes “continuados precipícios” para a formação escolar. Enfim, chegamos à conclusão de que os equívocos que existem na expressividade em geral, na organização política do país e principalmente no desinteresse ao aprimoramento do “repasse do conhecimento” é que culminou nas problemáticas do social nos nossos dias. Por isso, apostamos na especialização da didática como recurso ou instrumento para a transformação social que tanto se almeja e necessita. As didáticas escolar, familiar, religiosa e da vida, se complementam e se completam.
6
A filosofia e os grandes filósofos nos ensinam à arte do pensamento. Por sua vez, a psicologia nos dá as diretrizes do comportamento por questões de centralidade da psi. Entretanto, a religião é que melhor nos ensina a educação emocional, a moral, a psicossomática, a superação pelo amor e a convivência pacífica. A psicossomática nos esclarece os por quês da vida e nos informa sobre os resultados que se pode colher com determinadas decisões ou maneira de ser e quando estes resultados são prejudiciais, ela nos indica a maneira de revertê-los e melhorar as nossas escolhas.
7
Mas a lei ainda não obriga a existência da religião como matéria curricular no ensino básico e fundamental. Sabemos que as várias fatias do conhecimento só podem ser aprendidas para dar bons frutos ou através de um bom projeto curricular de ensino que seja aplicado por uma boa didática ou através de duras penas. É verdade que o autodidatismo evoluiu no mundo através da expansão das comunicações. Mas também se deve avaliar que a falta de orientação ao autodidata, leva-o muitas vezes a usar mal o seu conhecimento. Daí, a necessidade da formação escolar.
8
A didática, além de constituir repasse do conhecimento amplo e atualizado; também é a arte de esclarecer idéias e aprimorar ideologias para a construção de uma vida qualificada no sentido geral. Mas a didática tem deixado muito a desejar nos últimos tempos. Eu diria mesmo que a realidade caótica pela qual estamos passando hoje nas escolas é resultante entre outros motivos, também do mau ensinamento.
9
Sabemos que os professores teem tido uma formação precária. O curso de magistério deveria ter formação especializada para aplicação em D.1 e D.2. Claro, o curso de magistério da forma como é aplicado hoje, não tem mais razão de existir. Para os demais professores a partir de D.3 deveria ser exigido mestrado depois da formação superior em uma das matérias do currículo escolar. Aí sim, teríamos professores capacitados.
10
As especializações, aprimoramentos e doutorados devem ir sendo exigidos aos professores que atuam de D.1 a D10. Interessante é que os nossos “doutores” acham que só devem atuar em cargos ou cursos superiores. O que é uma compreensão equivocada da sua formação humana e social. Onde ficam os direitos vocacionais dos doutorados?. Porque não existir doutoramento para os “especialistas” em ensino pré-escolar? Como aplicar ou repassar conhecimentos que não possuímos?
11
A criança hoje, indaga sobre assuntos que o professor não sabe ou não teve formação para saber responder. É errado achar que “criança não merece grandes respostas” quando o correto é aproveitar a oportunidade de quando a criança está interessada ou altamente receptiva ao assunto. São nestes momentos que o adulto argüido ou o professor deve responder corretamente com o
assunto colocado ao nível da compreensão da criança e com absoluta verdade.
12
Afinal a criança está com os seus “neurônios de fábrica” quase zerados e sedentos de informações para estabelecer trabalho nas suas conexões perceptivas. A qualidade das respostas é que vai formar o intelecto ou a rede inicial de percepção e compreensão da criança que no futuro dará a qualidade da comunicação do jovem ou adulto com o mundo.
13
Aqui vale a pena dizer que as doenças psiquiátricas e emocionais não são simplesmente hereditárias, mas partem justamente de uma herança de informações deturpadas ou são sofrimentos adquiridos na infância por atitudes e informações pré-caóticas que vão progredindo no intelecto até aflorar na adolescência ou na vida adulta.
14
Vale também lembrar o “amai-vos uns aos outros” é claro, a herança do amor é muito mais benigna assim como a Lei de Deus tem muito mais de realidade humana do que a lei dos homens com as suas punições equivocadas. Afinal, da mesma forma as heranças das várias fases do triste passado da humanidade estão por aí afloradas nas psiques de jovens que causam medo à atual sociedade.
15
A família e a escola devem primar pela qualidade das informações que conduzem à educação e à formação da criança na vida adulta. Na família, pais e familiares devem aprimorar um comportamento comunitário que sirva pelo menos de exemplaridade à educação familiar da criança.
16
Na escola, por exemplo, se aceita que um professor de matemática seja estrangeiro. Se aceita também que um professor de língua portuguesa fale de maneira regionalista. Mas não se pode aceitar que um professor de português como língua mãe, ensine as regras da linguagem e se “expresse” mal, sem concordância verbal e sem utilizar as palavras adequadas, deturpando assim a compreensão de quem os ouve.
17
Como não se pode aceitar que professores desde D.1 e D.2 viciem seus alunos quer em estilo de expressão, quer em estilo de comportamento. A precariedade dos que aprendem reflete a precariedade dos que ensinam!
18
E o vestibular é mais uma das regras da sorte ou da demagogia escolar industrializada. Porque não transformar os “cursinhos” em Faculdades de Filosofia obrigatória pré-universitária ou “Curso obrigatório de Preparação para a Universidade” onde o aluno poderá estudar matérias como Metodologia Científica, Filosofia e outras? Diminuindo a carga horária dos universitários que trabalham e até dos que simplesmente estudam a noite e correm riscos devidos ao horário em que está na rua ou teem o seu horário de sono prejudicado.
19
O MEC deveria rever os currículos e os conteúdos escolares. Reformar todo o ensino! Fazer toda uma reforma de leis e técnicas para aplicação imediata. Nada de tempo para adaptação, por que este tempo costumeiro só ajuda a re-sedimentar os vícios do passado ou a contrasistemia que existe hoje.
20
Entretanto, quando nos referimos ao desenvolvimento pedagógico dos professores e ao desenvolvimento psíquico-escolar dos alunos, podemos afirmar que com a aplicação da didática para os novos tempos a partir de D1, o ensino poderá transcorrer com uma construção equilibrada e de nível muito bom, sem a necessidade de um concurso traumatizante. Sabemos que muitos alunos bem capacitados acabam ficando de fora da universidade por simples nervosismo ou por pressão do tempo e até mesmo por exclusão. A pergunta que não se pode calar: Onde estão os direitos humanitários? A seleção nos estabelecimentos públicos de ensino deveria se dar pela capacidade do aluno e de acordo com o poder aquisitivo das famílias e não pela raça ou outros elementos de discriminação. Afinal, as faculdades é que deveriam ter capacidade populacional.
21
Conheci uma pitoresca escola municipal da 1ª à 5ª série, localizada numa pequena comunidade ao alto de uma montanha, a 3,5km da cidade municipal e a mais ou menos 90 km da capital do estado. Ali, a única professora chegava de moto e bastante atrasada. Esta professora ficava fazendo crochê e colocava os meninos para jogar bola e as meninas para brincarem de “casinha” até ao final do expediente. Não havia merenda escolar e nenhum outro profissional dentro da escola. Fácil, não? A lei garante passar de ano! E esta brincadeira durou 4 longos anos! Mas a precariedade da escola existe até hoje.
22
A partir da adoção das oficinas de aprimoramento e o implante da didática para os novos tempos no ensino público, toda esta problemática deverá se acabar. Simplesmente e sem maiores complicações, a qualificação do ensino com o apoio às famílias, fará com que o aluno que entrar na creche pública tenha vaga garantida nas escolas e universidades públicas, somente dependendo do seu desempenho escolar. Afinal, o ensino público existe para os alunos de baixa renda.
23
Quando chegarmos a suprir as nossas creches, pré-escolas e escolas, com professores que possuam uma formação especializada, conhecimentos gerais e dentre estes conhecimentos, os de filosofia, psicologia, religião, psicossomática e ainda mestrado, doutorado, uma ótima desenvoltura didática e sejam humanistas, ecologistas e naturistas como o futuro requer, aí sim, poderemos esperar que o ensino esteja bem sob todos os aspectos.
24
A DIDÁTICA PARA OS NOVOS TEMPOS é um projeto que tem dado certo. A diferença está na forma de aplicar a própria didática, capacitando também a família numa atitude de integração com a escola. E qualquer que seja o conteúdo, desde que o professor embora possuindo a sua especialidade disciplinar e todas as boas qualidades possíveis, esteja também autorizado a exercer a autonomia de aplicar recursos do conhecimento multidisciplinar; evidentemente que com a ética e a estética que requer o bom padrão social das nossas comunidades; que queremos construir desde agora para o futuro.
25
A DIDÁTICA PARA OS NOVOS TEMPOS tem a sua aplicação inicial na creche e evolui dentro da construção de uma melhor qualidade de vida através do aprimoramento constante da formação “do ser” e do repasse do conhecimento na formação “para o estar”.
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Quando falamos em FORMAÇÃO DO SER na escola, nos referimos ao aprimoramento ou a lapidação da pessoalidade do aluno através dos conteúdos, da postura solidária, da observação das regras sociais, da etiqueta, do regimento interno e de outros recursos que a escola poderá adotar, inclusive na parceria com a EDUCAÇÃO DO SER na família. Quando a escola abre esta parceria, mesmo para com uma família disfuncional, poderá convertê-la numa família funcional.
27
Mas quando falamos na FORMAÇÃO PARA O ESTAR, nos referimos ao ensino formativo que levará o aluno a encontrar e viver o seu lugar vocacionado ou a sua forma de estar na sociedade.
28
SER e ESTAR são dois verbos que se equivalem e mostram a pessoa inteira; de alma e corpo.
Estão contidos e perfeitamente compreendidos no “faça-se” do Deus Criador e consequentemente em tudo o que nós “criaturas” fazemos de nós para nós mesmos. Porque tudo o que fazemos no mundo ou para o mundo, converge para nós. Do ponto de vista psicoteológico ou simplesmente psicológico, o “ser” é a realidade identificadora da pessoa ou a sua personalidade. E o “estar” é a conseqüência lógica do ser ou a materialidade ou ainda a qualidade da vivência do ser.
29
O “ser” equivale à alma e o “estar” equivale ao corpo. E aqui entra a psicossomática (psi + soma) ou alma + corpo = eu sou o que você vê; o que equivale dizer: você está vendo o meu corpo ? Ele é o resultado da minha maneira de pensar e agir! Ou ainda: você está observando a minha vida? Ela é o resultado da minha personalidade!
30
Quero ressaltar que no decorrer da leitura deste livro, você irá encontrar assuntos e conceitos repetidamente abordados. Esta é uma estratégia de “sistemia” para que o processo de aprendizagem seja bem elaborado.
At
Quando você terminar de ler este livro que na realidade é um projeto de oficina para ser adotado no ensino brasileiro e apresentado de forma simples e direta para ser organizada em cada escola com a participação dos pais, irá entender bem ao que estou me referindo aqui. A participação dos pais é simplesmente para que eles aprendam a educar seus filhos, entendam e colaborem com o esforço dos professores e assim viabilizem os crescimentos fortes, sadios e felizes do intelecto das crianças e consequentemente da escola brasileira.
A autora
POSTAGEM 3
O QUE VOCÊ VERÁ NA POSTAGEM 3
OFICINA: *Apresentação do monitor e do grupo. *Entendendo a Didática. *Política de Formação Escolar. *Relação professor x aluno. *Relação Interpessoal na Escola. *Escola x Família. *Limitação e Autoridade. *Direitos e Deveres de Professores e Alunos

OFICINA:

1. APRESENTAÇÃO DO MONITOR E DO GRUPO 30’
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a. Considerações - 05’
b. Trocas de experiências – 25’
c. Pergunta central: Porque teremos de atualizar a nossa maneira de ensinar?

2. ENTENDENDO A DIDÁTICA 40’
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Pedagogia, é a condução de crianças. Conduzir ao saber ; peda, caminho ou maneira de. Gogia, palavra, explicação. Trabalha com metodologia padagógica
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Metodologia Pedagógica. Como, quando, onde, o que, porque, para quem ou a teoria da problemática educacional aplicada através da peda maneira de gogia falar ou explicar.
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Psicopedagogia, é a arte de influenciar psicologicamente através da pedagogia a fim de obter bons resultados no aprendizado e na aplicação do conhecimento
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Educação, é o ensino familiar e consiste na lapidação da pessoa para garantir uma vivência feliz e um futuro de boa qualidade.
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Formação é o ensino escolar e consiste no repasse de conhecimentos anteriores para facilitar e garantir o futuro na sua aplicabilidade e a produção de novos conhecimentos.
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Educação e Formação se confundem ainda hoje nos conceitos oficiais, haja vista que temos um “Ministério da Educação” quando na realidade deveríamos ter um “Ministério da Formação Profissional e da Cidadania” ou ainda “Ministério do Ensino Brasileiro” ou “Ministério da Formação Escolar”. Expressar-se devidamente, eis a questão. Por isso, através deste mal entendido ou expressão equivocada é que muitas famílias também mal informadas, mandam seus filhos para a escola a fim de serem educados pela professora. E estas atitudes que teem razão de serem equivocadas, resultam no caos escolar pelo fato de que a criança acaba não recebendo educação nem em casa e nem na escola.
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Educação e Formação em duas fazes: Estética a forma de estar e Ética a maneira de ser
ESTÉTICA. A arte de estar ÉTICA. A arte de ser
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A arte é composta de formas e maneiras que devem levar à compreensão do que o artista quer dizer
40
Educação familiar trata do futuro religioso e social
Ética educação da pessoa nas inter-relações pessoais e sociais
Estética educação da pessoa nas relações com os recursos materiais
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Formação escolar: trata do futuro profissional
Estética da instrução nas relações com o conhecimento prático
Ética da instrução nas inter-relações profissionais
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DIDÁTICA mediadora entre a pedagogia, a formação e a educação
É a técnica especializada de aplicação dos conteúdos elaborados pelo plano pedagógico
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É também a prática formativa que gerencia o como, o quando, o o que e o para quem ensinar, sob a luz da concepção humana de mundo
44
A didática também é usada no âmbito familiar como maneira de educar.
45
A didática da formação e a didática da educação devem interagir sempre com parceria.
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Mundo é a relação entre interiores e exteriores
Mundo pessoal é a relação particular da pessoa com as suas próprias realidades
Mundo social é a relação da pessoa com outros mundos pessoais
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Realidades que formam os mundos pessoais são as mesmas que formam os mundos sociais: família, religião, pátria, estudo, trabalho e tempo útil ou a maneira como cada pessoa vivencia o seu mundo.
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JORNADA PRODUTIVA 5 DIAS POR SEMANA : como deveria ser
Família 24 h. subjetivas e pelo menos 10 objetivas, incluindo 8h de sono
Religião 24 h. subjetivas e 30 minutos de comunicação com Deus
Pátria 24 h. subjetivas de cidadania
Estudo 24 h. subjetivas e efetivamente 2h. objetivas
Trabalho 8 h. objetivas
Tempo útil para transportes, refeições, descanso e outras atividades, 3.30h objetivas
49
JORNADA ORGANIZATIVA 1 DIA POR SEMANA organizar a jornada produtiva
Família 12 h. objetivas sendo 8h. de sono, mais 4 para atenções
Religião 2 h. objetivas
Pátria 2 h. objetivas de cidadania
Organização ou planejamento da semana 2h. objetivas
Tempo útil para os afazeres 6 h. objetivas
50
JORNADA APRECIATIVA 1 DIA POR SEMANA para descanso merecido, lazer
Família e lazer 23.30 h. objetivas incluindo as 8h. de sono
Religião 30 minutos objetivos
51
As horas subjetivas são aquelas em que a pessoa passa sem exercer efetivamente o objetivo, mas procurando viver de acordo com ele. Por exemplo, na jornada produtiva o objetivo referente à “Pátria” é zero; mas isso não quer dizer que enquanto se exerce o objetivo referente a “Trabalho 8 h objetivas” não se esteja observando a motivação de cidadania pessoal e coletiva correspondente a “Pátria”, no trabalho que se está exercendo.
52
As horas objetivas são como no exemplo acima, as do objetivo “Pátria” na jornada organizativa. São aquelas em que a pessoa exerce efetivamente o objetivo determinado. Assim, nas 2 horas objetivas de cidadania, se exerce algum trabalho relativo à Pátria, como prestar serviço voluntário qualificado em alguma instituição ou fazer alguma coisa que beneficie a quem de direito ou que necessite de apoio e sirva para melhorar o lugar ou país em que vivemos.
53
As realidades possuem várias faces. Estudo da filosofia: ótimas, maravilhosas, boas, más,
demagogas etc.,e todos os adjetivos que existem para qualificar estas realidades. No mundo pessoal, as nossas realidades são ou deveriam ser escolhidas No mundo social, as realidades estão à disposição das escolhas pessoais.
54
Se quisermos uma sociedade boa para nós, nossos descendentes e as futuras gerações, devemos optar e exercer as boas escolhas.
55
Certa vez, ouvi alguém a dizer: Ah, mas eu não sou rica e não tenho condições de fazer boas escolhas! Ora essa! Nem só de pão vive o homem, mas de toda boa palavra! E de bons pensamentos, sem dúvida! E de disposição para a paz, o bem, o bom e o belo!
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Ser pobre, pode ser uma boa escolha: Viver na pobreza significa levar a vida sem as seguintes ilusões: 1º. De que tudo se compra 2º. De que o mais caro é o melhor 3º. De que a honra merece aplausos 4º. De que os valores são materiais 5º. De que a morte é o fim 6º. De que existe riqueza material 7º. De que corpo físico e aparência é diferencial.
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Viver a realidade humana significa viver conforme a verdade e os valores morais: 1º. Tudo se conquista com muito amor e trabalho honesto 2º. O melhor é o simples, o limpo, o claro, o essencial e o que nos faz bem à alma. 3º. A honra é o reflexo da alma e só existe entre a pessoa e a sua própria consciência. A pessoa honrada é sempre um bom exemplo constante para as demais, mesmo que nem saiba disso ou não seja aplaudida. Ser uma pessoa honrada é um dever de todos e não uma exceção 4º.. O maior valor da vida é o amor. O amor é a verdadeira caridade porque quem ama só deseja a paz e o bem. O amor engloba outros sentimentos como sendo a amizade, o respeito, a bondade, a bonança, etc. O amor é diferente da paixão. O amor é um sentimento bom e que só quer o bem. A paixão é distúrbio dos sentidos. 5º. A morte não existe e a pessoa é eterna. Se no corpo a pessoa pode viver 100 anos, sem o corpo a pessoa vive uma eternidade. Pessoa é personalidade. Ou seja, a personalidade que se cultiva nesta vida se torna eterna. Por isso, vale a pena preparar também a vida futura da pessoa eterna através da boa moral, do bem, do bom relacionamento e dos bons costumes. 6º. A riqueza é um fenômeno espiritual. O dinheiro ganho com honestidade e responsabilidade é apenas abastança que traz a oportunidade de a pessoa ser mais humilde. O dinheiro ganho com desonestidade prejudica e desaparece rápido 7º. O grande diferencial que existe entre as pessoas é apenas o bem e o mal. Pessoas que vivem de acordo com bem e pessoas que vivem de acordo com o mal.
58
As pessoas que vivem de acordo com o mal, em geral são pessoas frágeis e indecisas que necessitam de ajuda para fortalecer o que elas teem de bom e recuperarem o caminho do bem. A recuperação sempre é possível, afinal somos filhos do mesmo Deus.
59
A realidade da vida pode ser entendida e resumida no simples ditado popular: Quem vive no
bem, prospera e quem vive no mal se desespera
60
Geralmente, alguma vez na vida, a pessoa toma um caminho errado. E assim, perde tempo e vai acumulando prejuízos de várias ordens. E sempre chega a hora em que é preciso parar e voltar ao caminho certo. Porque se as penas naturais psicossomatizadas já são tão sofridas, o castigo imposto pela sociedade é bem maior e muito desumano. Não vale a pena correr o risco!
61

DIDÁTICA. Maneira de ensinar a viver estas realidades, dando formação para gerar desenvolvimento e qualidade de vida ; ensinando a qualificar sem discriminar ou seja, incluindo.
62
Observamos três fases da didática:
Didática da educação familiar, para tornar funcional a família
Didática escolar, da construção do conhecimento para a formação profissional.
Didática da catequética, da educação religiosa ou espiritual
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POLÍTICA DE FORMAÇÃO ESCOLAR
Trata das linhas gerais da formação escolar. Educação pública?
Não acreditamos na formação escolar como política. Acreditamos num projeto eficiente que seja adotado para dar com seriedade uma formação escolar para as nossas crianças e os nossos jovens. E não em atitudes de mobilização onde muito se fala e nada se faz ou se brinca de fazer. A mobilização é boa quando oferece trabalho eficiente, cooperação qualificada e não quando mobiliza pessoas sem critério. Afinal, se não damos formação séria, para que serve a escola? Como mandar os filhos para a escola se lá dentro da própria escola não existe segurança nem sequer física? Fica difícil até ser professor! Mas a lei obriga o aluno a ir enfrentar os perigos da escola e não garante a integridade moral e física dos mesmos. Até processam as famílias que podem dar formação para os seus filhos em casa, em segurança, e com maior eficiência que na escola. Em alguns países desenvolvidos, existem critérios para a avaliação do aluno cuja formação seja feita em família ou através do ensino virtual. Afinal, os nossos excelentíssimos adultos não estão acompanhando a evolução mental dos nossos potencialissimos jovens?! E a evolução dos sistemas de ensino? Onde fica o discernimento? E onde ficam os nossos impostos? A escola brasileira precisa de voluntariado? Não cremos. O que a escola brasileira precisa é trabalhar a inclusão de uma maneira muito séria.
64
Quando se fala em trabalhar a inclusão, estamos nos referindo a sanear núcleos familiares dando educação às famílias e trabalhando a estrutura familiar. Para que o aluno não se perca na formação escolar por não possuir educação familiar. Ou não entre em choque com a família e consigo mesmo por conviver com informações contrárias ou por não receber em casa o respaldo do que aprendeu na escola.
65
É possível que determinada política de formação escolar adotada por um governo, condicione as pedagogias desenvolvidas na sociedade, o que não deve acontecer numa democracia. No Brasil, temos tido por parte das autoridades, a procura de melhorar o nível de formação dos nossos jovens. Mas o governo tem jogado a seta no vazio, pensando em acertar. Porém o alvo, que é a escola, parece que não estava lá.
66
E não estava porque as escolas brasileiras, democráticas, se deixaram esvaziar de qualidade. E o que dá qualidade à escola, é a qualidade da Didática que deve se adaptar a psicopedagogia adotada por cada estabelecimento de ensino e de seguir no mínimo, o currículo escolar nacional elaborado pelo MEC
Em prol do futuro dos nossos jovens e do nosso jovem país, vamos colocar o alvo para o governo acertar?

AT
A Didática para os novos tempos, oferece esta adaptação a psicopedagogia, através do programa DAMO

2. RELAÇÃO PROFESSOR X ALUNO 20’
67
Do professor:
Princípio fundamental: Ser exemplo
68
Para ser exemplo, o professor precisa antes de tudo, se fazer respeitar usando de firmeza com cordialidade e paciência.
69
· Cobrar sem alterar a voz. Comandar sem gritar.
70
· Expressar-se de maneira correta usando uma linguagem verdadeira e direta.
71
· Sanear vestígios de atitude corrupta na sala e fora dela. Desestimular a corrupção
72
· Vestir-se dignamente, de maneira limpa e simples. De preferência, usar uniforme de professor.
73
· Exigir do aluno o tratamento pronominal condizente com o respeito merecido
74
· Ser pontual e estar em sala antes da entrada dos alunos.
75
· Exigir uma entrada organizada do grupo de alunos e recebe-los de pé, na porta da sala. No primeiro horário ou primeira entrada ir cumprimentando cada um com sorriso e expressão de carinho, mas com autoridade.
76
· O professor nunca deve dar risadas, colocar-se em pé de igualdade com os alunos, discutir ou incitar baderna na sala de aulas. Deve manter uma postura adequada e nunca relaxar ou baixar a guarda ou mostrar-se desmotivado.
77
· Deve se mostrar sempre firme na postura, nas idéias e na sua autoridade. Porém lembrar sempre de que o “colonialismo” acabou. E dar exemplo próprio de que liberdade não é libertinagem.
Por falar nisso, certa vez assisti de camarote a atitude de uma professora que gritava para ser ouvida pelos alunos que badernavam na sala: Eeeeeeeeeeiiii meninooooos... liberdade não é libertinagem! Ooooooooovviiiiiiiiiraaaaaaammmmm?! (sem comentários)
78
· O professor tem o dever de ensinar desde o primeiro momento que somos responsáveis uns pelos outros e demonstrar que a nossa própria felicidade depende do bem estar das pessoas que nos rodeiam.
79
Do aluno:
Princípio correspondente: O aluno reflete-se no espelho chamado professor
80
· Os alunos devem ser orientados quanto às disposições legais que regem o funcionamento da escola, desde o primeiro dia de aula ou primeiro momento.
81
· O primeiro momento do aluno começa na primeira hora do primeiro dia de aula e se repete anualmente no calendário escolar até à sua formação.
82
· Cada professor tem os alunos que merece
83
· Mas à medida que os alunos vão passando pelos anos, os professores seguintes vão recebendo as “heranças” que vão chegando.
84
· Se o aluno é novo, deverá se adequar ao método disciplinar da escola e do novo professor até que o ensino formativo com a didática para os novos tempos se torne uma sucessão harmoniosa de passos para construir um futuro bom para todos e em todos os aspectos.

3.RELAÇÕES INTERPESSOAIS NA ESCOLA 20’
85
DIREÇÃO: Dirigir não é mandar ou dar ordens secas de mando feudal
86
Dirigir é organizar e coordenar de maneira “humanizada” e “harmoniosa”, procurando sempre a simplificação, a boa apresentação e a funcionalidade dos serviços que compõem a escola no todo.
87
PROFESSORES E OUTROS FUNCIONÁRIOS:
Corpo docente e corpo operacional, sem os quais não existe escola. Devem trabalhar harmoniosamente em prol de ajudar a construir o futuro das crianças e jovens alunos que são o corpo discente da mesma escola.
88
Não deve existir competição profissional, qualquer que seja o cargo ocupado. Cada qual deverá desempenhar e cumprir o seu papel da melhor forma possível, com amor e dedicação.
89
No final de cada dia, cada mês e a cada ano de trabalho, cada profissional deverá respirar fundo e sentir a felicidade de ter contribuído com a sua atividade para o conjunto harmonioso e pacífico que se chama escola.
90
Todos os profissionais do ensino sem exceção, devem se sentir orgulhosos por serem os principais construtores do futuro da humanidade. E por deterem a responsabilidade de melhorar a qualidade de vida das futuras gerações.

Projeto da Direção escolar sobre distribuição e interação dos serviços
91
1. Recepção e palestra para pais e alunos antes do 1º dia de aula sobre os direitos e deveres dos alunos e dos pais, calendário escolar e de como funciona a escola.
92
2. Conteúdo e como será realizado o curso “obrigatório?” de formação de pais de alunos e a oficina “obrigatória ?” de didática familiar.
93
3. Para que o curso de formação de pais e a oficina de didática familiar possuam garantia de freqüência pelo pai e pela mãe, deve haver algumas exigências: a. Que o certificado de conclusão do curso dos pais garanta a matrícula automática dos filhos na escola em que o curso foi feito b. Que a conclusão do curso garanta o ganho de dois conjuntos de uniformes c. Outras garantias como bolsa escola, etc.
94
4. Entrada de alunos na escola e como será a espera para a entrada em sala de aula
95
5. Horários de entrada e saída dos professores e do pessoal em geral. Substituições de professores em caso de falta justificada (planilha do pessoal) para que a classe não fique sem aula ou sem aulas.
96
6. Merenda escolar: onde, como, quando, o que. Aplicar cardápio e etiqueta.
97
7. Agenda escolar
98
8. Mural de cada turma para publicação de trabalhos, avisos e notas
99
9. Reuniões de trabalho
100
10. Reuniões de convivência e pacificidade dos funcionários da escola
101
11. Audiências pré-agendadas
102
12. Datas de exames médicos e odontológicos de cada turma de alunos
103
13. Outros

Outros serviços:
104
1.Cada setor deve funcionar ao mesmo tempo de forma independente,
interativa e cordial.
105
2. Deve haver sempre uma servente ou vigilante feminina de plantão em cada ala de sanitários masculino e feminino, como existem nas rodoviárias. A propósito, os mictórios devem deixar de existir e serem substituídos por vasos sanitários privativos, sendo cada um instalado dentro de um boxe com porta e trinco interno.
106
3. O grande desafio é manter o nível social, mesmo na pobreza material. A limpeza, o capricho nos ambientes e a qualidade dos relacionamentos são exemplos de vida para os alunos. O que é sistemia!.
107
4. Ninguém deve falar gritando ou fazendo gestos extravagantes. Por exemplo, no refeitório ou no recreio, se a falação dos alunos estiver a ponto de abafar a audição de outros, apenas estabelecer critérios e estratégias aplicando exercícios de etiqueta. O aluno precisa aprender a se comportar em público, respeitar a ética e a cultura próprias de cada lugar
108
5 Estimular a participação motivada e não o voluntariado dentro da escola. Por que um aluno exemplar, um professor ou pais de alunos qualificados não pode exercer a participação motivada dentro da própria escola? sem que haja necessidade de mobilização?

4.RELAÇÃO ESCOLA X FAMÍLIA 20’
109
1. A escola possui profissionais de assistência social? Ou este trabalho é feito pelos professores? É preciso dar uma assistência socioeducacional às famílias!
110
2. De qualquer maneira, é preciso modificar “o filme” da tradicional reunião de pais. Os pais não querem ser “desmascarados” ou “envergonhados” em público, mesmo que este público sejam outros pais com os mesmos ou piores problemas.
111
3. Os pais “envergonhados” não voltarão para as próximas reuniões, por que também não teem, força moral sobre os seus filhos. Uma pesquisa da Missão Religgare, revelou que os pais de alunos problemáticos sentem-se excluídos da sociedade escolar.
112
4. A escola precisa começar a ter uma postura de orientação dos pais na educação dos filhos. Metas para serem cumpridas e não somente cobranças e reclamações. Mas uma psicopedagogia familiar. Como a oficina de didática familiar e uma escola de pais.

5. LIMITAÇÃO E AUTORIDADE 20’ Ser sensato e saber parar na hora certa
113
Se uma pessoa vai para uma região montanhosa e começa a correr numa estrada, sem parar para ver ou ouvir os sinais de alerta, poderá infelizmente, cair num desastroso precipício.
114
1. Isto é o que pode acontecer com quem não tem limite e age com atitude ilógica e insensata; não atende a autoridade representada pelos sinais de alerta ou pessoa com maior conhecimento de uma situação ou não tem autoridade sobre si mesma por não possuir educação emocional ou não respeita o lugar onde está o que é um procedimento nada ecológico.
115
2. Dar limitação não é proibir ou prender. É ensinar sobre os perigos da vida, o comportamento que precisa ter e as escolhas que poderia fazer mediante as conseqüências que deverão ocorrer.
116
3.O que dá limitação a uma pessoa é a sua consciência crítica, o estudo da filosofia como arte de pensar
e o conhecimento da psicossomática para entender o que irá colher como resultado de uma determinada
maneira de agir e encarar a vida. Os por quês das atitudes.
117
4. Consciência crítica, não é criticar isto ou aquilo. É a capacidade que uma pessoa tem de compreender as realidades do seu mundo e do mundo dos outros para perdoar e ou fazer as suas escolhas dentro do mundo global.
118
5. Ser uma autoridade não é ser um mandatário como nos séculos passados. A era colonialista brasileira teve o seu tempo, mas já passou. O autoritarismo não tem mais razão de existir no século XXI. Ser uma autoridade hoje, é simplesmente exercer uma coordenação geral dentro do seu setor, seja ela qual for.
Ser uma autoridade é pelo fato de que a pessoa ,seja quem for, detém o acesso de autor ou seja, a responsabilidade sobre determinada coisa ou um grupo. E por isso precisa ser obedecido.
119
6. Obedecer a uma autoridade é um ato de humildade, de responsabilidade e de reconhecimento do seu espaço. E não uma humilhação. Existem colaboradores e não “subalternos” nem dependentes do trabalho do outro. Quem realmente colabora precisa ter iniciativa própria e pensar que o seu trabalho faz parte de um todo e que esta sua fatia de exercício profissional é muito importante para a complementação deste todo. E assim, exercer a sua função com muito prazer e responsabilidade.

6. DIREITOS E DEVERES DO ALUNO E DO PROFESSOR 20’
6.1-DIREITOS DO ALUNO
120
a. O aluno tem o direito de receber orientação para a vida e aulas do conteúdo curricular das matérias dentro do tempo determinado pelo Plano Escolar.
121
b. O aluno tem o direito de receber reposição explicativa de aulas desde que sua falta seja justificada com atestado médico ou situação esclarecida pelos pais.
122
c. O aluno tem o direito de exigir legalmente da escola e dos professores a reposição das
aulas que por culpa da escola ou dos professores não lhe forem dadas dentro do
calendário escolar e sem prejuízo para as suas férias.
123
d. O aluno tem direito a receber merenda escolar gratuita nas escolas públicas.
124
e. O aluno especial tem o direito de ser incluído na escola regular, ser tratado em pé de igualdade com os outros alunos, e receber serviço de apoio especial dentro da escola. Lei 9394 de 20.12.1996, LDB da Educação Nacional
125
f. O aluno tem o direito a horas determinadas de recreação e lazer dentro da escola
126
g. Todo aluno sem exceção, tem o direito de ser respeitado como pessoa e cidadão.
127
6.2 - DEVERES DO ALUNO
a. Ser pontual e obediente às normas da escola.
b. Manter comportamento exemplar na sala de aula, dentro e fora da escola
c. Respeitar seus colegas e professores
d. Obedecer à orientação dos professores
e. Estar sempre pronto a colaborar
f. Manter o uniforme sempre limpo e o estudo das matérias sempre atualizado.
128
6.3 DIREITOS DO PROFESSOR
a. Ser respeitado e obedecido
b. Ser reconhecido e valorizado.
c. O professor tem o direito de dar a sua aula com tranqüilidade
d. O professor tem o direito de ser autoridade para a sua turma dentro da sala de aula
e. O professor tem o direito de decidir sobre o melhor para os seus alunos
f. O professor também tem o direito à merenda escolar
129
6.4 DEVERES DO PROFESSOR
a. O professor tem o dever de ser pontual e chegar sempre 15 minutos adiantado para preparar a sala porque conhece a turma que tem. E receber os alunos.
b. Não faltar aos seus compromissos para com os seus alunos.
130
c. Apresentar-se decentemente vestido, limpo e atuante, sendo uma pessoa exemplar.
d. Não demonstrar vícios como fumar, beber, jogar, lançar lixo no chão, cuspir no chão, usar moda inadequada, falar palavrão, estar irritado, reclamar da vida, se expressar mal, fazer confidências com alunos ou falar da sua vida pessoal.
131
e. Buscar alternativas para reclamar dos seus direitos que não seja a greve com prejuízo aos alunos
132
Manter-se atualizado e com a matéria em dia para não prejudicar o tempo e a vida dos alunos e suas famílias.

7. PROCEDIMENTO EM SALA DE AULA 25’
MAPAS DE SALA ver na página que está no poster ao lado deste blog

Competência dos alunos:
O que o professor precisa dar:
133
Alunos maiores e com melhor visibilidade
Exemplaridade x amor
134
Alunos com melhores notas ou mais aplicados
Apoio x amor
135
Alunos com notas regulares e interessados
Partilha x amor
136
Alunos com notas regulares, mas desinteressados
Limites x amor
Responsabilidade x cobrança
137
Alunos com notas baixas em recuperação
Atenção x amor x incentivo
138
Alunos com notas baixas e difícil compreensão ­­­­­­­­­­­­­
Interação x amor x incentivo
139
Alunos deficientes em geral ­­­­­­­­­­­­­
Amor x amor
140
Aplicação de testes: organizar os alunos por grupos de competência para poder lhes dar um atendimento de qualidade.
141
Grupos de trabalho: distribuição e inclusão para o aperfeiçoamento de idéias
Os grupos devem ser formados por alunos de competências misturadas, obedecendo-se ao critério de haver o número igual de determinadas competências em cada grupo. A isto se chama de grupos de competências. Como acontece que embora os alunos que possuem a mesma competência, processam idéias diferentes, as conclusões de cada grupo deverão ser altamente comparativas e se necessário aperfeiçoadas por representantes de cada grupo de competências. A este último grupo, chama-se de grupo de conclusão de idéias. Depois da idéia ou do trabalho concluído, os grupos de competências poderão voltar a serem formados para a apresentação da idéia. Assim o trabalho com os grupos de estudo poderá ser produtivo não só em aprimoramento de conteúdos ou em estudo de matérias, mas também como incentivo de partilha, de respeito, de coleguismo, de trabalho em equipe e de amizades que poderão perdurar para toda a vida.

DISTRIBUIÇÃO ORGANIZADA:
142
a. O porquê da distribuição organizada? exercitar durante o Laboratório
Facilita o trabalho do professor e a comunicação entre os alunos, evitando motivo de baderna.
143
b. Existem outras maneiras de organizar os alunos? Laboratório
Sim, de acordo com a realidade observada pelo professor.
144
c. Atuação do professor na sala organizada. Laboratório
Sem discriminação. Os deficientes são preferenciais sempre nos lugares que facilitem o atendimento, a comunicação deles com o professor, o apoio dos colegas e o acesso de entrada e saída. Todos os alunos deverão ficar distribuídos de forma a que haja solidariedade entre eles, e a partilha de conhecimentos se estabeleça desde o mais aplicado até aos de difícil compreensão. A conversa que costuma existir no fundo da sala entre as 3 últimas filas de carteiras, precisa tornar-se produtiva. Nas 3 primeiras filas, o professor tem melhor acesso para intervir. Na fila do meio, os alunos se beneficiam da produtividade do “fundo” e da intervenção do professor.

8. PROCEDIMENTO EXTRASALA 15’
145
a. Dentro da escola:
A atenção precisa ser contínua. Mesmo fora da sala da aula o currículo escolar deve ser aplicado na prática, ainda que não se fale sobre o conteúdo das matérias. Nesta ocasião, como nas horas de recreio, o professor tem a oportunidade de orientar os seus alunos e os alunos da escola, sobre o comportamento em geral como o tom de voz, a expressividade, a conversação, as temáticas, a postura, a observância da fila, o caminhar sem correria, o coleguismo, a higiene, a mastigação, o uso dos sanitários, etc.
146
b. Fora da escola:
Em qualquer outro lugar, o professor deve apenas cumprimentar o aluno sem deixar que tome intimidades. Manter a autoridade sem autoritarismo e o respeito com dignidade. Lembrar sempre que o professor é o espelho do aluno em toda e qualquer situação.

9.INTRODUÇÃO À DIDÁTICA PARA OS NOVOS TEMPOS 30’
147
Não devem faltar argumentos positivos, explicações lógicas e exemplos concretos para a aplicação didática dos conteúdos das matérias, principalmente no pré-escolar e no grau complementar. No pré-escolar a criança deve ser capacitada para enfrentar a escola e incentivada a construir uma vida promissora através do estudo.
148
O aluno que passa pelos processos didáticos para os novos tempos desde a creche até aos conteúdos do ensino complementar, quando chega ao ensino médio, já possui discernimento suficiente que facilita a sua aplicação no estudo e torna o trabalho do professor muito mais prazeroso. Aí a didática para os novos tempos passa a ter uma postura mais orientadora.
149
Da mesma forma, na educação familiar os pais devem ser orientados a seguir paralelamente à escolaridade, esta mesma didática, visto que quando a criança recebe boa educação desde o berço até aos sete anos de idade, a partir de então, basta seguir um ritmo familiar interpessoal de amor e confiança demonstrados com responsabilidade. É a educação familiar interagindo com a formação escolar.
150
? Porque se chama didática para os novos tempos?
Os séculos XXI e XXII terão na sua totalidade o desenvolvimento das comunicações dentro da nova era de especialização tecnológica. O desenvolvimento das eras se dá através do desenvolvimento humano, que está se tornando cada vez mais rápido.
151
A cabeça de uma criança hoje, já não é a mesma de há 20 anos atrás. Talvez estejamos num tempo em que o ser humano está deixando de nascer apenas homo sapiens para começar a nascer com uma luz psíquica ou lucidez maior ou aumentando o leque de aproveitamento das suas capacidades mentais inatas. Quem sabe estejamos no limiar da era do homo psicosapiens?
152
Na verdade, já observamos que existe uma defasagem entre a idade mental de uma criança e a idade mental de um professor. Por isso mesmo, o currículo escolar, os conteúdos e a formação didática dos professores ficou aquém da realidade. Para uma criança hoje, a apresentação dos conteúdos não pode ser mais estática. A criança já nasce com noções de estética sem mesmo conhecer a ética, até antes do seu desenvolvimento motor
153
A criança quer entender. Precisa entender e requer respostas verdadeiras para os seus porquês . Por isso a palavras, as frases e os discursos precisam de movimento, de ação perceptiva ou discernimento, de declinação, de conceito, de exemplo, de concretude, de colocação no tempo e no espaço, de concordância, de construção e de explicação lógica. E assim como a palavra, todas as ações e atitudes que possam dar colorido aos conteúdos.

FOTOS
Na seqüência de fotos exibida na página EXEMPLOS VÁLIDOS deste blog, a bebê de 6 meses já demonstra que conhece um pouco da ética e da estética, quando sabe para que sirva os óculos e utilizar um brinquedo como brinco. Mesmo que este bebê esteja imitando sistematicamente a mãe, nota-se que a observação dela já se processa precocemente.
154
Os adultos hoje, de forma geral, costumam usar palavras na linguagem para representar um pensamento contrário àquele para o qual a palavra existe. São os vícios de linguagem. Ou o uso errado e inadequado do pensamento que leva a compreensões e atitudes equivocadas. Por exemplo, há uma grande falta de educação e de compreensão em pessoas que acham que não devem dar satisfação da sua vida.
155
Exemplo: Vou fazer compras. Você irá comprar ou fazer compras? Esta é uma frase vulgarizada e distorcida da verdadeira intenção: vou ao armazém para comprar. O correto seria:- Vou ao armazém para comprar meias, café, coador descartável e linha –Vou ao armazém para comprar alguns produtos -Vou ao armazém para vender os meus produtos ou -amanhã irei à loja para comprar um vestido. Vou apagar a luz, em vez de “vou apagar a lâmpada” ou “vou desligar a luz”.
156
O sistema de entendimento de uma criança julga uma intenção pela ação demonstrada no verbo e a explicação que é dada no predicado. Além de que o fato de se falar o que se vai fazer, ajuda a memorizar a lista de compras!. E como no caso da lâmpada, desperta o entendimento de como funciona a matéria e facilita o estudo.
157
Observe nestes diálogos, como reage uma criança de 3 anos na falta de explicação da mãe:
A filha: Mãe, você compra um cachorrinho pra mim?
A mãe: Sim, meu amor, comprarei quando puder!
Mais tarde, a mãe: filha fique aqui com a prima que a mamãe vai à mercearia!
O pai ao chegar: filha, onde está a mamãe?
A criança: a mamãe foi na mercearia comprar um cachorrinho pra mim!
A criança quando a mãe chega: Mãe... onde tá meu cachorrinho?
A mãe: Que cachorrinho, menina! Pára com isso de cachorrinho!!!
A criança: Buáááááááá!!!! Choro gritado, por decepção
A mãe: Pára com este choro! Vê se não me atrapalha! Vá já pro seu quarto!
158
A decepção dói na alma de uma criança e se transforma em algum bloqueio. Também começa a contar pontos para mais tarde se transformar numa depressão qualquer. Conversar com uma criança requer atitudes carinhosas, verdadeiras e que leve a criança a entender a vida. Que a ensine a viver.
159
Os hábitos da linguagem devem ser compatíveis com uma conversa que não magoe, não choque e que esclareça e instrua.
160
O ensino da linguagem não deve ser somente para ensinar a falar, mas primordialmente para dar a compreender e assim ensinar a viver através da construção do pensamento.
161
Aprende-se a construir o pensamento na produção de textos, discursos e conversas e não só da interpretação do que se acha pronto. No que diz respeito à interpretação,são importantes o estudo de textos filosóficos na idade escolar compatível e o hábito da leitura.
162
Quando o aprendizado é distorcido da realidade, a compreensão da vida ou da matéria escolar se torna difícil para a criança ou o adolescente, a partir de determinado tempo do ensino. Então veem as repetências e as desistências.
163
A linguagem do professor pode desestimular o aluno em qualquer matéria. O professor poderá até falar gíria em determinados momentos, mas nunca deverá distorcer o sentido da palavra e da frase.
164
Palavra, é vida! E a palavra ou o discurso também representa testemunho tanto quanto a atitude. O fato de se dizer aonde vai ou de se omitir em demonstrar uma intenção, pode depor contra ou a favor de uma pessoa.
165
Ora, se eu disser a alguém que vou ao morro do Grajaú e este alguém ouvir no noticiário que este morro está desmoronando; poderá impedir a minha ida ou até providenciar o meu salvamento.
166
Também se eu disser o que irei fazer lá no morro do Grajaú, alguém poderá me prestar maiores informações e assim colaborar inesperadamente facilitando o meu trabalho.
167
Portanto, é extremamente útil que se evidencie a intenção verdadeira ou que ao se conversar, se dê uma devida explicação correta ou que se use corretamente as palavras na construção das frases e consequentemente dos textos. E que se empregue corretamente a concordância verbal nos discursos, sejam eles quais forem. È para isso que a gramática existe!
168
Vejamos a correção do exemplo acima:
A filha: Mãe, você compra um cachorrinho pra mim?
A mãe: Sim, meu amor, no próximo sábado você deverá acordar bem cedo e iremos nós duas com o papai ao canil para você escolher o seu cachorrinho! O canil é o lugar onde os cachorrinhos estão esperando para serem adotados! Nem se precisa comprar... adotar é um gesto de amor!
Mais tarde, a mãe: Filha fique aqui com a prima que a mamãe vai à mercearia comprar leite e pão!
O pai ao chegar: Filha, onde está a mamãe?
A criança: Foi na mercearia, comprar leite e pão!
A criança quando a mãe chega: Oba... Vamos lanchaar!...
E toda a vida familiar transcorre na maior paz.
169
Em algumas regiões do Brasil e em algumas famílias ainda usam o termo e a postura lingüística de plantar verde para colher madura ou se expressar através de subterfúgios da linguagem para fazer com que a outra pessoa caia na sua armadilha de expor uma intenção que não queria compartilhar. O que é uma atitude muito triste e não deixa de ser um exercício de demagogia.
170
Esta é uma conduta que foi muito usada na época da escravatura e que não deixa de ser invasão da privacidade do outro. Falta de respeito pela pessoa e pelas escolhas do outro, seja ele quem for. È como arrombar uma porta e neste caso é arrombar uma pessoa.
171
As conversas e os discursos devem ser diretos, objetivos, esclarecedores e respeitadores. Quando a pessoa esconde o que faz é porque não tem capacidade ou encontra-se privada de arcar com as conseqüências. Ou procura inutilmente uma conseqüência qualquer.
172
Em contrapartida, alguém poderia pensar que estaria tendo a própria privacidade invadida ao dar satisfação do que irá fazer ou do que fez. Muito pelo contrário, plantar dúvida ou qualquer sensação destrutiva na psique do outro, é como aniquilar o outro ou até uma futura geração através da sistemia e da cadeia genética e isto sim é que é invasão não só à privacidade mas até à própria existência e à dignidade das futuras gerações.
173
Como por exemplo, ao reclamarmos hoje de toda esta invasão de marginalidade e de insegurança que se vive nos nossos dias, devemos nos lembrar do passado histórico de sofrimentos da humanidade. Um passado que faz com que hoje, crianças difíceis e jovens revoltados nasçam no seio das melhores famílias, contaminados por informações que se tornaram geneticamente universais pela libertinagem sexual. Digo libertinagem, por que a liberdade sexual deve existir somente mediante uma escolha consciente e sob condições morais aceitáveis.
174
Também existem aquelas mães que insultam os filhos e isso é muito prejudicial; tanto à compreensão moral da criança em relação à vida quanto ao desenvolvimento intelectual destes filhos.
175
Exemplificando através da psicossomática, quando uma mãe sai sem dizer aonde vai ou diz à filha: eu vou sair mas não quero dar explicações do que irei fazer! ou você é uma criança e não lhe devo explicações! Está desestruturando a mente da criança, incutindo falsos valores e tirando esta criança de um caminho de verdades. E não adianta cobrar depois na adolescência ou exigir da criança uma conduta mais correta quando a educação foi inadequada.
176
Da mesma forma se um professor não explica ou não possui uma didática construtiva com um discurso lógico, desestrutura e desestimula a compreensão do aluno além de comprometer traumaticamente a matéria escolar na progressão estudantil do aluno para toda a vida.
177
Muitas vezes estas atitudes erradas comprometem inclusive a carreira vocacional do aluno fazendo-o tomar caminhos profissionais errados e tornando-o uma pessoa insatisfeita, irritada, facilmente estressada ou depressiva e com certeza um profissional fracassado que vai acabar sendo um sofredor e com uma família desestruturada; disfuncional.
178
Infelizmente ainda hoje, as pessoas que são bem educadas e levam uma vida correta são geralmente vítimas de chacota e até da incompreensão daqueles que sobrevivem de falsos valores.
179
Entretanto, estas pessoas que sobrevivem de falsos valores morais e sociais, podem até viver na classe alta, mas existem em todas as classes sociais. E ainda existem em grande número pelo mundo afora. São pessoas que só pensam em si, julgam os outros pela aparência, acham-se a fina flor do materialismo e quando buscam a Deus é para proveito próprio. A vida de aparência delas é marcada pelos sofrimentos muito penosos das perdas materiais; das perdas sociais e das perdas das paixões que elas chamam de amor. Mas tudo são conseqüências das chamadas “atitudes disfuncionais”.
180
As conseqüências da vida são sempre proporcionais às atitudes tomadas. Ninguém pode plantar bananas pensando em colher tomates.
181
A educação emocional dos adultos, quer sejam professores, pais ou amigos, é muito importante para o inter-relacionamento com as crianças, visto que elas sempre correspondem de maneira sistêmica, ou seja, vão imitando as atitudes dos adultos até que se tornem hábitos de comportamento.
182
Pais, família, amigos e professores nervosos ou que tiveram uma educação familiar cheia de vícios de comportamento, devem repensar suas posturas e procurar modificar sua maneira de ser.
183
Quando os pais, a família, os amigos mais íntimos e os professores promovem na criança a segurança que elas necessitam, a vida destas crianças transcorre sem grandes problemas e elas se tornam capacitadas para conviver com os conhecidos e encarar o resto do mundo.
184
Os maus hábitos de inter-relacionamentos que permaneceram desde o período pregresso da história no Brasil e da história do mundo, devem ser totalmente extirpados da vivência diária das famílias e das pessoas em geral. Se vivemos hoje uma democracia e somos todos iguais perante Deus e a lei dos homens, porque não respeitarmos a vocação das pessoas que nos cercam?
185
Certo dia, no início dos anos 60 do século XX, ouvi uma pessoa dizer a uma criança que era pouco aplicada aos estudos: - Quando você crescer, vai é puxar carroça!. Curiosamente hoje, pela falta de empregos e oportunidades, existem pessoas com grau superior puxando carroça nas grandes cidades. Em contrapartida existem professores sem grau superior nas salas de aula! Isto é um mal ou um problema?
186
Não vejo assim. No nosso século, temos a obrigação de possuir uma mente tão amadurecida e tão altamente capacitada que possa discernir humanamente sobre inteligência e sapiência a ponto de aceitar as diferenças em qualquer situação. Mas devemos tentar consertá-las.
187
Ser diferente não deve ser vergonhoso porque não é defeito nem pecado. Muito pelo contrário, há orgulho em ser uma pessoa diferente e verdadeira, desde que esta diferença não seja imposta para causar constrangimentos ou prejuízos aos outros.
187 A
A formação que é dada a um profissional insere-se na sua mente de acordo com a sua inteligência. Sabemos que a mente humana é ilimitada mas a inteligência é limitada e o desenvolvimento do conhecimento depende da capacidade de reflexão e de seleção do Id. Quero dizer que o limite da inteligência pode ser maior ou menor, dependendo do desenvolvimento que foi dado ao Id da pessoa na infância. O desenvolvimento do Id depende do exercício da reflexão consciente. Existem pessoas em que uma determinada formação escolar completa é apenas 0,1% da sua capacidade mental e todo o restante é vibração do Id ou seja, uma mente ativa, discernente, seletiva, conectiva, conclusiva, e aplicativa. Mais que um computador cheio de programas.
188
A sapiência de uma pessoa é inata, propicia um espírito de doçura e seu desenvolvimento é seguramente fácil e ilimitado. Os sapientes já trazem ao nascer, uma grande porção de inteligência. Por isso, podem se tornar pessoas revoltadas. Eles possuem a capacidade da análise por antecipação. Neles, ou na criança hiper-ativa, torna-se necessário trabalhar o espírito de superação, de compaixão, de perdão e de comunhão enquanto se desenvolve o Id.
189
Deve-se compreender que para eles é muito difícil participar de grupos de estudo quando eles não deteem a liderança ou teem que se submeter à fragilidade dos outros. Quando são líderes costumam motivar os seus companheiros ditos normais, para o discernimento rápido e equilibrar no grupo, o ritmo do aprimoramento psicomotor deste século.
190
Normalmente os hiper-ativos possuem rapidez de raciocínio, usam o corpo como ferramenta, utilizam facilmente o processo de alavancas e desperdiçam o equilíbrio e a segurança. Porque para eles tudo é experiência logo superada; aplicação do entendimento fácil e da conclusão rápida.
191
Os adultos inconseqüentes e habituados a ter a vida facilitada, não gostam de acompanhar os hiper-ativos e assim buscam soluções para lhes baixar o ritmo em vez procurar aprimorar ou especializar o seu atendimento. Na realidade, na maioria dos casos, nem mesmo a mãe está à altura de uma criança hiper-ativa.
192
Já os inteligentes normais dependem de muitos fatores para chegar a desenvolver um trabalho espontâneo ou a inteligência pós-cognitiva ou modificar para melhor o meio em que vivem. A propósito, a inteligência é a capacidade que a pessoa tem de vibrar a mente ou refletir em estados de versibilidade e inversibilidade Piaget; aprender com consciência
193
Entre estes fatores podemos citar a saúde dos pais, a herança biológica, a herança psicogênica, a educação familiar tanto de valores quanto emocional; a educação religiosa e a formação pré-escolar.
194
Por tudo isto que fica esclarecido acima, a escolaridade deve formar profissionais e não pessoas. A pessoa já nasce pronta e receptiva; só precisa ser educada ou ensinada a viver inserida numa família funcional e num meio ambiente de qualidade! Respeitando-se a sua capacidade e a sua vocação.
195
A função de educar pessoas ou personalidades com suas almas é da família e da catequese religiosa da igreja adotada. O que se observa é que a insegurança se tornou geral e as igrejas também se encontram perdidas no trabalho religioso e hoje. incluem nos seus serviços o atendimento voluntário como forma de socorro social às falhas dos serviços oficiais da sociedade secular onde vivem os filhos de Deus. Nota-se assim que as igrejas estão dando mais formação para a vida do que educação espiritual.
196
O caos social pelo qual passamos neste momento tem resultado nos quadros tristes que conhecemos e ouvimos diariamente nos noticiários. O que lamentamos. Não são problemas naturais de um país em desenvolvimento. São realmente problemas do antidesenvolvimento.
197
Mas o que acontece é que estes tristes acontecimentos veem mostrar a cara para nos fazer entender o quanto estamos errados.
198
E veem exatamente para despertar nas pessoas o sentimento da humildade que desperta uma autocensura que por sua vez, determina na alma a solidariedade e resulta na inclusão social. Ou vem despertar a vontade de se tomar uma atitude certa para melhorar todo este caos. Entretanto, é preciso muitíssima coragem, haja vista que uma grande fatia da sociedade está convencida de que toda esta inversão de valores é boa. Mesmo que vivam num prejuízo real e constante de suas vidas, mas presumivelmente num aparente e passageiro estado de deslumbramento.
199
Apesar disso, reparamos que nas diversas situações, existem pessoas que sentem muito nas não tomam atitude compatível com o seu sentimento. Observamos que na reação impassível destas pessoas existe certa falta de educação e a decepção exacerbada pelo banditismo oportunista que sempre existe nestes momentos para até assim, comprovar a fragilidade humana e a falta de espiritualidade.
200
Numa sociedade desenvolvida deve ser comum a convivência social em ambientes requintados sem a preocupação de classes. O que conta é a apresentação, o refinamento intelectual e espiritual que qualquer pessoa pode possuir para poder ser socialmente aceite, independentemente da sua vocação profissional exercida e desde que possa arcar com as próprias despesas ou seja convidado!
201
No atual século já não deverá existir por exemplo, o preconceito familiar primo pobre e primo rico. Mas simplesmente primos sem interessar a condição financeira de cada um. As interajudas familiares devem se tornar mais normais no que se refere à educação e à formação da família.
202
Pois se já é constrangedor assistir e ter de conviver com as dificuldades de um vizinho, imagine-se deixar de se ajudar a uma pessoa da família ou a uma pessoa amiga. Isso Jesus nos ensina quando observamos o Seu sofrimento pelo amigo Lázaro.
203
Infelizmente ainda convivemos com aquelas pessoas que nos causam medo, mas esta fase irá passar quando as futuras gerações estiverem aprimoradas no verdadeiro conhecimento da vida: Educação especializada, educação emocional, educação consciente, formação profissional, direitos humanos. Afinal o que todos queremos mesmo é viver com segurança. E sermos felizes de verdade para sempre, pelos séculos dos séculos...Amém!
204
O amor pelo próximo deve estar acima de tudo. Preconceito social, racial, a idosos, doentes e a deficientes, não é procedimento humano, muito menos um procedimento inteligente e menos ainda um procedimento sapiente.
205
Mas devemos ter aversão, sim, aos maus hábitos e a tudo o que foge às regras da moral e dos bons costumes, ao que pode causar constrangimento ou mal estar, prejudicar a própria vida, o próximo, a sociedade ou a vida em geral
206
Devemos sim, ter muito cuidado com as escolhas e ter a consciência de que muitas amoralidades aproveitaram a abertura dada pela lei dos direitos humanos e reclamam a aceitação da sociedade, através de suas organizações constituídas legalmente.
207
É a contrafilosofia que provoca conflito moral e tenta incluir na sociedade os males da psique e do espírito humano até de forma explícita.
208
Os males deste século são os reconhecíveis como antiéticos e antiestéticos.
209
Estes males são adquiridos pela falta de educação emocional. Eles existem desde o mais remoto tempo e precisam ser fortemente estudados e compreendidos para que a humanidade possa chegar ao consenso do que é “normal” e assim possa assegurar um futuro mais digno para as futuras gerações.
210
O que se entende por conflito moral é a compreensão incorreta das leis da moral, principalmente da moral comportamental. Como por exemplo, a exposição do processo de abordagem da prostituição em áreas públicas e os namoros escandalosos que não respeitam o direito que as famílias teem ao decoro público e se alguém reclama, logo é considerado errado e erroneamente chamado de discriminador. Neste caso, observa-se que nestes sentidos criam leis que atropelam outras leis e os brasileiros de bem ficam sem saber que rumo tomar. Decoro público é lei mas, discriminação também é lei só que não se sabe de que. E em muitos casos as leis se chocam.
211
Na escola, o aluno deve ir para estudar e não para namorar. O namoro deve ter sempre o apoio e a orientação da família.
212
O que se observa è que os parâmetros da moral não só se abriram mas também se inverteram. E se determinado mal existe, é porque existem pessoas que foram educadas de acordo com este mal. É a contrasistemia ou a sistemia do submundo ou o inferno de Dante.
213
As crianças, que estão naquele estágio de especializar a compreensão da vida, não são respeitadas e ficam confundidas no seu aprendizado de ser. Quando chegam na adolescência apresentam comportamentos e vícios estranhos que muitas vezes a psicanálise não consegue reverter.
214
As escolhas, sejam elas quais forem, devem ser vocacionais e livres. Nunca devem ser feitas através de influências ou impostas.
214.AT
Se existem pessoas que possuem determinados vícios, devem procurar lugares próprios para exercer a sua atividade viciosa. Afinal, ninguém tem nada que se intrometer nas escolhas alheias. A autodestruição também é uma opção. Só não devemos é colaborar, acobertar ou encobrir esta triste realidade, para que este sentimento não se torne comum na humanidade ou não se proliferem. Para estes problemas, existem soluções legais.
215
A justiça humana, a segurança pública e a mídia colaboram com a inversão dos valores, conforme observamos diariamente nos noticiários. Isso por que também chegaram ao ponto de não saber onde estão os parâmetros da moralidade, da perversão, da higiene e até da prevenção de saúde moral e integridade física dos cidadãos. Os parâmetros da vida foram suficientemente explicados por Jesus Cristo! E são válidos até hoje, apesar dos avanços da ciência e da tecnologia.
216
Algumas pessoas que são formadoras de opiniões, até já criaram um novo parâmetro da felicidade completamente de portões abertos e costumam dizer: O que interessa é ser feliz! Ora, eu pergunto: Mas e daí, existe felicidade no submundo? Ou será que o submundo também se tornou emergentemente social? Ou socialmente emergente? Ou já está suficientemente integrado na sociedade!?
217
È, porque parece que a moda dos falsos conceitos transforma sofrimento em sucesso e no que chamam de felicidade.
218
Mas quando a felicidade de uma pessoa fica condicionada apenas a ela mesma, não se pode chamar de felicidade; é simplesmente algum tipo de prazer.
219.
A felicidade só existe, quando irradia energia de plenitude, alegria e comunhão de amor por toda a família, os amigos e a comunidade. Felicidade é a sensação de paz com aceitação geral. E não sensação de prazer. È um estado de alma que todos buscam, mas que nem todos alcançam por não conhecerem o caminho e não terem tido a informação do conceito correto. Nem a educação certa para alcançar a felicidade.
220
A paz aceitável é a chave da liberdade da alma. E nenhuma pessoa pode ser feliz se não sentir liberdade. A liberdade de alma é a comunhão com todos. Mesmo que o outro ou os outros esteja aquém do nosso mundo pessoal, por não saber o que é felicidade.
221
Comunhão é solidariedade: Fazer o bem sem olhar a quem.
222.
Volto a insistir na observação de que deve sempre existir exemplaridade na convivência de uns para com os outros: SISTEMIA. Como todos os seres vivos, o ser humano é sistêmico por natureza.
223
Por isso, ensinemos as crianças a dizer conscientemente o SIM e o NÃO na hora certa.
224.
A lei que regula a moral pública, o direito de ir e vir com segurança da integridade moral e física, incluindo a dos sentidos e dos sentimentos; existe. Mas a educação é pouca e a sua observância é contrária e conforme os interesses dos que lidam com a lei.
225.
O conhecimento dos recursos ecológicos que deve ser adotado para a preservação do nosso planeta e consequentemente da vida sobre ele,incluindo a humana,todos nós o temos. Apesar disso, não é usado. Infelizmente as leis que regulamentem a vida são ainda muito precárias.
226
A extração do petróleo, o desmatamento, a construção de grandes cidades, o desvio do curso dos rios, por exemplo, deve trazer graves prejuízos à nave espacial natural chamada Terra. Mas e quem fala disto? E quem obedece à natureza? O povo continua votando em candidatos que não oferecem planos corajosos sobre a recuperação do Planeta.
227
Desde o século passado que já estamos vivendo conseqüências muito graves. Os governos de alguns países teem brincado de fazer alguma coisa. A natureza da nossa Amazônia está continuando automaticamente o processo de destruição que o homem começou. Adiar a parada instantânea do desmatamento e reflorestamento, não é por questão de economia. Mas pela simples covardia. Resta-nos educar e formar até para sobreviver!
228
Os educadores de pessoas, os formadores de profissionais, os formadores de opinião e as pessoas sãs, não devem ser preconceituosos e nem discriminar seja quem for. Existem maneiras construtivas de se colocar os fatos. A missão destes é educar, formar, informar e conviver dando e sendo um bom exemplo. Procurando melhorar o futuro da humanidade!
229.
Observa-se que não é possível levar a formação para os não educados. Mas deve-se insistir na educação daqueles que não pretendem ter uma formação.
230.
A civilização do amor é a grande meta. E para que isso aconteça, precisamos de educação e formação na acepção máxima da palavra em todos os lugares e em todas as nossas comunidades.
231
A didática para os novos tempos é uma maneira especializada de estabelecer a comunicação do conhecimento na sala de aula e em intercâmbio com a família.
232
A didática para os novos tempos é adaptada ao desenvolvimento mental de cada aluno para obter o interacionismo construtivista do nosso século, que é formativo dos alunos. E através do apoio educacional da escola às famílias dos alunos, obter um melhor desempenho das classes escolares no todo, como mundo grupal ou mundo social de qualidad
232A
A Didática para os novos tempos exige do professor a observância de várias fases:
233
10. fase 1 ORGANIZATIVA 30’
Manter uma organização didática da matéria
Organização: a presença do comportamental no conteúdo e vice-versa
a. fazer o planejamento das aulas com antecedência
b. Elaborar planos de aula da matéria junto com a turma (cultura regional)
c. Aplicar calendário de trabalhos (ocupacional) e de notas
d. Aplicar o conteúdo dentro do horário de aula e obedecendo a agenda
e. Lembrar ao aluno o conteúdo da próxima aula
f. Fazer com que o aluno chegue em sala com o conteúdo meio pesquisado
g.Dar exemplo e exigir boas maneiras (com licença, por favor, obrigado, agradecida, perdão, desculpe, bom dia, boa tarde, receber visitas, não cortar assunto, tom da voz, limpeza e postura)
h. Não deixar sair da sala aceitando desculpas; antes do recreio
i. Colaborar na educação do fisiologismo da criança (o que, quando, o quanto e como comer ou beber prevendo as saídas da sala de aula,controlar a ansiedade da criança)
j. Estabelecer um tempo para as perguntas no final da aula
k. Não permitir aglomerações, trânsito na sala, celular ou falatórios.
l. Publicar as notas no mural “da turma” em local externo da escola.
m.Não permitir que “nota baixa” seja humilhação
n.Incentivar a “nota boa” com partilha e não com concorrência
o.Não sobrecarregar o aluno com material escolar nas mochilas. Procurar fazer todos os trabalhos escolares na própria escola e deixar diariamente o conteúdo do dia resolvido.
p.Propor outros tipos de atividades para serem realizadas fora da escola, como por exemplo, a pesquisa em grupo, em que os alunos teem a oportunidade de desenvolver amizades, conhecer lugares onde se desenvolvem profissões e trabalhos, conhecimentos interfamiliares, etc.
q. De preferência ter na sala de aula ou na biblioteca, lugares apropriados para que cada
aluno deixe guardado o seu material escolar.
LEIA TAMBÉM AS PÁGINAS QUE ESTÃO POSTADAS NA PARTE SUPERIOR DIREITA DESTE BLOG. PARA ISTO, BASTA CLICAR SOBRE O TÍTULO DA PÁGINA.

2ª Postagem Revisada

Olá amigos! Fiz uma mudança na apresentação deste trabalho. Porque retirei todos os sinais de HTML que estavam sobrecarregando os textos. Mas também por que o texto antigo estava quase invisível. Como o livro é maior, postarei somente o essencial.
Agradeço as suas preciosas atenções para com este blog.
Um abraço fraterno. Paz e Bem,
Ivone



POSTAGEM 1: *Capa. *Contracapa. *Explicação Técnica. *Currículo Breve da Autora
*Dedicatória. *Planejamento da Oficina

PROJETO DE ENSINO CONSCIENTE E PLANO PARA O PSICODESENVOLVIMENTO












Ivone Medeiros do Amaral
ANO 2010


CAPA
FOTOGRAFIAS DA CAPA: Alunos do Centro Social Coração de Maria, Curitiba, PR
FOTOS
São todas da coleção particular da autora



Todos os direitos reservados pela Editora Religgare Ltda. CNPJ nº 09.116.821/0001-62
Insc.Est. nº 90419814-55 Pontal do Paraná, PR

Amaral, Ivone Medeiros do. Didática Para os Novos Tempos; Projeto de ensino consciente e plano para o psicodesenvolvimento. Oficina de aprimoramento para professores, pais e alunos maiores. Religgare, 2009. Pontal do Paraná, PR


SOLICITAÇÃO DE PALESTRAS OU OFICINAS: e.mail: religgare@gmail.com
Telefone: Op.41.9168.1421

MEDIANTE PEDIDO, TAMBÉM PODEREMOS ENVIAR O LIVRO POR VALE POSTAL



EXPLICAÇÃO TÉCNICA
A Didática para os Novos Tempos é uma proposta de ensino consciente, que trabalha os recursos da gestão emocional e psíquica, para o desenvolvimento da atenção, da memória e da organização mental dos alunos, num sistema de inclusão e cooperação entre a escola e a família
Neste trabalho, procuramos demonstrar a eficácia de uma didática renovadora de religação com a vida para que os nossos professores possam transmitir o conhecimento com a consciência da continuidade interdisciplinar na carreira estudantil das futuras gerações, fazendo com que a humanidade evolua com o natural e cresça com “paz e bem” e qualidade de vida.
Usamos uma linguagem simples e eficientemente “didática”, propícia a ser compreendida pelos pais e alunos maiores, no que lhes deve interessar sobre educação familiar e ao mesmo tempo adaptada ao conhecimento técnico da própria didática no ensino escolar, com acompanhamento para o psicodesenvolvimento aplicado através do programa DAMO.
No transcorrer dos textos apresentados no conteúdo da matéria deste livro, você vai encontrar parágrafos numerados para facilitar o estudo e a pesquisa. Também servem de motivação para o trabalho em grupo, no que se refere à didática. Além disso, pode selecionar dos mesmos parágrafos para a interpretação, a compreensão e a produção de novos trabalhos interdisciplinares.

BREVE CURRICULO DA AUTORA:
Ivone Medeiros do Amaral , brasileira, natural da Belém do Pará, 64 anos, homeopata, escritora, poetisa e pintora. Voluntária em alfabetização para os desfavorecidos desde os 12 anos de idade, em 1957, quando na sua comunidade chamada Tapanã em Belém do Pará, não havia grupo escolar.Trabalhou com várias comunidades em vários países, por isso conhece bem as realidades dos jovens. Elaborou o programa DAMO em 1989 e o aplicou com sucesso, juntamente com outras colaboradoras do IPAB, a crianças de algumas escolas municipais de Curitiba, que possuíam deficiência do comportamento e do aprendizado, até 1997. Cientista Religiosa formada pela Pontifícia Universidade Católica de Curitiba, PR. É religiosa leiga cristã, Católica, Franciscana Missionária de Maria. Especialista em Psicossomática e atualmente, presta assistência no Asilo São Vicente de Paula. Elaboradora de conteúdos da língua portuguesa para estrangeiros e literatura brasileira para a escola virtual “Educacional Corporation” www.edco.com.br e juntamente com outros “Educadores Religgaristas”, elabora material de educação e formação para a Editora Religgare religgare@gmail.com. Os conteúdos originais digitados são publicados neste blog cuja missão é a de religar os jovens à verdadeira vida.



DEDICATÓRIA:
Dedico esta obra aos professores e professoras interioranos que por motivos óbvios, não tiveram a oportunidade de grandes aprimoramentos


PLANEJAMENTO DA OFICINA
OFICINA: Oficina de aprimoramento
DISCIPLINA: Didática Para os Novos Tempos
GRUPOS DE ESTUDO: autônomos, formados por iniciativa de cada escola.

TEMPO SOLICITADO: 28 horas / oficina. Este tempo poderá ser estendido ou realizar outras oficinas

TEMA CENTRAL: Prática para aprimoramento didático de professores, pais e alunos maiores.

OBJETIVO GERAL: Adequar a forma de ensinar aos tempos atuais, a fim de obter melhores resultados comportamentais, intelectuais e sociais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Conseguir aplicar o conteúdo programático das matérias obtendo sucesso no aprendizado do aluno, estimulando o seu interesse pela intelectualidade e pela sociabilidade em geral

CONTEÚDOS

1.Entendendo a Didática 40’
2.Relação professor x aluno 20’
3.Relações interpessoais na escola 20’

4.Relação escola x família 20’
5.Limitação e autoridade 20’
6.Direitos e deveres do aluno e do professor 20’
7.Procedimento em sala 25’
8.Procedimento extrasala 15’
9.Introdução à didática para os novos tempos 30’
10.Didática organizativa 30’
11.Didática de expectação 30’
12.Didática participativa 30’
13.Didática laboradora 20’
14.Didática do amor 20’
15.Didática imaginativa 20’
16.Didática da pesquisa 30’
17.Didática da interpretação 30’
18.Didática da aplicação do conhecimento 30’
19. DAMO e Aplicação psicopedagógica 60’


PROCEDIMENTOS
Apresentação e trocas de experiências 30’
Projeção de CD para explicação dos conteúdos 8,30 horas
Laboratórios: serão dispensadas 2.00 horas para cada tipo de didática 18.00 horas
Organizar o grupo para a continuidade do aprimoramento 1.00 hora

AVALIAÇÃO
Será feita através da Escola, pelos resultados obtidos com a aplicação dos métodos em sala de aula e na parceria com a família.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA :
Amaral, Ivone Medeiros do. Didática Para os Novos Tempos. Oficina de aprimoramento para professores, pais e alunos maiores. Religgare, 2009; Pontal do Paraná. PR














































APRESENTAÇÃO
1
Quando nos referimos a DIDÁTICA e a NOVOS TEMPOS, o que se poderia entender? Que é uma didática diferente, planejada para o futuro? Ou que é um novo tipo de didática aplicada à nova situação da realidade escolar? Não e sim! Mistérios? Não tem mistério! A didática sempre é e será a mesma didática de todos os tempos.
2
Mas o que chamamos de DIDÁTICA PARA OS NOVOS TEMPOS é uma maneira atualizada, dinâmica e construtivista de ensinar. Trabalha com o desenvolvimento da memória, da atenção, do intelecto e da organização mental para construir um conhecimento amplo, qualitativo, evolutivo e edificante. Porque nestes “novos tempos” torna-se necessário renovar e aprimorar a didática para melhorar a aplicação e a percepção dos conteúdos e o interesse do aluno no aprendizado.
3
Muitos teem sido os projetos para melhorar as nossas realidades. Observamos que os conteúdos das matérias estão um pouco aquém dos limites para o conhecimento da nossa época. Devem ser sempre aprimorados com a evolução das ciências e da tecnologia.
4
As reivindicações da classe dos profissionais do ensino, existem com muita razão, mas não representam soluções para o impasse do caos escolar. Os professores devem ser os profissionais mais bem remunerados. Porque sabemos que todos os outros profissionais foram formados por eles. Infelizmente a política trabalhista e a política de salários não é justa e se tornou responsável pelas remunerações descabidas de muitos dos outros setores da vida nacional.
5
Os nossos jovens por sua vez, abrem parâmetros sociais e caem no vazio por não conhecerem as regras dos limites da educação familiar numa família disfuncional e levam estes “continuados precipícios” para a formação escolar. Enfim, chegamos à conclusão de que os equívocos que existem na expressividade em geral, na organização política do país e principalmente no desinteresse ao aprimoramento do “repasse do conhecimento” é que culminou nas problemáticas do social nos nossos dias. Por isso, apostamos na especialização da didática como recurso ou instrumento para a transformação social que tanto se almeja e necessita. As didáticas escolar, familiar, religiosa e da vida, se complementam e se completam.
6
A filosofia e os grandes filósofos nos ensinam à arte do pensamento. Por sua vez, a psicologia nos dá as diretrizes do comportamento por questões de centralidade da psi. Entretanto, a religião é que melhor nos ensina a educação emocional, a moral, a psicossomática, a superação pelo amor e a convivência pacífica. A psicossomática nos esclarece os por quês da vida e nos informa sobre os resultados que se pode colher com determinadas decisões ou maneira de ser e quando estes resultados são prejudiciais, ela nos indica a maneira de revertê-los e melhorar as nossas escolhas.
7
Mas a lei ainda não obriga a existência da religião como matéria curricular no ensino básico e fundamental. Sabemos que as várias fatias do conhecimento só podem ser aprendidas para dar bons frutos ou através de um bom projeto curricular de ensino que seja aplicado por uma boa didática ou através de duras penas. É verdade que o autodidatismo evoluiu no mundo através da expansão das comunicações. Mas também se deve avaliar que a falta de orientação ao autodidata, leva-o muitas vezes a usar mal o seu conhecimento. Daí, a necessidade da formação escolar.

8
A didática, além de constituir repasse do conhecimento amplo e atualizado; também é a arte de esclarecer idéias e aprimorar ideologias para a construção de uma vida qualificada no sentido geral. Mas a didática tem deixado muito a desejar nos últimos tempos. Eu diria mesmo que a realidade caótica pela qual estamos passando hoje nas escolas é resultante entre outros motivos, também do mau ensinamento.
9
Sabemos que os professores teem tido uma formação precária. O curso de magistério deveria ter formação especializada para aplicação em D.1 e D.2. Claro, o curso de magistério da forma como é aplicado hoje, não tem mais razão de existir. Para os demais professores a partir de D.3 deveria ser exigido mestrado depois da formação superior em uma das matérias do currículo escolar. Aí sim, teríamos professores capacitados.
10
As especializações, aprimoramentos e doutorados devem ir sendo exigidos aos professores que atuam de D.1 a D10. Interessante é que os nossos “doutores” acham que só devem atuar em cargos ou cursos superiores. O que é uma compreensão equivocada da sua formação humana e social. Onde ficam os direitos vocacionais dos doutorados?. Porque não existir doutoramento para os “especialistas” em ensino pré-escolar? Como aplicar ou repassar conhecimentos que não possuímos?
11
A criança hoje, indaga sobre assuntos que o professor não sabe ou não teve formação para saber responder. É errado achar que “criança não merece grandes respostas” quando o correto é aproveitar a oportunidade de quando a criança está interessada ou altamente receptiva ao assunto. São nestes momentos que o adulto argüido ou o professor deve responder corretamente com o
assunto colocado ao nível da compreensão da criança e com absoluta verdade.
12
Afinal a criança está com os seus “neurônios de fábrica” quase zerados e sedentos de informações para estabelecer trabalho nas suas conexões perceptivas. A qualidade das respostas é que vai formar o intelecto ou a rede inicial de percepção e compreensão da criança que no futuro dará a qualidade da comunicação do jovem ou adulto com o mundo.
13
Aqui vale a pena dizer que as doenças psiquiátricas e emocionais não são simplesmente hereditárias, mas partem justamente de uma herança de informações deturpadas ou são sofrimentos adquiridos na infância por atitudes e informações pré-caóticas que vão progredindo no intelecto até aflorar na adolescência ou na vida adulta.
14
Vale também lembrar o “amai-vos uns aos outros” é claro, a herança do amor é muito mais benigna assim como a Lei de Deus tem muito mais de realidade humana do que a lei dos homens com as suas punições equivocadas. Afinal, da mesma forma as heranças das várias fases do triste passado da humanidade estão por aí afloradas nas psiques de jovens que causam medo à atual sociedade.
15
A família e a escola devem primar pela qualidade das informações que conduzem à educação e à formação da criança na vida adulta. Na família, pais e familiares devem aprimorar um comportamento comunitário que sirva pelo menos de exemplaridade à educação familiar da criança.
16
Na escola, por exemplo, se aceita que um professor de matemática seja estrangeiro. Se aceita também que um professor de língua portuguesa fale de maneira regionalista. Mas não se pode aceitar que um professor de português como língua mãe, ensine as regras da linguagem e se “expresse” mal, sem concordância verbal e sem utilizar as palavras adequadas, deturpando assim a compreensão de quem os ouve.
17
Como não se pode aceitar que professores desde D.1 e D.2 viciem seus alunos quer em estilo de expressão, quer em estilo de comportamento. A precariedade dos que aprendem reflete a precariedade dos que ensinam!
18
E o vestibular é mais uma das regras da sorte ou da demagogia escolar industrializada. Porque não transformar os “cursinhos” em Faculdades de Filosofia obrigatória pré-universitária ou “Curso obrigatório de Preparação para a Universidade” onde o aluno poderá estudar matérias como Metodologia Científica, Filosofia e outras? Diminuindo a carga horária dos universitários que trabalham e até dos que simplesmente estudam a noite e correm riscos devidos ao horário em que está na rua ou teem o seu horário de sono prejudicado.
19








O MEC deveria rever os currículos e os conteúdos escolares. Reformar todo o ensino! Fazer toda uma reforma de leis e técnicas para aplicação imediata. Nada de tempo para adaptação, por que este tempo costumeiro só ajuda a re-sedimentar os vícios do passado ou a contrasistemia que existe hoje.
20
Entretanto, quando nos referimos ao desenvolvimento pedagógico dos professores e ao desenvolvimento psíquico-escolar dos alunos, podemos afirmar que com a aplicação da didática para os novos tempos a partir de D1, o ensino poderá transcorrer com uma construção equilibrada e de nível muito bom, sem a necessidade de um concurso traumatizante. Sabemos que muitos alunos bem capacitados acabam ficando de fora da universidade por simples nervosismo ou por pressão do tempo e até mesmo por exclusão. A pergunta que não se pode calar: Onde estão os direitos humanitários? A seleção nos estabelecimentos públicos de ensino deveria se dar pela capacidade do aluno e de acordo com o poder aquisitivo das famílias e não pela raça ou outros elementos de discriminação. Afinal, as faculdades é que deveriam ter capacidade populacional.
21
Conheci uma pitoresca escola municipal da 1ª à 5ª série, localizada numa pequena comunidade ao alto de uma montanha, a 3,5km da cidade municipal e a mais ou menos 90 km da capital do estado. Ali, a única professora chegava de moto e bastante atrasada. Esta professora ficava fazendo crochê e colocava os meninos para jogar bola e as meninas para brincarem de “casinha” até ao final do expediente. Não havia merenda escolar e nenhum outro profissional dentro da escola. Fácil, não? A lei garante passar de ano! E esta brincadeira durou 4 longos anos! Mas a precariedade da escola existe até hoje.
22
A partir da adoção das oficinas de aprimoramento e o implante da didática para os novos tempos no ensino público, toda esta problemática deverá se acabar. Simplesmente e sem maiores complicações, a qualificação do ensino com o apoio às famílias, fará com que o aluno que entrar na creche pública tenha vaga garantida nas escolas e universidades públicas, somente dependendo do seu desempenho escolar. Afinal, o ensino público existe para os alunos de baixa renda.
23
Quando chegarmos a suprir as nossas creches, pré-escolas e escolas, com professores que possuam uma formação especializada, conhecimentos gerais e dentre estes conhecimentos, os de filosofia, psicologia, religião, psicossomática e ainda mestrado, doutorado, uma ótima desenvoltura didática e sejam humanistas, ecologistas e naturistas como o futuro requer, aí sim, poderemos esperar que o ensino esteja bem sob todos os aspectos.
24
A DIDÁTICA PARA OS NOVOS TEMPOS é um projeto que tem dado certo. A diferença está na forma de aplicar a própria didática, capacitando também a família numa atitude de integração com a escola. E qualquer que seja o conteúdo, desde que o professor embora possuindo a sua especialidade disciplinar e todas as boas qualidades possíveis, esteja também autorizado a exercer a autonomia de aplicar recursos do conhecimento multidisciplinar; evidentemente que com a ética e a estética que requer o bom padrão social das nossas comunidades; que queremos construir desde agora para o futuro.
25
A DIDÁTICA PARA OS NOVOS TEMPOS tem a sua aplicação inicial na creche e evolui dentro da construção de uma melhor qualidade de vida através do aprimoramento constante da formação “do ser” e do repasse do conhecimento na formação “para o estar”.
26
Quando falamos em FORMAÇÃO DO SER na escola, nos referimos ao aprimoramento ou a lapidação da pessoalidade do aluno através dos conteúdos, da postura solidária, da observação das regras sociais, da etiqueta, do regimento interno e de outros recursos que a escola poderá adotar, inclusive na parceria com a EDUCAÇÃO DO SER na família. Quando a escola abre esta parceria, mesmo para com uma família disfuncional, poderá convertê-la numa família funcional.
27
Mas quando falamos na FORMAÇÃO PARA O ESTAR, nos referimos ao ensino formativo que levará o aluno a encontrar e viver o seu lugar vocacionado ou a sua forma de estar na sociedade.
28












SER e ESTAR são dois verbos que se equivalem e mostram a pessoa inteira; de alma e corpo.
Estão contidos e perfeitamente compreendidos no “faça-se” do Deus Criador e consequentemente em tudo o que nós “criaturas” fazemos de nós para nós mesmos. Porque tudo o que fazemos no mundo ou para o mundo, converge para nós. Do ponto de vista psicoteológico ou simplesmente psicológico, o “ser” é a realidade identificadora da pessoa ou a sua personalidade. E o “estar” é a conseqüência lógica do ser ou a materialidade ou ainda a qualidade da vivência do ser.
29
O “ser” equivale à alma e o “estar” equivale ao corpo. E aqui entra a psicossomática (psi + soma) ou alma + corpo = eu sou o que você vê; o que equivale dizer: você está vendo o meu corpo ? Ele é o resultado da minha maneira de pensar e agir! Ou ainda: você está observando a minha vida? Ela é o resultado da minha personalidade!
30
Quero ressaltar que no decorrer da leitura deste livro, você irá encontrar assuntos e conceitos repetidamente abordados. Esta é uma estratégia de “sistemia” para que o processo de aprendizagem seja bem elaborado.
At
Quando você terminar de ler este livro que na realidade é um projeto de oficina para ser adotado no ensino brasileiro e apresentado de forma simples e direta para ser organizada em cada escola com a participação dos pais, irá entender bem ao que estou me referindo aqui. A participação dos pais é simplesmente para que eles aprendam a educar seus filhos, entendam e colaborem com o esforço dos professores e assim viabilizem os crescimentos fortes, sadios e felizes do intelecto das crianças e consequentemente da escola brasileira.
A autora
POSTAGEM 3
O QUE VOCÊ VERÁ NA POSTAGEM 3
OFICINA: *Apresentação do monitor e do grupo. *Entendendo a Didática. *Política de Formação Escolar. *Relação professor x aluno. *Relação Interpessoal na Escola. *Escola x Família. *Limitação e Autoridade. *Direitos e Deveres de Professores e Alunos

































OFICINA:

1. APRESENTAÇÃO DO MONITOR E DO GRUPO 30’
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a. Considerações - 05’
b. Trocas de experiências – 25’
c. Pergunta central: Porque teremos de atualizar a nossa maneira de ensinar?

2. ENTENDENDO A DIDÁTICA 40’
32
Pedagogia, é a condução de crianças. Conduzir ao saber ; peda, caminho ou maneira de. Gogia, palavra, explicação. Trabalha com metodologia padagógica
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Metodologia Pedagógica. Como, quando, onde, o que, porque, para quem ou a teoria da problemática educacional aplicada através da peda maneira de gogia falar ou explicar.
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Psicopedagogia, é a arte de influenciar psicologicamente através da pedagogia a fim de obter bons resultados no aprendizado e na aplicação do conhecimento
35
Educação, é o ensino familiar e consiste na lapidação da pessoa para garantir uma vivência feliz e um futuro de boa qualidade.
36
Formação é o ensino escolar e consiste no repasse de conhecimentos anteriores para facilitar e garantir o futuro na sua aplicabilidade e a produção de novos conhecimentos.
37
Educação e Formação se confundem ainda hoje nos conceitos oficiais, haja vista que temos um “Ministério da Educação” quando na realidade deveríamos ter um “Ministério da Formação Profissional e da Cidadania” ou ainda “Ministério do Ensino Brasileiro” ou “Ministério da Formação Escolar”. Expressar-se devidamente, eis a questão. Por isso, através deste mal entendido ou expressão equivocada é que muitas famílias também mal informadas, mandam seus filhos para a escola a fim de serem educados pela professora. E estas atitudes que teem razão de serem equivocadas, resultam no caos escolar pelo fato de que a criança acaba não recebendo educação nem em casa e nem na escola.

38
Educação e Formação em duas fazes: Estética a forma de estar e Ética a maneira de ser
ESTÉTICA. A arte de estar ÉTICA. A arte de ser
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A arte é composta de formas e maneiras que devem levar à compreensão do que o artista quer dizer
40
Educação familiar trata do futuro religioso e social
Ética educação da pessoa nas inter-relações pessoais e sociais
Estética educação da pessoa nas relações com os recursos materiais
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Formação escolar: trata do futuro profissional
Estética da instrução nas relações com o conhecimento prático
Ética da instrução nas inter-relações profissionais

42
DIDÁTICA mediadora entre a pedagogia, a formação e a educação






























É a técnica especializada de aplicação dos conteúdos elaborados pelo plano pedagógico
43
É também a prática formativa que gerencia o como, o quando, o o que e o para quem ensinar, sob a luz da concepção humana de mundo
44
A didática também é usada no âmbito familiar como maneira de educar.
45
A didática da formação e a didática da educação devem interagir sempre com parceria.
46
Mundo é a relação entre interiores e exteriores
Mundo pessoal é a relação particular da pessoa com as suas próprias realidades
Mundo social é a relação da pessoa com outros mundos pessoais

47
Realidades que formam os mundos pessoais são as mesmas que formam os mundos sociais: família, religião, pátria, estudo, trabalho e tempo útil ou a maneira como cada pessoa vivencia o seu mundo.
48
JORNADA PRODUTIVA 5 DIAS POR SEMANA : como deveria ser
Família 24 horas subjetivas e pelo menos 10 objetivas, incluindo 8h de sono...10
Religião 24 horas subjetivas e 30 minutos de comunicação com Deus....................0.30
Pátria 24 horas subjetivas de cidadania ................................................................0
Estudo 24 horas subjetivas e efetivamente 2 objetivas.......................................... 2
Trabalho 8 horas objetivas.......................................................................................8
Tempo útil.................. transportes, refeições, descanso, etc ........................................3.30
49
JORFNADA ORGANIZATIVA 1 DIA POR SEMANA organizar a jornada produtiva
Família 12 horas objetivas....................8 de sono, mais 4.................. 12
Religião 2 horas objetivas.................................................................... 2
Pátria 2 horas objetivas de cidadania................................................2
Organização 2 horas objetivas........planejamento da semana.................... 2
Tempo útil 6 horas ...........afazeres...........................................................6
50
JORNADA APRECIATIVA 1 DIA POR SEMANA .descanso merecido, lazer
Família e lazer 23.30 horas objetivas........8 de sono + 15.30.....................23.30
Religião 30 minutos objetivos........................................................0.30

51
As horas subjetivas são aquelas em que a pessoa passa sem exercer efetivamente o objetivo, mas procurando viver de acordo com ele. Por exemplo, na jornada produtiva o objetivo referente à “Pátria” é zero; mas isso não quer dizer que enquanto se exerce o objetivo referente a “Trabalho 8 h objetivas” não se esteja observando a motivação de cidadania pessoal e coletiva correspondente a “Pátria”, no trabalho que se está exercendo.
52
As horas objetivas são como no exemplo acima, as do objetivo “Pátria” na jornada organizativa. São aquelas em que a pessoa exerce efetivamente o objetivo determinado. Assim, nas 2 horas objetivas de cidadania, se exerce algum trabalho relativo à Pátria, como prestar serviço voluntário qualificado em alguma instituição ou fazer alguma coisa que beneficie a quem de direito ou que necessite de apoio e sirva para melhorar o lugar ou país em que vivemos.











































53
As realidades possuem várias faces. Estudo da filosofia: ótimas, maravilhosas, boas, más,
demagogas etc.,e todos os adjetivos que existem para qualificar estas realidades. No mundo pessoal, as nossas realidades são ou deveriam ser escolhidas No mundo social, as realidades estão à disposição das escolhas pessoais.
54
Se quisermos uma sociedade boa para nós, nossos descendentes e as futuras gerações, devemos optar e exercer as boas escolhas.
55
Certa vez, ouvi alguém a dizer: Ah, mas eu não sou rica e não tenho condições de fazer boas escolhas! Ora essa! Nem só de pão vive o homem, mas de toda boa palavra! E de bons pensamentos, sem dúvida! E de disposição para a paz, o bem, o bom e o belo!
56
Ser pobre, pode ser uma boa escolha: Viver na pobreza significa levar a vida sem as seguintes ilusões: 1º. De que tudo se compra 2º. De que o mais caro é o melhor 3º. De que a honra merece aplausos 4º. De que os valores são materiais 5º. De que a morte é o fim 6º. De que existe riqueza material 7º. De que corpo físico e aparência é diferencial.
57
Viver a realidade humana significa viver conforme a verdade e os valores morais: 1º. Tudo se conquista com muito amor e trabalho honesto 2º. O melhor é o simples, o limpo, o claro, o essencial e o que nos faz bem à alma. 3º. A honra é o reflexo da alma e só existe entre a pessoa e a sua própria consciência. A pessoa honrada é sempre um bom exemplo constante para as demais, mesmo que nem saiba disso ou não seja aplaudida. Ser uma pessoa honrada é um dever de todos e não uma exceção 4º.. O maior valor da vida é o amor. O amor é a verdadeira caridade porque quem ama só deseja a paz e o bem. O amor engloba outros sentimentos como sendo a amizade, o respeito, a bondade, a bonança, etc. O amor é diferente da paixão. O amor é um sentimento bom e que só quer o bem. A paixão é distúrbio dos sentidos. 5º. A morte não existe e a pessoa é eterna. Se no corpo a pessoa pode viver 100 anos, sem o corpo a pessoa vive uma eternidade. Pessoa é personalidade. Ou seja, a personalidade que se cultiva nesta vida se torna eterna. Por isso, vale a pena preparar também a vida futura da pessoa eterna através da boa moral, do bem, do bom relacionamento e dos bons costumes. 6º. A riqueza é um fenômeno espiritual. O dinheiro ganho com honestidade e responsabilidade é apenas abastança que traz a oportunidade de a pessoa ser mais humilde. O dinheiro ganho com desonestidade prejudica e desaparece rápido 7º. O grande diferencial que existe entre as pessoas é apenas o bem e o mal. Pessoas que vivem de acordo com bem e pessoas que vivem de acordo com o mal.
58
As pessoas que vivem de acordo com o mal, em geral são pessoas frágeis e indecisas que necessitam de ajuda para fortalecer o que elas teem de bom e recuperarem o caminho do bem. A recuperação sempre é possível, afinal somos filhos do mesmo Deus.
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A realidade da vida pode ser entendida e resumida no simples ditado popular: Quem vive no
bem, prospera e quem vive no mal se desespera
60
Geralmente, alguma vez na vida, a pessoa toma um caminho errado. E assim, perde tempo e vai acumulando prejuízos de várias ordens. E sempre chega a hora em que é preciso parar e voltar ao caminho certo. Porque se as penas naturais psicossomatizadas já são tão sofridas, o castigo imposto pela sociedade é bem maior e muito desumano. Não vale a pena correr o risco!































61
DIDÁTICA. Maneira de ensinar a viver estas realidades, dando formação para gerar desenvolvimento e qualidade de vida ; ensinando a qualificar sem discriminar ou seja, incluindo.
62
Observamos três fases da didática:
Didática da educação familiar, para tornar funcional a família
Didática escolar, da construção do conhecimento para a formação profissional.
Didática da catequética, da educação religiosa ou espiritual
63
POLÍTICA DE FORMAÇÃO ESCOLAR
Trata das linhas gerais da formação escolar. Educação pública?
Não acreditamos na formação escolar como política. Acreditamos num projeto eficiente que seja adotado para dar com seriedade uma formação escolar para as nossas crianças e os nossos jovens. E não em atitudes de mobilização onde muito se fala e nada se faz ou se brinca de fazer. A mobilização é boa quando oferece trabalho eficiente, cooperação qualificada e não quando mobiliza pessoas sem critério. Afinal, se não damos formação séria, para que serve a escola? Como mandar os filhos para a escola se lá dentro da própria escola não existe segurança nem sequer física? Fica difícil até ser professor! Mas a lei obriga o aluno a ir enfrentar os perigos da escola e não garante a integridade moral e física dos mesmos. Até processam as famílias que podem dar formação para os seus filhos em casa, em segurança, e com maior eficiência que na escola. Em alguns países desenvolvidos, existem critérios para a avaliação do aluno cuja formação seja feita em família ou através do ensino virtual. Afinal, os nossos excelentíssimos adultos não estão acompanhando a evolução mental dos nossos potencialissimos jovens?! E a evolução dos sistemas de ensino? Onde fica o discernimento? E onde ficam os nossos impostos? A escola brasileira precisa de voluntariado? Não cremos. O que a escola brasileira precisa é trabalhar a inclusão de uma maneira muito séria.
64
Quando se fala em trabalhar a inclusão, estamos nos referindo a sanear núcleos familiares dando educação às famílias e trabalhando a estrutura familiar. Para que o aluno não se perca na formação escolar por não possuir educação familiar. Ou não entre em choque com a família e consigo mesmo por conviver com informações contrárias ou por não receber em casa o respaldo do que aprendeu na escola.
65
É possível que determinada política de formação escolar adotada por um governo, condicione as pedagogias desenvolvidas na sociedade, o que não deve acontecer numa democracia. No Brasil, temos tido por parte das autoridades, a procura de melhorar o nível de formação dos nossos jovens. Mas o governo tem jogado a seta no vazio, pensando em acertar. Porém o alvo, que é a escola, parece que não estava lá.
66
E não estava porque as escolas brasileiras, democráticas, se deixaram esvaziar de qualidade. E o que dá qualidade à escola, é a qualidade da Didática que deve se adaptar a psicopedagogia adotada por cada estabelecimento de ensino e de seguir no mínimo, o currículo escolar nacional elaborado pelo MEC
Em prol do futuro dos nossos jovens e do nosso jovem país, vamos colocar o alvo para o governo acertar?

AT
A Didática para os novos tempos, oferece esta adaptação a psicopedagogia, através do programa DAMO

2. RELAÇÃO PROFESSOR X ALUNO 20’
67
Do professor:
Princípio fundamental: Ser exemplo
68
Para ser exemplo, o professor precisa antes de tudo, se fazer respeitar usando de firmeza com cordialidade e paciência.
69
· Cobrar sem alterar a voz. Comandar sem gritar.
70
· Expressar-se de maneira correta usando uma linguagem verdadeira e direta.
71
· Sanear vestígios de atitude corrupta na sala e fora dela. Desestimular a corrupção
72
· Vestir-se dignamente, de maneira limpa e simples. De preferência, usar uniforme de professor.
73
· Exigir do aluno o tratamento pronominal condizente com o respeito merecido
74
· Ser pontual e estar em sala antes da entrada dos alunos.






























75
· Exigir uma entrada organizada do grupo de alunos e recebe-los de pé, na porta da sala. No primeiro horário ou primeira entrada ir cumprimentando cada um com sorriso e expressão de carinho, mas com autoridade.
76
· O professor nunca deve dar risadas, colocar-se em pé de igualdade com os alunos, discutir ou incitar baderna na sala de aulas. Deve manter uma postura adequada e nunca relaxar ou baixar a guarda ou mostrar-se desmotivado.
77
· Deve se mostrar sempre firme na postura, nas idéias e na sua autoridade. Porém lembrar sempre de que o “colonialismo” acabou. E dar exemplo próprio de que liberdade não é libertinagem.
Por falar nisso, certa vez assisti de camarote a atitude de uma professora que gritava para ser ouvida pelos alunos que badernavam na sala: Eeeeeeeeeeiiii meninooooos... liberdade não é libertinagem! Ooooooooovviiiiiiiiiraaaaaaammmmm?! (sem comentários)
78
· O professor tem o dever de ensinar desde o primeiro momento que somos responsáveis uns pelos outros e demonstrar que a nossa própria felicidade depende do bem estar das pessoas que nos rodeiam.
79
Do aluno:
Princípio correspondente: O aluno reflete-se no espelho chamado professor
80
· Os alunos devem ser orientados quanto às disposições legais que regem o funcionamento da escola, desde o primeiro dia de aula ou primeiro momento.
81
· O primeiro momento do aluno começa na primeira hora do primeiro dia de aula e se repete anualmente no calendário escolar até à sua formação.
82
· Cada professor tem os alunos que merece
83
· Mas à medida que os alunos vão passando pelos anos, os professores seguintes vão recebendo as “heranças” que vão chegando.
84
· Se o aluno é novo, deverá se adequar ao método disciplinar da escola e do novo professor até que o ensino formativo com a didática para os novos tempos se torne uma sucessão harmoniosa de passos para construir um futuro bom para todos e em todos os aspectos.


3.RELAÇÕES INTERPESSOAIS NA ESCOLA – 20’

85
DIREÇÃO: Dirigir não é mandar ou dar ordens secas de mando feudal
86
Dirigir é organizar e coordenar de maneira “humanizada” e “harmoniosa”, procurando sempre a simplificação, a boa apresentação e a funcionalidade dos serviços que compõem a escola no todo.
87
PROFESSORES E OUTROS FUNCIONÁRIOS:
Corpo docente e corpo operacional, sem os quais não existe escola. Devem trabalhar harmoniosamente em prol de ajudar a construir o futuro das crianças e jovens alunos que são o corpo discente da mesma escola.


























88
Não deve existir competição profissional, qualquer que seja o cargo ocupado. Cada qual deverá desempenhar e cumprir o seu papel da melhor forma possível, com amor e dedicação.
89
No final de cada dia, cada mês e a cada ano de trabalho, cada profissional deverá respirar fundo e sentir a felicidade de ter contribuído com a sua atividade para o conjunto harmonioso e pacífico que se chama escola.
90
Todos os profissionais do ensino sem exceção, devem se sentir orgulhosos por serem os principais construtores do futuro da humanidade. E por deterem a responsabilidade de melhorar a qualidade de vida das futuras gerações.

Projeto da Direção escolar sobre distribuição e interação dos serviços
91
1. Recepção e palestra para pais e alunos antes do 1º dia de aula sobre os direitos e deveres dos alunos e dos pais, calendário escolar e de como funciona a escola.
92
2. Conteúdo e como será realizado o curso “obrigatório?” de formação de pais de alunos e a oficina “obrigatória ?” de didática familiar.
93
3. Para que o curso de formação de pais e a oficina de didática familiar possuam garantia de freqüência pelo pai e pela mãe, deve haver algumas exigências: a. Que o certificado de conclusão do curso dos pais garanta a matrícula automática dos filhos na escola em que o curso foi feito b. Que a conclusão do curso garanta o ganho de dois conjuntos de uniformes c. Outras garantias como bolsa escola, etc.
94
4. Entrada de alunos na escola e como será a espera para a entrada em sala de aula
95
5. Horários de entrada e saída dos professores e do pessoal em geral. Substituições de professores em caso de falta justificada (planilha do pessoal) para que a classe não fique sem aula ou sem aulas.
96
6. Merenda escolar: onde, como, quando, o que. Aplicar cardápio e etiqueta.
97
7. Agenda escolar
98
8. Mural de cada turma para publicação de trabalhos, avisos e notas
99
9. Reuniões de trabalho
100
10. Reuniões de convivência e pacificidade dos funcionários da escola
101
11. Audiências pré-agendadas
102
12. Datas de exames médicos e odontológicos de cada turma de alunos
103
13. Outros




Outros serviços:
104
1.Cada setor deve funcionar ao mesmo tempo de forma independente,
interativa e cordial.
105
2. Deve haver sempre uma servente ou vigilante feminina de plantão em cada ala de sanitários masculino e feminino, como existem nas rodoviárias. A propósito, os mictórios devem deixar de existir e serem substituídos por vasos sanitários privativos, sendo cada um instalado dentro de um boxe com porta e trinco interno.
106
3. O grande desafio é manter o nível social, mesmo na pobreza material. A limpeza, o capricho nos ambientes e a qualidade dos relacionamentos são exemplos de vida para os alunos. O que é sistemia!.
107
4. Ninguém deve falar gritando ou fazendo gestos extravagantes. Por exemplo, no refeitório ou no recreio, se a falação dos alunos estiver a ponto de abafar a audição de outros, apenas estabelecer critérios e estratégias aplicando exercícios de etiqueta. O aluno precisa aprender a se comportar em público, respeitar a ética e a cultura próprias de cada lugar
108
5 Estimular a participação motivada e não o voluntariado dentro da escola. Por que um aluno exemplar, um professor ou pais de alunos qualificados não pode exercer a participação motivada dentro da própria escola? sem que haja necessidade de mobilização?


4.RELAÇÃO ESCOLA X FAMÍLIA – 20’
109
1. A escola possui profissionais de assistência social? Ou este trabalho é feito pelos professores? É preciso dar uma assistência socioeducacional às famílias!
110
2. De qualquer maneira, é preciso modificar “o filme” da tradicional reunião de pais. Os pais não querem ser “desmascarados” ou “envergonhados” em público, mesmo que este público sejam outros pais com os mesmos ou piores problemas.
111
3. Os pais “envergonhados” não voltarão para as próximas reuniões, por que também não teem, força moral sobre os seus filhos. Uma pesquisa da Missão Religgare, revelou que os pais de alunos problemáticos sentem-se excluídos da sociedade escolar.
112
4. A escola precisa começar a ter uma postura de orientação dos pais na educação dos filhos. Metas para serem cumpridas e não somente cobranças e reclamações. Mas uma psicopedagogia familiar. Como a oficina de didática familiar e uma escola de pais.


5. LIMITAÇÃO E AUTORIDADE – 20’ Ser sensato e saber parar na hora certa
113
Se uma pessoa vai para uma região montanhosa e começa a correr numa estrada, sem parar para ver ou ouvir os sinais de alerta, poderá infelizmente, cair num desastroso precipício.











































114
1. Isto é o que pode acontecer com quem não tem limite e age com atitude ilógica e insensata; não atende a autoridade representada pelos sinais de alerta ou pessoa com maior conhecimento de uma situação ou não tem autoridade sobre si mesma por não possuir educação emocional ou não respeita o lugar onde está o que é um procedimento nada ecológico.
115
2. Dar limitação não é proibir ou prender. É ensinar sobre os perigos da vida, o comportamento que precisa ter e as escolhas que poderia fazer mediante as conseqüências que deverão ocorrer.
116
3.O que dá limitação a uma pessoa é a sua consciência crítica, o estudo da filosofia como arte de pensar
e o conhecimento da psicossomática para entender o que irá colher como resultado de uma determinada
maneira de agir e encarar a vida. Os por quês das atitudes.
117
4. Consciência crítica, não é criticar isto ou aquilo. É a capacidade que uma pessoa tem de compreender as realidades do seu mundo e do mundo dos outros para perdoar e ou fazer as suas escolhas dentro do mundo global.
118
5. Ser uma autoridade não é ser um mandatário como nos séculos passados. A era colonialista brasileira teve o seu tempo, mas já passou. O autoritarismo não tem mais razão de existir no século XXI. Ser uma autoridade hoje, é simplesmente exercer uma coordenação geral dentro do seu setor, seja ela qual for.
Ser uma autoridade é pelo fato de que a pessoa ,seja quem for, detém o acesso de autor ou seja, a responsabilidade sobre determinada coisa ou um grupo. E por isso precisa ser obedecido.
119
6. Obedecer a uma autoridade é um ato de humildade, de responsabilidade e de reconhecimento do seu espaço. E não uma humilhação. Existem colaboradores e não “subalternos” nem dependentes do trabalho do outro. Quem realmente colabora precisa ter iniciativa própria e pensar que o seu trabalho faz parte de um todo e que esta sua fatia de exercício profissional é muito importante para a complementação deste todo. E assim, exercer a sua função com muito prazer e responsabilidade.

6. DIREITOS E DEVERES DO ALUNO E DO PROFESSOR 20’

6.1-DIREITOS DO ALUNO
120
a. O aluno tem o direito de receber orientação para a vida e aulas do conteúdo curricular das matérias dentro do tempo determinado pelo Plano Escolar.
121
b. O aluno tem o direito de receber reposição explicativa de aulas desde que sua falta seja justificada com atestado médico ou situação esclarecida pelos pais.
122
c. O aluno tem o direito de exigir legalmente da escola e dos professores a reposição das
aulas que por culpa da escola ou dos professores não lhe forem dadas dentro do
calendário escolar e sem prejuízo para as suas férias.





















123
d. O aluno tem direito a receber merenda escolar gratuita nas escolas públicas.
124
e. O aluno especial tem o direito de ser incluído na escola regular, ser tratado em pé de igualdade com os outros alunos, e receber serviço de apoio especial dentro da escola. Lei 9394 de 20.12.1996, LDB da Educação Nacional
125
f. O aluno tem o direito a horas determinadas de recreação e lazer dentro da escola
126
g. Todo aluno sem exceção, tem o direito de ser respeitado como pessoa e cidadão.

127
6.2 - DEVERES DO ALUNO
a. Ser pontual e obediente às normas da escola.
b. Manter comportamento exemplar na sala de aula, dentro e fora da escola
c. Respeitar seus colegas e professores
d. Obedecer à orientação dos professores
e. Estar sempre pronto a colaborar
f. Manter o uniforme sempre limpo e o estudo das matérias sempre atualizado.
128
6.3 DIREITOS DO PROFESSOR
a. Ser respeitado e obedecido
b. Ser reconhecido e valorizado.
c. O professor tem o direito de dar a sua aula com tranqüilidade
d. O professor tem o direito de ser autoridade para a sua turma dentro da sala de aula
e. O professor tem o direito de decidir sobre o melhor para os seus alunos
f. O professor também tem o direito à merenda escolar

129
6.4 DEVERES DO PROFESSOR
a. O professor tem o dever de ser pontual e chegar sempre 15 minutos adiantado para preparar a sala porque conhece a turma que tem. E receber os alunos.
b. Não faltar aos seus compromissos para com os seus alunos.
130
c. Apresentar-se decentemente vestido, limpo e atuante, sendo uma pessoa exemplar.
d. Não demonstrar vícios como fumar, beber, jogar, lançar lixo no chão, cuspir no chão, usar moda inadequada, falar palavrão, estar irritado, reclamar da vida, se expressar mal, fazer confidências com alunos ou falar da sua vida pessoal.
131
e. Buscar alternativas para reclamar dos seus direitos que não seja a greve com prejuízo aos alunos
132
POSTAGEM 4f. Manter-se atualizado e com a matéria em dia para não prejudicar o tempo e a vida dos alunos e suas famílias.
O QUE VOCÊ VERÁ NA POSTAGEM 4: *Procedimento em sala. *Procedimento Extrasala. *Introdução à Didática Para os Novos Tempos
7. PROCEDIMENTO EM SALA DE AULA 25’ MAPAS DE SALA


Competência dos alunos:
O que o professor precisa dar:

133
Alunos maiores e com melhor visibilidade
Exemplaridade x amor
134
Alunos com melhores notas ou mais aplicados
Apoio x amor
135
Alunos com notas regulares e interessados
Partilha x amor
136
Alunos com notas regulares, mas desinteressados
Limites x amor
Responsabilidade x cobrança
137
Alunos com notas baixas em recuperação
Atenção x amor x incentivo
138
Alunos com notas baixas e difícil compreensão ­­­­­­­­­­­­­
Interação x amor x incentivo
139
Alunos deficientes em geral ­­­­­­­­­­­­­
Amor x amor
140
Aplicação de testes: organizar os alunos por grupos de competência para poder lhes dar um atendimento de qualidade.
141
Grupos de trabalho; distribuição e inclusão para o aperfeiçoamento de idéias
Os grupos devem ser formados por alunos de competências misturadas, obedecendo-se ao critério de haver o número igual de determinadas competências em cada grupo. A isto se chama de grupos de competências. Como acontece que embora os alunos que possuem a mesma competência, processam idéias diferentes, as conclusões de cada grupo deverão ser altamente comparativas e se necessário aperfeiçoadas por representantes de cada grupo de competências. A este último grupo, chama-se de grupo de conclusão de idéias. Depois da idéia ou do trabalho concluído, os grupos de competências poderão voltar a serem formados para a apresentação da idéia. Assim o trabalho com os grupos de estudo poderá ser produtivo não só em aprimoramento de conteúdos ou em estudo de matérias, mas também como incentivo de partilha, de respeito, de coleguismo, de trabalho em equipe e de amizades que poderão perdurar para toda a vida.


DISTRIBUIÇÃO ORGANIZADA:

142
b. O porquê da distribuição organizada? exercitar durante o Laboratório
Facilita o trabalho do professor e a comunicação entre os alunos, evitando motivo de baderna.





























143
c. Existem outras maneiras de organizar os alunos? Laboratório
















Sim, de acordo com a realidade observada pelo professor.
144
d. Atuação do professor na sala organizada. Laboratório
Sem discriminação. Os deficientes são preferenciais sempre nos lugares que facilitem o atendimento, a comunicação deles com o professor, o apoio dos colegas e o acesso de entrada e saída. Todos os alunos deverão ficar distribuídos de forma a que haja solidariedade entre eles, e a partilha de conhecimentos se estabeleça desde o mais aplicado até aos de difícil compreensão. A conversa que costuma existir no fundo da sala entre as 3 últimas filas de carteiras, precisa tornar-se produtiva. Nas 3 primeiras filas, o professor tem melhor acesso para intervir. Na fila do meio, os alunos se beneficiam da produtividade do “fundo” e da intervenção do professor.


















8. PROCEDIMENTO EXTRASALA 15’

145
a. Dentro da escola:
A atenção precisa ser contínua. Mesmo fora da sala da aula o currículo escolar deve ser aplicado na prática, ainda que não se fale sobre o conteúdo das matérias. Nesta ocasião, como nas horas de recreio, o professor tem a oportunidade de orientar os seus alunos e os alunos da escola, sobre o comportamento em geral como o tom de voz, a expressividade, a conversação, as temáticas, a postura, a observância da fila, o caminhar sem correria, o coleguismo, a higiene, a mastigação, o uso dos sanitários, etc.
146
b. Fora da escola:
Em qualquer outro lugar, o professor deve apenas cumprimentar o aluno sem deixar que tome intimidades. Manter a autoridade sem autoritarismo e o respeito com dignidade. Lembrar sempre que o professor é o espelho do aluno em toda e qualquer situação.






















































9.INTRODUÇÃO À DIDÁTICA PARA OS NOVOS TEMPOS 30’

147
Não devem faltar argumentos positivos, explicações lógicas e exemplos concretos para a aplicação didática dos conteúdos das matérias, principalmente no pré-escolar e no grau complementar. No pré-escolar a criança deve ser capacitada para enfrentar a escola e incentivada a construir uma vida promissora através do estudo.
148
O aluno que passa pelos processos didáticos para os novos tempos desde a creche até aos conteúdos do ensino complementar, quando chega ao ensino médio, já possui discernimento suficiente que facilita a sua aplicação no estudo e torna o trabalho do professor muito mais prazeroso. Aí a didática para os novos tempos passa a ter uma postura mais orientadora.
149
Da mesma forma, na educação familiar os pais devem ser orientados a seguir paralelamente à escolaridade, esta mesma didática, visto que quando a criança recebe boa educação desde o berço até aos sete anos de idade, a partir de então, basta seguir um ritmo familiar interpessoal de amor e confiança demonstrados com responsabilidade. É a educação familiar interagindo com a formação escolar.
150
? Porque se chama didática para os novos tempos?
Os séculos XXI e XXII terão na sua totalidade o desenvolvimento das comunicações dentro da nova era de especialização tecnológica. O desenvolvimento das eras se dá através do desenvolvimento humano, que está se tornando cada vez mais rápido.
151
A cabeça de uma criança hoje, já não é a mesma de há 20 anos atrás. Talvez estejamos num tempo em que o ser humano está deixando de nascer apenas homo sapiens para começar a nascer com uma luz psíquica ou lucidez maior ou aumentando o leque de aproveitamento das suas capacidades mentais inatas. Quem sabe estejamos no limiar da era do homo psicosapiens?
152
Na verdade, já observamos que existe uma defasagem entre a idade mental de uma criança e a idade mental de um professor. Por isso mesmo, o currículo escolar, os conteúdos e a formação didática dos professores ficou aquém da realidade. Para uma criança hoje, a apresentação dos conteúdos não pode ser mais estática. A criança já nasce com noções de estética sem mesmo conhecer a ética, até antes do seu desenvolvimento motor
153
A criança quer entender. Precisa entender e requer respostas verdadeiras para os seus porquês . Por isso a palavras, as frases e os discursos precisam de movimento, de ação perceptiva ou discernimento, de declinação, de conceito, de exemplo, de concretude, de colocação no tempo e no espaço, de concordância, de construção e de explicação lógica. E assim como a palavra, todas as ações e atitudes que possam dar colorido aos conteúdos.

FOTOS
Na seqüência de fotos exibida na página EXEMPLOS VÁLIDOS deste blog, a bebê de 6 meses já demonstra que conhece um pouco da ética e da estética, quando sabe para que sirva os óculos e utilizar um brinquedo como brinco. Mesmo que este bebê esteja imitando sistematicamente a mãe, nota-se que a observação dela já se processa precocemente.
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Os adultos hoje, de forma geral, costumam usar palavras na linguagem para representar um pensamento contrário àquele para o qual a palavra existe. São os vícios de linguagem. Ou o uso errado e inadequado do pensamento que leva a compreensões e atitudes equivocadas. Por exemplo, há uma grande falta de educação e de compreensão em pessoas que acham que não devem dar satisfação da sua vida.
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Exemplo: Vou fazer compras. Você irá comprar ou fazer compras? Esta é uma frase vulgarizada e distorcida da verdadeira intenção: vou ao armazém para comprar. O correto seria:- Vou ao armazém para comprar meias, café, coador descartável e linha –Vou ao armazém para comprar alguns produtos -Vou ao armazém para vender os meus produtos ou -amanhã irei à loja para comprar um vestido. Vou apagar a luz, em vez de “vou apagar a lâmpada” ou “vou desligar a luz”.
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O sistema de entendimento de uma criança julga uma intenção pela ação demonstrada no verbo e a explicação que é dada no predicado. Além de que o fato de se falar o que se vai fazer, ajuda a memorizar a lista de compras!. E como no caso da lâmpada, desperta o entendimento de como funciona a matéria e facilita o estudo.
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Observe nestes diálogos, como reage uma criança de 3 anos na falta de explicação da mãe:
A filha: Mãe, você compra um cachorrinho pra mim?
A mãe: Sim, meu amor, comprarei quando puder!

























Mais tarde, a mãe: filha fique aqui com a prima que a mamãe vai à mercearia!
O pai ao chegar: filha, onde está a mamãe?
A criança: a mamãe foi na mercearia comprar um cachorrinho pra mim!
A criança quando a mãe chega: Mãe... onde tá meu cachorrinho?
A mãe: Que cachorrinho, menina! Pára com isso de cachorrinho!!!
A criança: Buáááááááá!!!! Choro gritado, por decepção
A mãe: Pára com este choro! Vê se não me atrapalha! Vá já pro seu quarto!
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A decepção dói na alma de uma criança e se transforma em algum bloqueio. Também começa a contar pontos para mais tarde se transformar numa depressão qualquer. Conversar com uma criança requer atitudes carinhosas, verdadeiras e que leve a criança a entender a vida. Que a ensine a viver.
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Os hábitos da linguagem devem ser compatíveis com uma conversa que não magoe, não choque e que esclareça e instrua.
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O ensino da linguagem não deve ser somente para ensinar a falar, mas primordialmente para dar a compreender e assim ensinar a viver através da construção do pensamento.
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Aprende-se a construir o pensamento na produção de textos, discursos e conversas e não só da interpretação do que se acha pronto. No que diz respeito à interpretação,são importantes o estudo de textos filosóficos na idade escolar compatível e o hábito da leitura.
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Quando o aprendizado é distorcido da realidade, a compreensão da vida ou da matéria escolar se torna difícil para a criança ou o adolescente, a partir de determinado tempo do ensino. Então veem as repetências e as desistências.
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A linguagem do professor pode desestimular o aluno em qualquer matéria. O professor poderá até falar gíria em determinados momentos, mas nunca deverá distorcer o sentido da palavra e da frase.
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Palavra, é vida! E a palavra ou o discurso também representa testemunho tanto quanto a atitude. O fato de se dizer aonde vai ou de se omitir em demonstrar uma intenção, pode depor contra ou a favor de uma pessoa.
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Ora, se eu disser a alguém que vou ao morro do Grajaú e este alguém ouvir no noticiário que este morro está desmoronando; poderá impedir a minha ida ou até providenciar o meu salvamento.
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Também se eu disser o que irei fazer lá no morro do Grajaú, alguém poderá me prestar maiores informações e assim colaborar inesperadamente facilitando o meu trabalho.
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Portanto, é extremamente útil que se evidencie a intenção verdadeira ou que ao se conversar, se dê uma devida explicação correta ou que se use corretamente as palavras na construção das frases e consequentemente dos textos. E que se empregue corretamente a concordância verbal nos discursos, sejam eles quais forem. È para isso que a gramática existe!
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Vejamos a correção do exemplo acima:
A filha: Mãe, você compra um cachorrinho pra mim?
A mãe: Sim, meu amor, no próximo sábado você deverá acordar bem cedo e iremos nós duas com o papai ao canil para você escolher o seu cachorrinho! O canil é o lugar onde os cachorrinhos estão esperando para serem adotados! Nem se precisa comprar... adotar é um gesto de amor!
Mais tarde, a mãe: Filha fique aqui com a prima que a mamãe vai à mercearia comprar leite e pão!
O pai ao chegar: Filha, onde está a mamãe?
A criança: Foi na mercearia, comprar leite e pão!
A criança quando a mãe chega: Oba... Vamos lanchaar!...
E toda a vida familiar transcorre na maior paz.
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Em algumas regiões do Brasil e em algumas famílias ainda usam o termo e a postura lingüística de plantar verde para colher madura ou se expressar através de subterfúgios da linguagem para fazer com que a outra pessoa caia na sua armadilha de expor uma intenção que não queria compartilhar. O que é uma atitude muito triste e não deixa de ser um exercício de demagogia.
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Esta é uma conduta que foi muito usada na época da escravatura e que não deixa de ser invasão da privacidade do outro. Falta de respeito pela pessoa e pelas escolhas do outro, seja ele quem for. È como arrombar uma porta e neste caso é arrombar uma pessoa.
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As conversas e os discursos devem ser diretos, objetivos, esclarecedores e respeitadores. Quando a pessoa esconde o que faz é porque não tem capacidade ou encontra-se privada de arcar com as conseqüências. Ou procura inutilmente uma conseqüência qualquer.
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Em contrapartida, alguém poderia pensar que estaria tendo a própria privacidade invadida ao dar satisfação do que irá fazer ou do que fez. Muito pelo contrário, plantar dúvida ou qualquer sensação destrutiva na psique do outro, é como aniquilar o outro ou até uma futura geração através da sistemia e da cadeia genética e isto sim é que é invasão não só à privacidade mas até à própria existência e à dignidade das futuras gerações.
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Como por exemplo, ao reclamarmos hoje de toda esta invasão de marginalidade e de insegurança que se vive nos nossos dias, devemos nos lembrar do passado histórico de sofrimentos da humanidade. Um passado que faz com que hoje, crianças difíceis e jovens revoltados nasçam no seio das melhores famílias, contaminados por informações que se tornaram geneticamente universais pela libertinagem sexual. Digo libertinagem, por que a liberdade sexual deve existir somente mediante uma escolha consciente e sob condições morais aceitáveis.
















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Também existem aquelas mães que insultam os filhos e isso é muito prejudicial; tanto à compreensão moral da criança em relação à vida quanto ao desenvolvimento intelectual destes filhos.
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Exemplificando através da psicossomática, quando uma mãe sai sem dizer aonde vai ou diz à filha: eu vou sair mas não quero dar explicações do que irei fazer! ou você é uma criança e não lhe devo explicações! Está desestruturando a mente da criança, incutindo falsos valores e tirando esta criança de um caminho de verdades. E não adianta cobrar depois na adolescência ou exigir da criança uma conduta mais correta quando a educação foi inadequada.
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Da mesma forma se um professor não explica ou não possui uma didática construtiva com um discurso lógico, desestrutura e desestimula a compreensão do aluno além de comprometer traumaticamente a matéria escolar na progressão estudantil do aluno para toda a vida.
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Muitas vezes estas atitudes erradas comprometem inclusive a carreira vocacional do aluno fazendo-o tomar caminhos profissionais errados e tornando-o uma pessoa insatisfeita, irritada, facilmente estressada ou depressiva e com certeza um profissional fracassado que vai acabar sendo um sofredor e com uma família desestruturada; disfuncional.
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Infelizmente ainda hoje, as pessoas que são bem educadas e levam uma vida correta são geralmente vítimas de chacota e até da incompreensão daqueles que sobrevivem de falsos valores.
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Entretanto, estas pessoas que sobrevivem de falsos valores morais e sociais, podem até viver na classe alta, mas existem em todas as classes sociais. E ainda existem em grande número pelo mundo afora. São pessoas que só pensam em si, julgam os outros pela aparência, acham-se a fina flor do materialismo e quando buscam a Deus é para proveito próprio. A vida de aparência delas é marcada pelos sofrimentos muito penosos das perdas materiais; das perdas sociais e das perdas das paixões que elas chamam de amor. Mas tudo são conseqüências das chamadas “atitudes disfuncionais”.
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As conseqüências da vida são sempre proporcionais às atitudes tomadas. Ninguém pode plantar bananas pensando em colher tomates.
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A educação emocional dos adultos, quer sejam professores, pais ou amigos, é muito importante para o inter-relacionamento com as crianças, visto que elas sempre correspondem de maneira sistêmica, ou seja, vão imitando as atitudes dos adultos até que se tornem hábitos de comportamento.
































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Pais, família, amigos e professores nervosos ou que tiveram uma educação familiar cheia de vícios de comportamento, devem repensar suas posturas e procurar modificar sua maneira de ser.
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Quando os pais, a família, os amigos mais íntimos e os professores promovem na criança a segurança que elas necessitam, a vida destas crianças transcorre sem grandes problemas e elas se tornam capacitadas para conviver com os conhecidos e encarar o resto do mundo.
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Os maus hábitos de inter-relacionamentos que permaneceram desde o período pregresso da história no Brasil e da história do mundo, devem ser totalmente extirpados da vivência diária das famílias e das pessoas em geral. Se vivemos hoje uma democracia e somos todos iguais perante Deus e a lei dos homens, porque não respeitarmos a vocação das pessoas que nos cercam?
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Certo dia, no início dos anos 60 do século XX, ouvi uma pessoa dizer a uma criança que era pouco aplicada aos estudos: - Quando você crescer, vai é puxar carroça!. Curiosamente hoje, pela falta de empregos e oportunidades, existem pessoas com grau superior puxando carroça nas grandes cidades. Em contrapartida existem professores sem grau superior nas salas de aula! Isto é um mal ou um problema?
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Não vejo assim. No nosso século, temos a obrigação de possuir uma mente tão amadurecida e tão altamente capacitada que possa discernir humanamente sobre inteligência e sapiência a ponto de aceitar as diferenças em qualquer situação. Mas devemos tentar consertá-las.
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Ser diferente não deve ser vergonhoso porque não é defeito nem pecado. Muito pelo contrário, há orgulho em ser uma pessoa diferente e verdadeira, desde que esta diferença não seja imposta para causar constrangimentos ou prejuízos aos outros.
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A formação que é dada a um profissional insere-se na sua mente de acordo com a sua inteligência. Sabemos que a mente humana é ilimitada mas a inteligência é limitada e o desenvolvimento do conhecimento depende da capacidade de reflexão e de seleção do Id. Quero dizer que o limite da inteligência pode ser maior ou menor, dependendo do desenvolvimento que foi dado ao Id da pessoa na infância. O desenvolvimento do Id depende do exercício da reflexão consciente. Existem pessoas em que uma determinada formação escolar completa é apenas 0,1% da sua capacidade mental e todo o restante é vibração do Id ou seja, uma mente ativa, discernente, seletiva, conectiva, conclusiva, e aplicativa. Mais que um computador cheio de programas.
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A sapiência de uma pessoa é inata, propicia um espírito de doçura e seu desenvolvimento é seguramente fácil e ilimitado. Os sapientes já trazem ao nascer, uma grande porção de inteligência. Por isso, podem se tornar pessoas revoltadas. Eles possuem a capacidade da análise por antecipação. Neles, ou na criança hiper-ativa, torna-se necessário trabalhar o espírito de superação, de compaixão, de perdão e de comunhão enquanto se desenvolve o Id.
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Deve-se compreender que para eles é muito difícil participar de grupos de estudo quando eles não deteem a liderança ou teem que se submeter à fragilidade dos outros. Quando são líderes costumam motivar os seus companheiros ditos normais, para o discernimento rápido e equilibrar no grupo, o ritmo do aprimoramento psicomotor deste século.























































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Normalmente os hiper-ativos possuem rapidez de raciocínio, usam o corpo como ferramenta, utilizam facilmente o processo de alavancas e desperdiçam o equilíbrio e a segurança. Porque para eles tudo é experiência logo superada; aplicação do entendimento fácil e da conclusão rápida.
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Os adultos inconseqüentes e habituados a ter a vida facilitada, não gostam de acompanhar os hiper-ativos e assim buscam soluções para lhes baixar o ritmo em vez procurar aprimorar ou especializar o seu atendimento. Na realidade, na maioria dos casos, nem mesmo a mãe está à altura de uma criança hiper-ativa.
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Já os inteligentes normais dependem de muitos fatores para chegar a desenvolver um trabalho espontâneo ou a inteligência pós-cognitiva ou modificar para melhor o meio em que vivem. A propósito, a inteligência é a capacidade que a pessoa tem de vibrar a mente ou refletir em estados de versibilidade e inversibilidade Piaget; aprender com consciência
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Entre estes fatores podemos citar a saúde dos pais, a herança biológica, a herança psicogênica, a educação familiar tanto de valores quanto emocional; a educação religiosa e a formação pré-escolar.
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Por tudo isto que fica esclarecido acima, a escolaridade deve formar profissionais e não pessoas. A pessoa já nasce pronta e receptiva; só precisa ser educada ou ensinada a viver inserida numa família funcional e num meio ambiente de qualidade! Respeitando-se a sua capacidade e a sua vocação.
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A função de educar pessoas ou personalidades com suas almas é da família e da catequese religiosa da igreja adotada. O que se observa é que a insegurança se tornou geral e as igrejas também se encontram perdidas no trabalho religioso e hoje. incluem nos seus serviços o atendimento voluntário como forma de socorro social às falhas dos serviços oficiais da sociedade secular onde vivem os filhos de Deus. Nota-se assim que as igrejas estão dando mais formação para a vida do que educação espiritual.
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O caos social pelo qual passamos neste momento tem resultado nos quadros tristes que conhecemos e ouvimos diariamente nos noticiários. O que lamentamos. Não são problemas naturais de um país em desenvolvimento. São realmente problemas do antidesenvolvimento.
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Mas o que acontece é que estes tristes acontecimentos veem mostrar a cara para nos fazer entender o quanto estamos errados.






































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E veem exatamente para despertar nas pessoas o sentimento da humildade que desperta uma autocensura que por sua vez, determina na alma a solidariedade e resulta na inclusão social. Ou vem despertar a vontade de se tomar uma atitude certa para melhorar todo este caos. Entretanto, é preciso muitíssima coragem, haja vista que uma grande fatia da sociedade está convencida de que toda esta inversão de valores é boa. Mesmo que vivam num prejuízo real e constante de suas vidas, mas presumivelmente num aparente e passageiro estado de deslumbramento.
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Apesar disso, reparamos que nas diversas situações, existem pessoas que sentem muito nas não tomam atitude compatível com o seu sentimento. Observamos que na reação impassível destas pessoas existe certa falta de educação e a decepção exacerbada pelo banditismo oportunista que sempre existe nestes momentos para até assim, comprovar a fragilidade humana e a falta de espiritualidade.
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Numa sociedade desenvolvida deve ser comum a convivência social em ambientes requintados sem a preocupação de classes. O que conta é a apresentação, o refinamento intelectual e espiritual que qualquer pessoa pode possuir para poder ser socialmente aceite, independentemente da sua vocação profissional exercida e desde que possa arcar com as próprias despesas ou seja convidado!
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No atual século já não deverá existir por exemplo, o preconceito familiar primo pobre e primo rico. Mas simplesmente primos sem interessar a condição financeira de cada um. As interajudas familiares devem se tornar mais normais no que se refere à educação e à formação da família.
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Pois se já é constrangedor assistir e ter de conviver com as dificuldades de um vizinho, imagine-se deixar de se ajudar a uma pessoa da família ou a uma pessoa amiga. Isso Jesus nos ensina quando observamos o Seu sofrimento pelo amigo Lázaro.
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Infelizmente ainda convivemos com aquelas pessoas que nos causam medo, mas esta fase irá passar quando as futuras gerações estiverem aprimoradas no verdadeiro conhecimento da vida: Educação especializada, educação emocional, educação consciente, formação profissional, direitos humanos. Afinal o que todos queremos mesmo é viver com segurança. E sermos felizes de verdade para sempre, pelos séculos dos séculos...Amém!
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O amor pelo próximo deve estar acima de tudo. Preconceito social, racial, a idosos, doentes e a deficientes, não é procedimento humano, muito menos um procedimento inteligente e menos ainda um procedimento sapiente.
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Mas devemos ter aversão, sim, aos maus hábitos e a tudo o que foge às regras da moral e dos bons costumes, ao que pode causar constrangimento ou mal estar, prejudicar a própria vida, o próximo, a sociedade ou a vida em geral
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Devemos sim, ter muito cuidado com as escolhas e ter a consciência de que muitas amoralidades aproveitaram a abertura dada pela lei dos direitos humanos e reclamam a aceitação da sociedade, através de suas organizações constituídas legalmente.


































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É a contrafilosofia que provoca conflito moral e tenta incluir na sociedade os males da psique e do espírito humano até de forma explícita.
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Os males deste século são os reconhecíveis como antiéticos e antiestéticos.
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Estes males são adquiridos pela falta de educação emocional. Eles existem desde o mais remoto tempo e precisam ser fortemente estudados e compreendidos para que a humanidade possa chegar ao consenso do que é “normal” e assim possa assegurar um futuro mais digno para as futuras gerações.
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O que se entende por conflito moral é a compreensão incorreta das leis da moral, principalmente da moral comportamental. Como por exemplo, a exposição do processo de abordagem da prostituição em áreas públicas e os namoros escandalosos que não respeitam o direito que as famílias teem ao decoro público e se alguém reclama, logo é considerado errado e erroneamente chamado de discriminador. Neste caso, observa-se que nestes sentidos criam leis que atropelam outras leis e os brasileiros de bem ficam sem saber que rumo tomar. Decoro público é lei mas, discriminação também é lei só que não se sabe de que. E em muitos casos as leis se chocam.
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Na escola, o aluno deve ir para estudar e não para namorar. O namoro deve ter sempre o apoio e a orientação da família.
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O que se observa è que os parâmetros da moral não só se abriram mas também se inverteram. E se determinado mal existe, é porque existem pessoas que foram educadas de acordo com este mal. É a contrasistemia ou a sistemia do submundo ou o inferno de Dante.
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As crianças, que estão naquele estágio de especializar a compreensão da vida, não são respeitadas e ficam confundidas no seu aprendizado de ser. Quando chegam na adolescência apresentam comportamentos e vícios estranhos que muitas vezes a psicanálise não consegue reverter.
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As escolhas, sejam elas quais forem, devem ser vocacionais e livres. Nunca devem ser feitas através de influências ou impostas.
214.AT
Se existem pessoas que possuem determinados vícios, devem procurar lugares próprios para exercer a sua atividade viciosa. Afinal, ninguém tem nada que se intrometer nas escolhas alheias. A autodestruição também é uma opção. Só não devemos é colaborar, acobertar ou encobrir esta triste realidade, para que este sentimento não se torne comum na humanidade ou não se proliferem. Para estes problemas, existem soluções legais.
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A justiça humana, a segurança pública e a mídia colaboram com a inversão dos valores, conforme observamos diariamente nos noticiários. Isso por que também chegaram ao ponto de não saber onde estão os parâmetros da moralidade, da perversão, da higiene e até da prevenção de saúde moral e integridade física dos cidadãos. Os parâmetros da vida foram suficientemente explicados por Jesus Cristo! E são válidos até hoje, apesar dos avanços da ciência e da tecnologia.
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Algumas pessoas que são formadoras de opiniões, até já criaram um novo parâmetro da felicidade completamente de portões abertos e costumam dizer: O que interessa é ser feliz! Ora, eu pergunto: Mas e daí, existe felicidade no submundo? Ou será que o submundo também se tornou emergentemente social? Ou socialmente emergente? Ou já está suficientemente integrado na sociedade!?

























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È, porque parece que a moda dos falsos conceitos transforma sofrimento em sucesso e no que chamam de felicidade.
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Mas quando a felicidade de uma pessoa fica condicionada apenas a ela mesma, não se pode chamar de felicidade; é simplesmente algum tipo de prazer.
219.
A felicidade só existe, quando irradia energia de plenitude, alegria e comunhão de amor por toda a família, os amigos e a comunidade. Felicidade é a sensação de paz com aceitação geral. E não sensação de prazer. È um estado de alma que todos buscam, mas que nem todos alcançam por não conhecerem o caminho e não terem tido a informação do conceito correto. Nem a educação certa para alcançar a felicidade.
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A paz aceitável é a chave da liberdade da alma. E nenhuma pessoa pode ser feliz se não sentir liberdade. A liberdade de alma é a comunhão com todos. Mesmo que o outro ou os outros esteja aquém do nosso mundo pessoal, por não saber o que é felicidade.
221
Comunhão é solidariedade: Fazer o bem sem olhar a quem.
222.
Volto a insistir na observação de que deve sempre existir exemplaridade na convivência de uns para com os outros: SISTEMIA. Como todos os seres vivos, o ser humano é sistêmico por natureza.
223
Por isso, ensinemos as crianças a dizer conscientemente o SIM e o NÃO na hora certa.
224.
A lei que regula a moral pública, o direito de ir e vir com segurança da integridade moral e física, incluindo a dos sentidos e dos sentimentos; existe. Mas a educação é pouca e a sua observância é contrária e conforme os interesses dos que lidam com a lei.
225.
O conhecimento dos recursos ecológicos que deve ser adotado para a preservação do nosso planeta e consequentemente da vida sobre ele,incluindo a humana,todos nós o temos. Apesar disso, não é usado. Infelizmente as leis que regulamentem a vida são ainda muito precárias.
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A extração do petróleo, o desmatamento, a construção de grandes cidades, o desvio do curso dos rios, por exemplo, deve trazer graves prejuízos à nave espacial natural chamada Terra. Mas e quem fala disto? E quem obedece à natureza? O povo continua votando em candidatos que não oferecem planos corajosos sobre a recuperação do Planeta.
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Desde o século passado que já estamos vivendo conseqüências muito graves. Os governos de alguns países teem brincado de fazer alguma coisa. A natureza da nossa Amazônia está continuando automaticamente o processo de destruição que o homem começou. Adiar a parada instantânea do desmatamento e reflorestamento, não é por questão de economia. Mas pela simples covardia. Resta-nos educar e formar até para sobreviver!
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Os educadores de pessoas, os formadores de profissionais, os formadores de opinião e as pessoas sãs, não devem ser preconceituosos e nem discriminar seja quem for. Existem maneiras construtivas de se colocar os fatos. A missão destes é educar, formar, informar e conviver dando e sendo um bom exemplo. Procurando melhorar o futuro da humanidade!
229.
Observa-se que não é possível levar a formação para os não educados. Mas deve-se insistir na educação daqueles que não pretendem ter uma formação.
230.
A civilização do amor é a grande meta. E para que isso aconteça, precisamos de educação e formação na acepção máxima da palavra em todos os lugares e em todas as nossas comunidades.
231
A didática para os novos tempos é uma maneira especializada de estabelecer a comunicação do conhecimento na sala de aula e em intercâmbio com a família.
232
A didática para os novos tempos é adaptada ao desenvolvimento mental de cada aluno para obter o interacionismo construtivista do nosso século, que é formativo dos alunos. E através do apoio educacional da escola às famílias dos alunos, obter um melhor desempenho das classes escolares no todo, como mundo grupal ou mundo social de qualidade.

































A Didática para os novos tempos exige do professor a observância de várias fases:
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10. fase 1 ORGANIZATIVA 30’
Manter uma organização didática da matéria
Organização: a presença do comportamental no conteúdo e vice-versa
a. fazer o planejamento das aulas com antecedência
b. Elaborar planos de aula da matéria junto com a turma (cultura regional)
c. Aplicar calendário de trabalhos (ocupacional) e de notas
d. Aplicar o conteúdo dentro do horário de aula e obedecendo a agenda
e. Lembrar ao aluno o conteúdo da próxima aula
f. Fazer com que o aluno chegue em sala com o conteúdo meio pesquisado
g.Dar exemplo e exigir boas maneiras (com licença, por favor, obrigado, agradecida, perdão, desculpe, bom dia, boa tarde, receber visitas, não cortar assunto, tom da voz, limpeza e postura)
h. Não deixar sair da sala aceitando desculpas; antes do recreio
i. Colaborar na educação do fisiologismo da criança (o que, quando, o quanto e como comer ou beber prevendo as saídas da sala de aula,controlar a ansiedade da criança)
j. Estabelecer um tempo para as perguntas no final da aula
k. Não permitir aglomerações, trânsito na sala, celular ou falatórios.
l. Publicar as notas no mural “da turma” em local externo da escola.
m.Não permitir que “nota baixa” seja humilhação
n.Incentivar a “nota boa” com partilha e não com concorrência
o.Não sobrecarregar o aluno com material escolar nas mochilas. Procurar fazer todos os trabalhos escolares na própria escola e deixar diariamente o conteúdo do dia resolvido.
p.Propor outros tipos de atividades para serem realizadas fora da escola, como por exemplo, a pesquisa em grupo, em que os alunos teem a oportunidade de desenvolver amizades, conhecer lugares onde se desenvolvem profissões e trabalhos, conhecimentos interfamiliares, etc.
q. De preferência ter na sala de aula ou na biblioteca, lugares apropriados para que cada
aluno deixe guardado o seu material escolar.